Será que ainda há tempo para mudar?

Perspectivas sobre tempo e Ensino de História no Novo Ensino Médio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/2v3bcc17

Resumo

O presente artigo investiga as concepções de tempo histórico presentes na produção textual de estudantes da 2ª série do Ensino Médio em uma escola pública estadual de Salvador (BA). A pesquisa buscou compreender como os alunos articulam as relações entre passado, presente e futuro em suas discussões e produções textuais, revelando compreensões e possibilidades de agência histórica e construção de identidades. A análise fundamentou-se nas contribuições de Jörn Rüsen (2001), especialmente no que se refere à didática da História e ao conceito de consciência histórica, além das reflexões de Reinhart Koselleck (2006) sobre o tempo histórico e suas categorias de experiência e expectativa. Também dialogamos com os estudos de Ana Maria Monteiro, que aborda as relações entre memória, identidade e práticas pedagógicas. Por fim, os resultados preliminares indicaram a presença de múltiplas percepções de tempo entre os estudantes, variando entre visões fatalistas e outras que indicam possibilidades de transformação e intervenção no presente e construção de futuros possíveis.

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Biografia do Autor

  • Daiana Junqueira Moreira, UNEB

    Licenciada e Bacharel em História pela Universidade Federal Fluminense (2020; 2021). Possui especialização em Docência e Prática de Ensino em História (2022) e Educação Especial e Inclusiva (2022). Pós-graduada em Práticas Pedagógicas para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) pelo Instituto Federal do Espírito Santo (2023). Professora efetiva da Secretaria Estadual de Educação da Bahia. Tem experiência nas áreas de pesquisa em História Agrária, Regional e Ensino de História, atuando nos seguintes temas: História do trabalho rural; Movimentos sociais no campo; Educação e Currículo.

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Publicado

2025-09-11