A Guerra Lúdica e o Neo Orientalismo em Call Of Duty Modern Warfare (2007)
DOI:
https://doi.org/10.22409/rcc.v1i21.64117Resumo
A partir das teorias de cultura da mídia e neo-orientalismo, com um breve diálogo com as teorias pós-coloniais e marxistas, o presente artigo visa analisar as representações culturais e de violência em jogos eletrônicos de guerra moderna em Call of Duty 4: Modern Warfare (Activision, 2007) com ênfase em um estudo de modo que as ideologias neo-orientalistas são reproduzidas em jogos de guerra moderna em videogames. O presente artigo resulta de uma discussão em curso da dissertação de mestrado. Nesse sentido, para a realização deste estudo organizamos em quatro tópicos: de antemão intenciono realizar uma breve discussão sobre o contexto histórico do desenvolvimento tecnológico dos videogames; em seguida, problematizar esse desenvolvimento histórico; além de analisar a guerra lúdica como combinação do complexo entretenimento-militar como produção de representações neo-orientalistas; para concluir aplicando o referencial metodológico de Douglas Kellner (2001) para analisar contexto e conteúdo de Call of Duty 4: Modern Warfare. Com efeito, conclui-se com a seguinte hipótese: a cultura da mídia dos jogos eletrônicos de guerra lúdica estão submetidos a racionalidade militar, a econômica de mercado e a lógica neo-orientalista em discursos e representações, isto é, formas entrelaçadas e dominantes na criação de experiências visuais, textuais e sonoras nas mídias.