PROGRAMA DO PROÁLCOOL E O ETANOL NO BRASIL

Autores

  • Ednilton Tavares de Andrade
  • Sergio Roberto Garcia de Carvalho
  • Lucas Fernandes de Souza

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v11i2.236

Resumo

O álcool da cana-de-açúcar, produzido pelo Brasil tem se mostrado grande potencial de contribuição para amenizar a crise energética em que mergulhamos e que é efeito direto da poluição causada pelos combustíveis fósseis, que viraram os grandes vilões para a sobrevivência da humanidade. Bem como a crescente demanda por combustíveis de fontes renováveis. O Programa Nacional do Álcool (Proálcool) não foi a primeira experiência brasileira em produzir álcool para ser utilizado em veículos, porém, a estabilização do preço do barril de petróleo e os problemas enfrentados pelos usinas como falta de gerencia e a retirada dos subsídios levou um grande número delas a quebrar, interrompendo, assim, este programa. É notório porém, que a produção de álcool e açúcar não foi totalmente interrompida pois muitas usinas permaneceram fornecendo álcool para os veículos que ainda rodavam com esse combustível. Agora, com a necessidade de redução imediata da emissão de gases de efeito estufa, produzido em grande escala pelos combustíveis fósseis, os biocombustíveis surgem como solução e assim o álcool brasileiro volta à cena. O álcool produzido no Brasil contém 370% mais energia do que gasta para a sua obtenção. Um altíssimo custo benefício em comparação com o álcool produzido de milho, pelos USA, que produz em energia apenas 10% a mais do que gasta (BARROS, 2007). Os biocombustíveis liderados pelo biodiesel e o álcool passam a ser um importante passo para a mudança na matriz energética mundial.

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Publicado

2010-02-02

Edição

Seção

Artigos