Tecnologias de exploração: colonialismo, cotidiano e relações de trabalho no capitalismo digital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v1i21.64470

Resumo

O presente artigo apresenta uma discussão sobre os modos de atuação do colonialismo no contexto do capitalismo digital e suas implicações sobre o cotidiano e as relações de trabalho na contemporaneidade. Por meio de uma revisão bibliográfica sobre colonialismo de dados, produção social da realidade e trabalho, indica-se que a sociedade dataficada é marcada por uma atualização permanente das ferramentas de exploração e controle de corpos e de territórios, promovendo o aprofundamento das desigualdades, do racismo e da precarização da vida. A partir de uma reflexão sobre o tempo e o espaço, construiu-se uma leitura sobre consequências dos processos de automação da vida social e da produção algorítmica de novas tecnologias de exploração.

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Biografia do Autor

Paulo Melo, Universidade Nova de Lisboa

Pesquisador integrado do Instituto de Comunicação da Universidade Nova de Lisboa (ICNOVA). Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia. E-mail: paulomelo@fcsh.unl.pt

Bruna Rocha, UFBA

Jornalista, mestra e doutoranda em Comunicação e Cultura Contemporâneas na Universidade Federal da Bahia. Pesquisadora do Centro de Estudo e Pesquisa em Análise do Discurso e Mídia (CEPAD). Co-fundadora da plataforma Semiótica Antirracista. E-mail: brunar@ufba.br

Cássio Santana, UFBA

Jornalista, mestre e doutorando em Comunicação e Cultura Contemporâneas na Universidade Federal da Bahia. Membro do Centro de Estudo e Pesquisa em Análise do Discurso e Mídia (CEPAD). Co-fundador da plataforma Semiótica Antirracista. E-mail: cassiossantana@gmail.com

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Publicado

2025-01-17