Ensaios

Volume 20 - Completo

2024-08-06T04:23:26+00:00

Primeiras páginas

2024-08-06T03:50:20+00:00

As formas da escravidão

2020-12-21T20:18:39+00:00

Arte é luta

2021-04-30T13:59:57+00:00

[Autossabotagem]

2021-05-13T12:31:40+00:00

Como Pensam os ‘Nativos’

2022-12-12T14:17:12+00:00

Uma empreitada tateante

2022-05-12T16:06:50+00:00

Relato de experiência da Revista Sociologias Plurais a respeito do IV Fórum de Revistas Digitais de Discentes em Ciências Sociais.

A produção do Outro dentro e além das fronteiras

2021-11-26T21:10:58+00:00

A modernidade se fundamenta na dicotomia entre “bárbaros” e “civilizados”. Este é um dos pontos centrais para a compreensão da diferenciação do árabe enquanto Outro do europeu na perspectiva do sociólogo palestino Edward Said. Nesse sentido, este ensaio tem como objetivo discutir como essa oposição específica se alinha a um duplo movimento: interno às fronteiras nacionais do Ocidente, produzindo o árabe ou muçulmano, enquanto novo inimigo público, e externo às fronteiras nacionais, dando substância às intervenções internacionais que visariam proteger os direitos humanos ameaçados pelo Islã. Para isso, serão mobilizados argumentos teóricos de autores como Judith Butler e Erving Goffman, bem como cenas de embates contemporâneos que expõem a tensão originada por determinadas concepções do multiculturalismo.

A influência das elites na manutenção das desigualdades sociais no Brasil

2022-05-11T13:28:08+00:00

O presente artigo tem como objetivo central analisar brevemente a trajetória das desigualdades sociais brasileiras, pensadas a partir de sua construção histórica e seu processo de naturalização por mecanismos de poder derivados da colonização do Brasil, levando em conta a perspectiva da dominação das elites e as formas com as quais essa classe conseguiu manter seus privilégios e a manutenção de uma estrutura social favorável aos seus interesses. A partir das obras Elite do atraso, de Jessé Souza, Revolução Burguesa no Brasil, de Florestan Fernandes e Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro, realizou-se uma revisão e elucidação de fatos históricos e dos aspectos sociais envolvidos na temática para apresentar o contexto que evidencia a relação direta entre o poder das elites e a manutenção das desigualdades sociais.

Muito mais do que uma esposa

2023-08-29T17:09:35+00:00

O presente texto traz um breve panorama da trajetória de vida-obra da antropóloga Berta Ribeiro, companheira de Darcy Ribeiro. Através da análise teórico metodológica de sua obra, aponta semelhanças e diferenças entre a produção antropológica de Berta e Darcy, bem como traz uma breve análise dos trabalhos feitos em coautoria pelos antropólogos: o livro Arte Plumária dos Índios Ka’apor e a coletânea Suma Etnológica Brasileira.

A discussão de ética e compromisso etnográfico na obra de Taniele Cristina Rui com usuários de crack em São Paulo e Campinas

2021-12-18T17:03:28+00:00

O intuito deste trabalho é refletir acerca de questões de segurança e ética no trabalho etnográfico a partir da pesquisa e dos relatos de campo de Taniele Cristina Rui. A pesquisa de Rui se deu em espaços de comercialização e uso de crack nas cidades de São Paulo e de Campinas e sua obra relata as decisões que uma antropóloga precisa tomar para frequentá-los. A partir da discussão travada entre a autora, Robert Emerson, Susana de Matos Viegas, José Mapril e Luis Roberto Cardoso Oliveira, busco salientar a extrema relevância do tópico para que outros antropólogos e cientistas sociais busquem soluções de entrada e permanência em campo, considerando princípios éticos, legais e de segurança para todos.

Aprender a Empreender

2022-08-02T19:52:14+00:00

O artigo pretende demonstrar, através do materialismo dialético histórico, como o projeto hegemônico de educação brasileiro configurado pós-2016 se integra às necessidades do capitalismo de acumulação flexível na contemporaneidade. Com o objetivo de atrair atenção para o tema, o trabalho aponta as incoerências nos elementos da reestruturação das políticas educacionais no Brasil desde os anos 1990, com desdobramentos para o que tem sido as políticas voltadas ao novo Ensino Médio. E, por fim, reconhece o caráter desumanizador da ideia do empreendedorismo em um contexto de crise econômica e desemprego estrutural.

