ESTUDO DE CONFIABILIDADE DE VIGAS DE CONCRETO PROTENDIDO

Autores

  • Rafael Gonzales Rocha Universidade Federal do Rio Grande
  • Mauro de Vasconcellos Real Universidade Federal do Rio Grande
  • Márcio Wrague Moura Universidade Federal do Rio Grande

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v17i4.661

Resumo

O objetivo do presente trabalho é avaliar a confiabilidade estrutural nos projetos de vigas portuárias de concreto protendido, conforme os critérios da NBR 6118/2014. O estudo é aplicado ao projeto de vigas protendidas de estruturas portuárias, devido à necessidade de se verificar a influência da variação dos parâmetros de projeto sobre a segurança da estrutura. Será verificada a confiabilidade em relação ao estado limite último de flexão. Inicialmente desenvolveu-se um modelo para análise de estruturas portuárias de concreto, aplicável a seções transversais retangulares e “T”, tal modelo foi validado confrontando os resultados obtidos com dados experimentais pré-existentes. Posteriormente procedeu-se a avaliação da probabilidade de falha segundo o método de confiabilidade de primeira ordem (FORM – First Order Reliability Method). Para avaliação da confiabilidade utilizam-se rotinas computacionais com base nos estudos de Low e Tang (2008). Depois de calculado o índice de confiabilidade foram realizados estudos paramétricos com vistas a observar a variação deste frente a três variáveis aleatórias: resistência característica a compressão do concreto; resistência característica de ruptura por tração da armadura ativa; relação entre carga permanente e carga variável. Este estudo permite estimar a sensibilidade do projeto em relação às variáveis aleatórias consideradas no modelo. Em função dos dados observados se verificou que a maior variação no índice de confiabilidade ocorreu frente à variação da relação entre carga permanente e carga total, porém, destaca-se a importância da analise conjunta das variáveis envolvidas no processo, bem como a relevância de uma análise detalhada da confiabilidade frente à variação da resistência característica de ruptura a tração da armadura ativa.

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Publicado

2015-09-24

Edição

Seção

Artigos