v. 8, n. 16, janeiro-abril, 2022
A presente edição inaugura mais um ano de atividades da revista Ensaios de
Geografia. Desde a nossa retomada, trabalhamos em busca da consolidação deste
periódico enquanto um espaço de formação e construção do pensamento geográfico
crítico e atento às questões que atravessam nossas realidades e cotidianos,
enfrentando os desafios impostos a um comitê editorial majoritariamente estudantil.
Em meio a este percurso, já podemos sentir o quanto a Ensaios de Geografia tem
crescido e se expandido. Prova disso é a nossa recente indexação à Rede
Latinoamericana de Revistas em Ciências Sociais (LatinREV), ao Bielefeld Academic
Search Engine (BASE) e à Rede Ibero-Americana de Inovação e Conhecimento
Científico (REDIB). Além disso, os trabalhos do número atual trazem um novo
template, que foi produzido por nossa equipe visando a projeção internacional e a
adaptação a requisitos mínimos para indexação em outros portais.
Dentre as novidades que trazemos, também incluímos os novos vínculos de nossa
equipe de Editores Executivos a outras Instituições de Ensino Superior, o que ocorre
através da progressão de dois de nossos editores, egressos da graduação em
Geografia da UFF, para os programas de pós-graduação da UERJ e da UFMG. Além
disso, passamos a contar também com uma grande quantidade de pareceristas
oriundos de diversas universidades nacionais e internacionais.
A capa do número atual é ilustrada por um registro do fotógrafo Luke Martins, cuja
sensibilidade e capacidade de compreensão da cidade se conjugam em um retrato da
rua como espaço das diferenças, de permanências e novidades e, sobretudo, do
movimento. O Urbano se desvela nos detalhes: o pedestre segue seu caminho,
dividindo espaço com os telefones públicos, mesmo em plena era dos celulares; a
formalidade da vestimenta contrasta com as impactantes e subversivas marcas
deixadas por pichadores. A fotografia foi captada na cidade de Teresópolis, na Região
Serrana do estado do Rio de Janeiro.
Os artigos, as leituras e as visualidades que compõem este número versam sobre
diferentes temáticas. Em nossas apreciações, destacamos a luz que foi lançada sobre
saberes não-hegemônicos através das metodologias trazidas em alguns dos artigos,
tais como as histórias de vida e a cartografia participativa. Ressaltamos, também, a