A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA COMO INSTRUMENTO DE REDUÇÃODE VIESES À LUZ DA ANÁLISE ECONÔMICO-COMPORTAMENTAL DO DIREITO

Autores

  • Lia de Souza Siqueira Universidade Católica de Brasília e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
  • Diaulas Costa Ribeiro Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e Professor da Universidade Católica de Brasília
  • Benjamin Miranda Tabak Universidade Católica de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcj.v4i9.185

Palavras-chave:

Segurança Pública, Políticas Públicas, Democracia / Keywords, Public Security, Public policy, Democracy/ Palabras clave, Seguridad Pública, Políticas públicas.

Resumo

Este artigo procura demonstrar que, além de um mecanismo ético-jurídico de democratização, a participação social nas políticas de segurança pública é um fator de aprimoramento dessas políticas por meio da redução de vieses de vítimas e criminosos sob a luz da Economia Comportamental. Por meio de estudo bibliográfico das obras relacionadas ao tema, aborda como estratégias consideradas bem-sucedidas pelas ciências jurídicas, como o policiamento ostensivo, policiamento comunitário e participação direta da comunidade, são lidos pela Economia Comportamental como fatores que impactam a racionalidade limitada. A participação social permite a redução do otimismo em não ser vítima de crimes e em não ser flagrado na atividade delitiva; acentua o sentimento de perda em ser vítima ou em ser punido; reforça as normas sociais, desestimulando a prática de desvios e aumentando os custos do crime; e permite uma punição mais rápida dos ofensores, reduzindo o desconto futuro do delito. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lia de Souza Siqueira, Universidade Católica de Brasília e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios

Promotora de Justiça Adjunta do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Membro Auxiliar do Núcleo de Gênero Pró-mulher e do Núcleo de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes do MPDFT. Graduada em Direito pela Universidade de São Paulo. Pós-graduada em Ordem Jurídica e Ministério Público pela Fundação Escola Superior do MPDFT. Mestranda em Direito na Universidade Católica de Brasília (UCB).

Diaulas Costa Ribeiro, Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e Professor da Universidade Católica de Brasília

Doutor em Direito, Pós-Doutor em Direito e Bioética Médica. Professor do Programa de Mestrado em Direito, do Curso de Graduação em Direito e do Curso e Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB). Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

Benjamin Miranda Tabak, Universidade Católica de Brasilia

Doutor pela Universidade de Brasília (2000). Atualmente é professor do programa de pós-graduação stricto sensu em Direito da Universidade Católica de Brasília e Consultor Legislativo do Senado Federal. Tem experiência na área de Economia e Direito, com ênfase em Regulação Financeira, Análise Econômica do Direito e Análise Econômica do Direito Comportamental. Pesquisa na área de Direito, Ciências, Instituições e Desenvolvimento com artigos científicos e livros publicados nessa área assim como em áreas correlatas. Editor-chefe da revista Economic Analysis of Law Review e editor associado de revistas especializadas nacionais e estrangeiras. Pesquisador 1c do CNPq. Revisor de projetos de fomento do CNPq e CAPES.

Referências

AGUIAR, Claudio Tenório Figueiredo. O Ministério Público e a Implantação de Políticas Públicas – dever institucional de proteção ao núcleo essencial dos direitos fundamentais. In: VILLELA, Patrícia (Org.). Ministério Público e Políticas Públicas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p. 01-22, 2009.

ALMEIDA, Gregório Assagra de. O Ministério Público como fiscal da ordem jurídica na

Constituição 1988 e no Novo CPC para o Brasil. In: GODINHO, Robson Renault; COSTA, Susana Henriques da; DIDDIER JUNIOR, Fredie (Coord.). Repercussões do Novo CPC – Ministério Público, Salvador: JusPodivm, 2015, p. 139-172.

ARRUDA NETO, Pedro Thomé de. Direito das Políticas Públicas. Belo Horizonte: Forum, 2015.

BARIFOUSE, Leonardo. Políticas públicas e efetivação dos direitos sociais. Revista Brasileira de Direito Público, Belo Horizonte, ano 13, v. 48, p. 205-237, jan.-mar. 2015.

BARREIRO, Guilherme Scodeler de Souza; FURTADO, Renata Pedretti Morais. Inserindo a judicialização no ciclo de políticas públicas. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, n. 49 (2), p. 293-314, mar.-abr. 2015.

BEATO FILHO, Cláudio C. Políticas Públicas de Segurança: equidade, eficiência e accountability. Disponível em: <http://www.ospba.org/2012/03/23/politicas-publicas-deseguranca-equidade-eficiencia-e-accountability-claudio-c-beato-f-pdf/>. Acesso em: 02 mar. 2016.

BECKER, Gary S. Crime and punishment: an economic approach. The Journal of Political Economy, Chicago, v. 76, n. 2, p. 169-217, mar.-apr. 1968.