Violência, autoritarismo e memórias na Literatura Brasileira

2021-10-15T21:34:48+00:00

Diversos são os modos construídos pela crítica literária para analisar e interpretar a literatura e a sociedade brasileira e global. No entanto, a articulação explícita com a questão da violência é, até então, uma grata novidade para este campo. Não se trata, desse modo, de um tema que subsume a totalidade das obras literárias brasileiras. Longe disso, trata-se de um tema transversal, mas encoberto, subentendido, ou quando presente, naturalizado e normalizado como efeito necessário. É nessa seara que a violência pode ser percebida em suas singularidades: a melancolia, o trauma, a memória, o esquecimento, o autoritarismo, a linguagem, os direitos humanos, o nacionalismo, o exílio e a tortura.

Quais os limites da racionalidade na relação das Instituições Públicas com os cidadãos em países do Sul Global?

2021-09-29T11:20:52+00:00

Resenha do livro: MOISÉS, José Álvaro (org.). Democracia e Confiança: Por que os Cidadãos Desconfiam das Instituições Públicas?. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010.

A montanha a se escalar

2021-09-28T19:26:14+00:00

Neste ensaio será trabalhado a relação de artistas musicais da corrente dominante com seu público a partir de Mito do Sísifo de Albert Camus, com auxílio dos conceitos de fetichismo de mercadoria de Karl Marx, e de fantasmagoria e aura trabalhada por Walter Benjamin. Ao abordar o tema desta maneira, observei sua complexidade e trabalho nesta peça uma crítica à indústria musical e ao capitalismo. Utilizarei de várias outras obras como, por exemplo, Um Esboço para uma teoria geral da magia de Marcel Mauss e O Peso e a Graça de Simone Weil para complementar esse pensamento.

Os Papangus de Beberibe

2021-06-14T21:18:53+00:00

Os Papangus é uma manifestação que acontece em vários lugares do Nordeste brasileiro, famosos são os papangus de Bezerros em Pernambuco. Em Beberibe, Litoral Leste do Ceará, essa manifestação acontece no distrito de Sucatinga, que abriga várias comunidades que têm marcado no seu calendário a brincadeira. Este ensaio tem como objetivo debater sobre a figura do Papangu dentro do contexto da Semana Santa em Beberibe, junto a isso analisar a manifestação a partir de conceitos como hibridismo e cultura popular. Este trabalho é relevante, no sentido que contribui com os escritos referente à cultura popular do Nordeste, junto a isso destaca uma manifestação que faz parte dos roteiros culturais do município de Beberibe.

A utilização de um simulador para o ensino do processo do efeito estufa, apoiado pela teoria de desenvolvimento de Jean Piaget

2021-06-26T23:03:42+00:00

Jean Piaget é prospector da teoria do desenvolvimento cognitivo que nos diz que a criança passa por diferentes estágios de desenvolvimento conforme a progressão de sua idade, o que resulta em diferentes situações de aprendizagens. A utilização de simuladores no ensino pode ser relacionada com a teoria de Piaget, especialmente no que diz respeito ao estágio das operações formais, e esta relação pode trazer contribuições para a prática docente e para o processo de ensino e aprendizagem.

Hacia un ecosistema de gestión educativa intercultural

2021-10-15T17:36:41+00:00

El presente ensayo tiene por propósito presentar una reflexión desde una mirada historicista de las políticas públicas, el impacto de esta en la calidad de la educación y su incesante dinámica por alcanzar acciones concretas que permitan el acceso de todos a este servicio en condiciones de igualdad y equidad, reconociendo su papel humanizante, integrador e intercultural facilitando las condiciones de ingreso, acortando las brechas diferenciales, e impactando la transformación de social promoviendo la cohesión , la coexistencia armoniosa y la ciudadanía. La metodología del estudio se realizó desde una revisión sistemática de bases de datos. Se concluye con la propuesta innovadora de un ecosistema de gestión educativa intercultural como una metáfora en el subyacen los procesos teóricos y prácticos en el sentido de la gobernabilidad para el mejoramiento continuo de la calidad de la educación con equidad y pertinencia que es inclusiva para todos y trasciende la dicotomía de la exclusión configurando un modelo educativo abierto y generoso que atiende la diversidad, acorta las brechas de la inequidad y promueve el acceso a nuevas oportunidades a través de medidas estructurales y procesos que contribuyen a dar una mirada étnica y holística a la gestión educativa.