AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE CR(III) EMPREGANDO O PSEUDOCAULE DA BANANEIRA (MUSA PARADISIACA) COMO BIOSSORVENTE

Autores

  • Rui de Góes Casqueira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Aldavilma Cardoso Lima Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v18i1.716

Resumo

A banana (Musa sp.) é a fruta mais comercializada no mundo, e devido a sua forma peculiar de cultivo, os pseudocaules são desperdiçados. Aproximadamente 70% da composição dos “falsos caules” é formada por lignina, celulose e hemicelulose, que possuem sítios adsortivos, como carboxila, carbonila e hidroxila, capazes de participarem vários mecanismos envolvidos na biossorção. O objetivo deste trabalho é avaliar a remoção de Cr(III), contaminante presente no efluente de galvanoplastia industrial, empregando o pseudocaule da bananeira (Musa paradisiaca) como biossorvente. Foram realizadas as caracterizações de ambas as amostras da biomassa: pseudocaule in natura e o pseudocaule que recebeu tratamento térmico, sendo mantido em imersão em água no ponto de ebulição por uma hora. O ponto de carga neutra, pHzpc, obtido foi 5,7, para ambas as amostras. Através da análise com F.T.I.R., não foi observada diferenças entre os grupos funcionais orgânicos presentes nas biomassas. O planejamento experimental adotado para esse trabalho foi um Planejamento Fatorial Completo. As variáveis avaliadas foram pH do meio, concentração inicial do metal e a massa de biossorvente acrescida, todas se apresentaram significativas. A amostra do pseudocaule tratado apresentou-se como melhor biossorvente, frente ao in natura. Os modelos de isotermas de Langmuir e Freundlich foram testados para a biossorção. A equação que melhor modelou os experimentos foi a de Langmuir. 

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Publicado

2016-07-27

Edição

Seção

Artigos