BERGER, Luiz Marcelo; BORENSTEIN, Denis. An agent-Based simulantion of car theft: further evidence of the rational choice theory of crime. Economic Analysis of Law Review, Brasília, v. 4, n. 1, p. 103-119, jan.-jun. 2013.

BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito Administrativo e Políticas Públicas. São Paulo: Saraiva, 2002.

BUCHMANN, Willian. Ministério Público, participação social e políticas públicas. 2013.

Disponível em: <http://www.ceaf.mppr.mp.br/arquivos/File/Ministerio_Publico_Willian.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2016.

CAPPELLETTI, Mauro O acesso à Justiça como programa de reformas e método de pensamento. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 395, p. 209-224, jan.-fev. 2008.

CARMONA, Paulo Afonso Cavichioli. Violência x Cidade – o papel do direito urbanístico na violência urbana. [Brasília]: Fundação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, 2014.

CLARKE, Ronald V. Situational crime prevention. New York: Harrrow and Heston, 1997.

COELHO, Sérgio Reis; KOZICKI, Katya. O Ministério Público e as políticas públicas:

definindo a agenda ou implementando as soluções? Revista AJURIS, Porto Alegre, v. 40, n. 130, p. 373-394, jun. 2013.

COHEN, Lawrence E.; FELSON, Marcus. Social change and crime rate trends: a routine activity approach. American Sociological Review, Thousand Oaks, v. 44, p. 588-608, aug. 1979.

COMPARATO, FábioKonder. O Ministério Público na defesa dos direitos econômicos, sociais e culturais. In: CUNHA, Sérgio Sérvulo da; GRAU, Eros Roberto (Org.). Estudos de direito constitucional em homenagem a José Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, p. 6788, 2003.

COOTER, Robert D. Three effects of social norms on law: expression, deterrence, and internalization. Oregon Law Review, v. 79, n. 1, p. 01-22, 2000.

______; ULEN, Thomas. Law & Economics. 6. ed. Boston: Pearson, 2012.

CRAWFORD, Adam. Nuovi attori nel governo della sicurezza urbana e nelle politiche sull’insecurezza. Dei Dellitti e Delle Pene – Rivista di Studi Sociali, Storici e Giuridici sulla questione criminale, Milano, anno IX, n. 1-2-3, p. 253-275, jan.-dez. 2002.

DAU-SCHMIDT, Kenneth G. An economic analysis of the criminal law as a prefrerenceshaping policy. Duke Law Review, v. 1990, n. 1, p. 01-38, fev. 1990.

DIAS NETO, Theodomiro. Segurança urbana: o modelo da nova prevenção. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

DI GIOVANNI, Geraldo. As estruturas elementares das políticas públicas. Caderno de Pesquisa nº 82, Campinas: UNICAMP-NEPP, 2009.

DiIULIO JR., John J. Help wanted: economists, crime, and public policy. Journal of Economic Perspectives, v. 10, n. 1, p. 03-24, 1996.

DURANTE, Marcelo Ottoni; ZAVATARO, Bruno. Limites e desafios da evolução da gestão em segurança pública – a importância do uso de indicadores de avalição de desempenho. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 76-91, jan.-jun. 2007.

DURÃO, Susana. Patrulha e proximidade: uma etnografia da polícia em Lisboa. Coimbra: Almedina, 2008.

DUṦEK, Libor. Time to punishment: The effects of a shorter criminal procedure on crime rates. International Review of Law and Economics, 2014, Cambridge. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/journal/01448188/37>. Acesso em: 10 set. 2015.

EARNHART, Dietrich H.; GLICKSMAN, Robert, L. Coercive vs. Cooperative enforcement: effect of enforcement approach on environmental management. International Review of Law and Economics, n. 42, p. 135-146, 2015.

ENGEL, Christiph, et al. First impressions are more important than early intervention:

qualifying broken windows theory in the lab. International Review of Law and Economics, n. 37, p. 126-136, 2014.

FABRETTI, Humberto Barrionuevo. Segurança Pública – fundamentos jurídicos para uma abordagem constitucional. São Paulo: Atlas, 2014.

FERNANDES, Arinda; BERSAN, Ricardo Resende. Segurança cidadã: a aplicação da ideologia da nova defesa social nas políticas públicas de proteção social. Ciências Penais – Revista da Associação Brasileira de Professores de Ciências Penais, [S.l.], ano 9, v. 16, p. 15-37, jan.-jun. 2012.

FERRER, Flávia. O Direito à Segurança. In: GARCIA, Emerson (Coord.). A efetividade dos direitos sociais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.

FILOCRE, Lincoln D’Aquino. Direito de Segurança Pública: limites jurídicos para políticas de segurança pública. Coimbra: Almedina, 2010.

