Revista Enfil
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<p>A <em>Revista Enfil</em> é uma publicação científica semestral do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia Política e Educação – NuFiPE, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense – UFF. Publicamos pesquisas diversas no campo da Educação Popular, estudos críticos sobre trabalho, capitalismo e emancipação humana, assim como a relação entre trabalho e educação. Contatos: revistaenfil@gmail.com </p> <p><strong>ISSN:</strong> 2317-6628</p> <p><strong>Qualis B2</strong></p>ENFIlpt-BRRevista Enfil2317-6628<p>A Revista En_fil aceita manuscritos originais em português, italiano, espanhol e inglês. Se o manuscrito original for redigido em língua estrangeira, ele deve ser acompanhado da versão em português.</p><p> </p><p>A Revista En_fil não cobra taxas referentes à submissão, à avaliação ou à publicação de artigos. Oferece acesso livre, gratuito e imediato a todos os leitores, independentemente de cadastramento no site.</p><p> </p>A EXPRESSÃO CULTURAL DO JONGO: A (DE)COLONIALIDADE COMO PROCESSO PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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<p>Este artigo decorre da pesquisa realizada pela autora junto ao Grupo de Estudos e Práticas Musicais – GEPMU/UENF - grupo interdisciplinar de pesquisa que se propõe a investigar as expressões musicais e artísticas presentes na cultura brasileira, sob a orientação do Prof. Dr. Giovane do Nascimento, sediado na UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro) no município de Campos dos Goytacazes, assim como, no IFF (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense), onde a autora atuou como docente, com a participação de, Neusimar da Hora, licenciada em teatro pelo IFF, atriz e Mestre Jongueira. Esse estudo encontra-se dividido em duas partes: a primeira apresenta uma revisão bibliográfica sobre a temática diaspórica no contexto do debate sobre decolonialidade; e, na segunda, a manifestação do Jongo, expressão cultural africana com forte presença em nosso município, como forma de resistência aos efeitos deixados pelo processo de colonização no Brasil, tendo como principal referência as Rodas de Jongo do Núcleo de Arte e Cultura de Campos (NACC), e a sua contribuição como processo de inclusão da cultura afrodescendente na educação local. <strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Decolonialismo. Jongo. Educação inclusiva </p>ELISABETH DA ROCHA
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2022-09-172022-09-1715112A PRODUÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO NA TELENOVELAS DA REDE GLOBO
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<p>O objetivo do artigo é o de examinar a produção social da educação nas telenovelas produzidas pela Rede Globo de Televisão, a partir da análise do discurso televisivo, identificando as concepções educacionais representadas nos artefatos culturais. Busca-se problematizar a centralidade dos fenômenos culturais no capitalismo tardio, a partir dos pressupostos teórico-metodológicos do materialismo histórico-dialético. Consideramos que as telenovelas da Rede Globo de Televisão compõem um elemento de fundamental importância estratégica para a legitimação do <em>télos<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><strong>[1]</strong></a> </em>pedagógico empresarial.</p> <p> </p> <p> </p>Renata Maldonado da Silva
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2022-09-172022-09-17151328COVID-19 E GESTÃO EDUCACIONAL
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<p>O artigo em questão tem como objetivo refletir sobre as alternativas educacionais adotadas pela rede de ensino municipal da cidade do Rio de Janeiro com o início e avanço da pandemia de coronavírus no ano de 2020. Para tanto, o presente estudo recorre a uma breve contextualização a nível nacional, a fim de situar o leitor quanto à falta de padronização nas estratégias a serem implementadas pelas redes de ensino estaduais, municipais e federais, as quais resultaram na diversificação de condutas e na ruptura nos calendários pedagógicos das instituições brasileiras. Ao esclarecer a perspectiva adotada pelas escolas públicas cariocas, optou-se pela divisão da análise em dois momentos distintos, considerando de forma inicial o contexto educacional do primeiro ano de pandemia e, posteriormente, os desdobramentos e estratégias planejadas pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME/RJ) para o período subsequente, que resultaram na adoção do sistema de <em>continuum </em>curricular 2020-2021. Dessa forma, por meio de análise aos documentos orientadores e medidas oficialmente implementadas pela SME/RJ, este artigo científico se propõe a realizar uma análise crítica a respeito das alternativas fornecidas para o atendimento remoto ou híbrido durante os dois anos mais críticos de pandemia de COVID-19, buscando compreender suas potencialidades e obstáculos à concretização. <br><strong>Palavras-chave: </strong><em>Continuum </em>curricular; educação e pandemia; ensino à distância e COVID-19; gestão pública educacional.</p>Brenda RamalhoValéria Ramalho
