Valorização dos resíduos do processamento da Nóz pecã (Carya illinoensis) como adsorvente dos corantes azul de metileno e violeta cristal

Autores

  • Guilherme Dotto UFSM
  • Jordana Georgin UFSM
  • Bianca Silva Marques UFSM
  • Daniel Allasia Piccilli UFSM

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v19i5.993

Resumo

Neste trabalho a casca de nóz pecã foi utilizada como adsorvente alternativo dos corantes azul de metileno (AM) e violeta cristal (VC), como uma forma de valorizar os resíduos do processamento de nóz. O adsorvente foi preparado a partir da casca de nóz e caracterizado. Foram estudados os efeitos da dosagem de adsorvente e do pH na adsorção dos corantes. Além disso, foram realizados estudos cinéticos e de equilíbrio de adsorção. Por fim, nas melhores condições, o adsorvente foi aplicado no tratamento de um efluente têxtil simulado idêntico ao real. Os melhores resultados foram obtidos com dosagem de adsorvente de 0,5 g L-1 (VC) ou 2,0 g L-1 (AM) e pH 2. O modelo cinético de pseudo-primeira ordem foi o mais apropriado para representar os dados experimentais, sendo o equilíbrio atingido em cerca de 20 min. O equilíbrio foi representado adequadamente pelo modelo de Sips. Os testes em efluente real revelaram um percentual de remoção de 65% dos corantes. Estes resultados indicam que o uso das cascas de nós pecã como adsorvente pode ser uma alternativa para valorizar estes resíduos.

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Publicado

2017-12-04

Edição

Seção

Artigos