FONTE, Felipe de Melo. Políticas Públicas e Direitos Fundamentais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

FOX, Craig R.; SITKIN, Sim B. Bridging the divide between behavioral science and policy. Behavioral science and policy, v. 1, n. 1, p. 01-12, 2015.

FRISCHEISEN, Luiza Cristina Fonseca. Políticas Públicas: a responsabilidade do administrador e do Ministério Público. São Paulo: Max Limonad, 2000.

GALBIATI, Roberto; VERTOVA, Pietro. How laws affect behavior: Obligations, incentives and cooperative behavior. International Review of Law and Economics, Cambridge, n. 38, p. 48-57, mar. 2014.

GAROUPA, Nuno. An economic analysis of criminal law.2003. Disponível em:

<http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/Garoupa_criminalaw01.pdf>. Acesso em: 15 set. 2015.

______. Behavioral Economic Analysis of Crime: a critical review. European Journal of Law and Economics, [S.l.], n. 15-1, p. 05-14, jan. 2003.

GICO JR., Ivo. Introdução ao Direito e Economia. In: TIMM, Luciano Benetti. Direito e Economia no Brasil. São Paulo: Atlas, 2012. p. 01-33.

GOULART, Marcelo Pedroso. Elementos para uma teoria geral do Ministério Público.Belo Horizonte: Arraes, 2013.

HAYDEN, Grant M.; ELLIS, Stephen E. Law and Economics after Behavioral Economics. Kansas Law Review, v. 55, p. 629-675, 2007.

HOPE, Tim. La riduzione dela criminalità, la sicureza locale e la nuova filosofia del management pubblico. Dei Dellitti e Delle Pene – Rivista di Studi Sociali, Storici e Giuridici sulla questione criminale, Milano, anno IX, n. 1-2-3, p. 207-229, gen.-dec. 2002.

______. What’s what? Evaluating the mechanisms of crime reduction projects. Journal of Police Studies, n. 25, jan. 2012.

LISTOKIN, Yair. Crime and (with a lag) Punishment: Equitable Sentencing and the

Implications of.Yale Law School Legal Scholarship Repository. Faculty Scholarship Series. Paper 552. 2007. Disponível em:<http://digitalcommons.law.yale.edu/fss_papers/552>. Acesso em: 10 set. 2015.

JESUS, Damásio Evangelista. Segurança Pública: diagnóstico, prevenção – o panorama da criminalidade a partir da realidade da cidade de São Paulo – Brasil. In: LEAL, César Barros; PIEDADE JÚNIOR, Heitor. A violência multifacetada – estudos sobre a violência e a segurança pública. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. p. 41-80.

JOLLS, Christine; SUNSTEIN, Cass R. Debiasing trough law. Journal of Legal Studies, v. 35, p. 199-241, jan. 2006.

______; ______; THALER, Richard. A behavioral approach to law and economics. Stanford Review, v. 50, p. 1471-1550, may 1998.

KAPELIUSHNIKOV, Rostislav. Behavioral economics and the “new” paternalism. Russian Journal of Economics, Moscou, n. 1, p. 81-107, 2015.

KELLING, George L.; COLES, Catherine M. Fixing broken windows – restoring order and reducing crime in our communities. New York: Touchstone, 1997.

LIPSKY, Michael. Los empleados de base en la elaboración de políticas públicas. In:

BRUGUÉ, Quim; SUBIRATS, Joan. Lecturas de gestión pública. Madrid: MAP, 1996. p. 281-297.

McADAMS, Richard H.; ULEN, Thomas S. Behavioral criminal law and economics.

University of Illinois Law and Economics Research Paper nº LE0-8-035, nov. 2008.

Disponível em: <http://www.law.uchicago.edu/files/files/244-440.pdf>. Acesso em: 03 jun. 2016.

MENEGUIN, Fernando B.; ÁVILA, Flávia. A economia comportamental aplicada a políticas públicas. In: ÁVILA, Flávia; BIANCHI, Ana Maria (Org.). Guia de Economia

Comportamental e Experimental. São Paulo: EconomiaComportamental.org, 2015. p. 209219.

MUNGAN, Murat C.; KLICK, Jonathan. Identifying Criminals’ Risk Preferences.

Pennsylvania Law School Legal Scholarship Repository. Faculty Scholarship Series. Paper 1534. 2015. Disponível em: <http://scholarship.law.upenn.edu/faculty_scholarship/1534>. Acesso em: 15 set. 2015.

OLIVEIRA, José Ferreira de. As políticas de segurança e os modelos de policiamento – a emergência do policiamento de proximidade. Lisboa: Almedina, 2006.

OLIVEIRA, Luciano Moreira de. O Ministério Público brasileiro e a implementação de políticas públicas. Revista de Informação Legislativa, Brasília, ano 50, n. 198, p. 225-240, abr.-jun. 2013.

