Entre a lógica histórica dos grupos sociais e a lógica social da História: reflexões histórico-etnográficas

Autores

  • Robson Rocha Souza Jr. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v2i4.1086

Palavras-chave:

etnografia, historiografia, memória coletiva, tradição em disputa.

Resumo

Apesar de adotarem perspectivas diametralmente opostas, a historiografia e a etnografia partem de um mesmo princípio norteador, já que ambas são ciências contextuais. Não é por acaso, portanto, que toda uma escola etnográfica – aquela inaugurada por Boas e inspirada nas reflexões de Simmel – tenha sido definida como escola histórica. Posto isso, este artigo tem como meta demonstrar a pertinência de pesquisas que busquem explorar a articulação destas duas perspectivas, sobretudo para a reflexão etnográfica, o que nos parece ser o objetivo de duas obras importantes da etnografia que versam sobre o assunto sob dois prismas distintos: “A memória coletiva” de Maurice Halbwachs e “As pequenas comunidades e a cultura camponesa”, especialmente no capítulo intitulado “A organização social da tradição” de Robert Redfield.

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Biografia do Autor

Robson Rocha Souza Jr., Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais

Sou Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora, onde tive ainda a oportunidade de participar de um intercãmbio acadêmico na Universität Passau, financiado por essa última Universidade. Atualmente sou aluno do mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade federal de Juiz de Fora, onde desenvolvo uma Dissertação na área de Antropologia.

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Publicado

2014-02-01