OTIMIZAÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DA SECAGEM DO CRAMBE EM UM SECADOR DE LEITO FIXO

Autores

  • Kamila Cavalcante de Oliveira Unioeste
  • Edson Antonio da Silva Unioeste
  • Gracielle Johann UTFPR
  • Fernando Palú Unioeste

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v19i5.992

Resumo

O crambe possui diversas aplicações industriais e, por isso, sua presença no âmbito industrial está cada vez mais evidente. Para aproveitá-lo melhor, realiza-se a sua secagem, de modo a não comprometer a estabilidade e qualidade do produto final. Além da necessidade de se representar de forma adequada o processo de secagem, existe uma preocupação com o consumo energético do mesmo. Sendo assim, o estudo da eficiência energética pode auxiliar na escolha das melhores condições operacionais de forma a reduzir os gastos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi realizar a otimização da eficiência energética do processo de secagem do crambe em um secador horizontal, representando-o por meio do modelo de dupla resistência à transferência de massa. As variáveis escolhidas para realizar a otimização foram a temperatura e velocidade do ar de secagem e o método de otimização empregado foi o CDOS. Foram modificadas as condições iniciais e os critérios de eficiência energética para avaliar o comportamento da mesma. As mesmas condições ótimas de secagem foram encontradas, as quais foram as menores temperatura e velocidade do ar de secagem, e, de maneira geral, ao aumentar as dimensões do leito e umidade inicial, a eficiência energética foi maior. Além disso, verificou-se que o aumento da temperatura do ar impactou em uma redução do tempo de secagem e ao aumentar a umidade inicial do grão, maior foi o tempo de secagem. Na aplicação do critério de desejabilidade, notou-se que a condição ótima de secagem é dependente do objetivo pretendido no processo, podendo ser tanto um tempo total de secagem menor como um consumo energético reduzido.

 

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Biografia do Autor

Kamila Cavalcante de Oliveira, Unioeste

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2016) e Técnico em Química integrado ao ensino médio pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2011).

Edson Antonio da Silva, Unioeste

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (1992), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (1995) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Atualmente é professor associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Operações de Separação e Mistura, atuando principalmente nos seguintes temas: biossorção, adsorção, troca iônica, secagem e extração supercrítica. Docente permanente dos Programas de Pós-graduação em Engenharia Química e Bioenergia da Unioste.

Gracielle Johann, UTFPR

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, mestrado e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá, e Especialização em Direito Ambiental e Urbanístico pela Universidade Anhangera. Atualmente é Professora Adjunta na Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Fernando Palú, Unioeste

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (1992), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (1995) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Atualmente é Professor Associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Processos Industriais de Engenharia Química. Atuando principalmente nos seguintes temas: DMC, Absorção, Controle preditivo, Otimização. 

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Publicado

2017-12-04

Edição

Seção

Artigos