PEARCE, Jenny. Collective action or public participation? Complementary or contradictory democratization strategies in Latin America? Malden-MA, Bulletin of Latin American Research, v. 23, n. 4, p. 483-504, 2004.

PERUZZOTTI, Enrique. La politica de accountability social en America Latina. Argentina, Disponível em: <http://controlatugobierno.com/archivos/bibliografia/peruzzottiaccountability .pdf>. Acessoem: 15 maio 2016.

POLINSKY, A. Mitchell; SHAVELL, Steven. The fairness of sanctions: some implications for optimal enforcement policy. American Law and Economics Review, v. 2, n. 2, p. 223-237, 2000.

POSNER, Eric A. Law and Social Norms. [Cambridge]: Harvard University Press, 2002.

POSNER, Richard A. Economic Analysis of Law. 8. ed. New York: Aspen Publishers, 2011.

______; ARNOLD, Carla. Direito e Econonomia no Common Law, Civil Law e Nações em Desenvolvimento. Revista da Faculdade de Direito UniRitter, n. 10, p. 119-136, 2009.

RODRIGUES, Geisa de Assis. Ação civil pública e termo de ajustamento de conduta – teoria e prática. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

RODRIGUES, João Gaspar. Segurança Pública e comunidade: alternativas à crise. Porto Alegre: S. A. Fabris, 2009.

ROMAN, John; FARRELL, Graham. Cost-benefit analysis for crime prevention: opportunity costs, routine savings ad crime externalities. Crime Prevention Studies, New York, v. 14, p. 53-92, 2002.

SABADELL, Ana Lucia. “Segurança Pública”, prevenção e movimento feminista: uma aproximação ao caso alemão. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, ano 8, n. 29, p. 53-67, jan.-mar. 2000.

SAPORI, Luís Flávio. Segurança pública no Brasil: desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

SELMINI. Rossella. I “nuovi” strumenti delle politiche di sicurezza. Dei Dellitti e Delle Pene – Rivista di Studi Sociali, Storici e Giuridici sulla questione criminale, Milano, anno IX, n. 1-2-3, p. 177-190, gen.-dec. 2002.

SILVA, Jorge da. Controle da Criminalidade e Segurança Pública na nova ordem constitucional. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

SIMUNDZA, Daniel. Criminal registries, community notification, and optimal avoidance. International Review of Law and Economics, n. 39, p. 73-82, 2014.

SIQUEIRA, Lia de Souza; TABAK, Benjamim Miranda; AGUIAR, Julio Cesar. A rede de proteção à mulher vítima de violência doméstica: uma visão econômica de sua articulação pelo Ministério Público. In: TABAK, Benjamin Miranda; AGUIAR, Julio Cesar de (Org.). O Ministério Público e os desafios do século XXI: uma abordagem juseconômica. Curitiba: Editora CRV, 2015. p. 185-217.

SMULOVITZ, Catalina. Judicialización y Accountability Social en Argentina. In: XXII

International Conference de la Latin American Studies Association, 2001, Washington.

Disponível em: <http://lasa.international.pitt.edu/Lasa2001/SmulovitzCatalina.pdf>. Acesso: 10 maio 2016.

SOUZA, João Paulo Moreira de Carvalho; CUNHA, Maria Silva da. Evidências sobre a vitimização no Brasil: uma análise econométrica. Economic Analysis of Law Review, Brasília, v. 6, n. 2, p. 206-227, jul.-dez. 2015.

SUXBERGER, Antonio Henrique Graciano. Democracia na gestão de segurança pública. Revista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Brasília, n. 4, p. 331-377, 2010.

______. Ministério Público e Política Criminal: uma segurança pública compromissada com os direitos humanos. Curitiba: Juruá, 2010.

TABAK, Benjamin Miranda. A Análise Econômica do Direito, Proposições Legislativas e Políticas Públicas. Revista de Informação Legislativa, Brasília, n. 205, ano 52, p. 321-345, jan.-mar. 2015.

VALENTE, Manuel Monteiro Guedes. Teoria Geral do Direito Policial. 4. ed. Coimbra: Almedina, 2014.

VIANNA, Luiz Werneck, et. al. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil.

ed. Rio de Janeiro: Revan, 2014.

WINDEN, Frans Van; ASH, Elliott. On the Behavioral Economics of Crime. Review of Law & Economics, Amsterdam, 8:1, p. 181-213, 2012.

ZACKSESKI, Cristina Maria; GOMES, Patrick Mariano. O que é ordem pública no sistema de justiça criminal brasileiro? Revista Brasileira de Segurança Pública, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 208-125, fev.-mar. 2016.

Downloads

Publicado

2017-12-09 — Atualizado em 2021-03-31

Versões