Potencial da geração distribuída e seu impacto na redução de emissões de CO2: Estudo de uma micro usina fotovoltaica conectada à rede de energia elétrica
DOI:
https://doi.org/10.22409/engevista.v21i2.27299Resumo
O crescimento da geração distribuída no Brasil nos últimos, principalmente a energia fotovoltaica, é visto como um forte aliado as políticas de implantação de tecnologias sustentáveis e redução de emissões de gases de efeito estufa. Diante disso, este trabalho compreende um estudo de caso de uma unidade consumidora com usina fotovoltaica conectada à rede de energia elétrica, localizada no município de Cuiabá-MT, Brasil. O objetivo geral do trabalho é quantificar o nível de emissão de dióxido de carbono dessa unidade consumidora a partir da medição de energia elétrica gerada e consumida. Além do mais, tem por objetivo específico comparar o nível de emissão de dióxido de carbono dessa unidade consumidora com e sem a operação da usina. A metodologia de cálculo de emissões de dióxido de carbono é aquela apresentada pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, conhecido como método Bottom-up. Os resultados foram expressos em quilogramas de emissão de dióxido de carbono para um mês de medição de energia elétrica. O estudo inferiu que o nível de emissão da unidade consumidora com a usina operando combinado com o consumo de energia elétrica da concessionária foi de 183,38 kgCO2 e se a unidade consumidora consumisse apenas energia elétrica da concessionária o nível de emissão seria de 269,89 kgCO2. As discussões propostas neste artigo podem servir de subsídios aos órgãos públicos, empresas e à sociedade no que diz respeito ao uso de tecnologia sustentável e seu nível de emissão de gases de efeito estufa.
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Referências
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