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2022-09-172022-09-17152940OFICINA DE JOGOS TEATRAIS
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<p><strong> </strong><span style="font-weight: 400;">Este ensaio se propõe a narrar experiências a partir de uma oficina de jogos teatrais para aprender-ensinar. Partindo das reflexões tecidas por </span><em><span style="font-weight: 400;">professoraspesquisadoras</span></em><span style="font-weight: 400;"> do campo dos estudos com os cotidianos, refletimos acerca das vivências no curso, das possibilidades dos corpos das professoras em uma aula e sobre a prática dos jogos teatrais em um curso popular. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave: </strong>Jogos teatrais; Experiência; Cotidianos; Formação de professores.</span></p>Luísa Valença ReisJulia Gurgel do Amaral Freire de CarvalhoBeatriz Martins de Souza
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2022-09-172022-09-17154153O MOVIMENTO E A ATUALIDADE
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<p>O artigo tem como afinco analisar o movimento feminista negro no Brasil com a sua estruturação e realizações no século XXI. O estudo parte do reconhecimento de suas antecessoras, Lélia Gonzalez (2018) e Beatriz Nascimento (2018) com pontuações importantes sobre o movimento. Esta luta é mantida com Luiza Bairros (2000) e as posições de Vanda Barreto (2021) ao seu contexto. Djamila Ribeiro (2018 e 2019) em dialogo com a militante Sueli Carneiro (2005 e 2020) demonstra seus pontos para um feminismo negro no Brasil no século XXI – não desconsiderando o trajeto de suas antecessoras em dialogo consigo.</p>Fernando Santos Barbosa
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2022-09-172022-09-17155467PATRIMÔNIO ARTÍSTICO, IDEOLOGIA E DOMINAÇÃO
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<p>O artigo aborda as relações sociais no campo da arte, especialmente as articulações entre a formação estético-cultural da sociedade, a ideologia e o projeto teleológico educacional burguês. Sua referência metodológica é a ontologia crítica e seu objeto de estudo são as ideias que conformam o acervo público de artes plásticas do Museu Nacional de Belas Artes sediado na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo é estabelecer um conhecimento crítico sobre o processo histórico de legitimação e institucionalização dos valores estéticos e artísticos utilizados ao longo do tempo na formação daquele acervo.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Patrimônio artístico; Sistema de arte; Educação estético-cultural; Brasil.</p> <p> </p>Ronaldo Rosas Reis
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2022-09-172022-09-17156892UM RELATO SOBRE RESISTÊNCIAS (ANTI)RACISTAS E CULTURA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
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<p>O texto a seguir configura-se como relato sobre duas atividades ocorridas em uma escola pública da rede federal de ensino básico do Rio de Janeiro. A primeira foi o evento de abertura do ano acadêmico de 2014, que contou com a aula magna do professor Dr. Kabengele Munanga – autor de diversas obras sobre relações raciais no país. A segunda que, de certa forma contrariava os objetivos da primeira atividade, foi um projeto de literatura para as crianças de um <em>campus</em> da instituição que tinha como obra central “As aventuras de Pedrinho”, de Monteiro Lobato. Foi possível perceber que a palestra ministrada não teve o impacto esperado pelo grupo comprometido com uma educação antirracista na instituição, gerando um arrefecimento do entusiasmo gerado no início do ano letivo de 2014. O objetivo deste relato de experiência é reunir algumas análises sobre os fatos que vão ocorrendo entre as duas atividades citadas, corroborando para a compreensão de como o racismo opera mesmo na tentativa aparente de combatê-lo.</p>Alessandra Pio
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2022-09-172022-09-171593107ENTREVISTA REVISTA ENFIL ESPAÇO BARRICADA (CENTRO CULTURAL FERNANDO CALADO)
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Luiz Augusto de Oliveira Gomes
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2022-09-172022-09-1715108112