https://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/issue/feedEnsaios de Geografia2024-09-17T19:06:11+00:00Comitê Editorialensaios.egg@id.uff.brOpen Journal Systems<p>A <strong><em>Ensaios de Geografia</em></strong> é um periódico científico de publicação contínua, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense. Buscamos divulgar pesquisas de temáticas relacionadas à Geografia e áreas afins, além de oferecer um espaço propício à formação acadêmica e profissional.</p> <p><strong>ISSN:</strong> 2316-8544<br /><strong>QUALIS:</strong> B1</p>https://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/59563Circuitos Espaciais da Cadeia Produtiva da Castanha de Caju no Entorno do Município de Santo Antônio de Jesus - BA2023-08-16T16:35:04+00:00Anderson Oliveira Limalanderson.01@outlook.comRocío Castro Kustner crocio73@yahoo.com.br<p>O presente artigo tem como objetivo analisar os circuitos espaciais da produção marcados pela cadeia produtiva da castanha de caju no entorno do município de Santo Antônio de Jesus – BA. Como procedimentos metodológicos, primeiramente foi realizado um levantamento bibliográfico e documental. No segundo momento, no Trabalho de Campo, foram realizadas observações e entrevistas semiestruturadas aos agentes que compõem a referida cadeia produtiva. Foi constatado que a cadeia nem sempre se inicia nem finaliza apenas em Santo Antônio de Jesus, mas que a feira livre da cidade ocupa uma centralidade no seu circuito espacial. A castanha <em>in natura</em> comercializada é advinda de outros municípios do Recôncavo e região, enquanto as torradas de modo industrial são compradas nas agroindústrias localizadas em outras partes da Bahia e do Nordeste. Também se observou que essa cadeia produtiva não é nutrida de tecnologias adequadamente, e falta apoio do poder público da região, assim como cooperativas e/ou associações de produtores e comerciantes da castanha.</p>2024-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/60128O Movimento Camponês do/no Conteúdo Social Escolar2023-11-16T15:30:19+00:00Guilherme Matos de Oliveiraggui995@gmail.comJânio Roberto Diniz dos Santosjrdsantos@uesb.edu.brSuzane Tosta Souzasuzane.tosta@uesb.edu.br<p>Este artigo objetiva delinear análises sobre a materialização das lutas e resistências dos sujeitos camponeses nos seus territórios de vida e trabalho, repercutindo o movimento dos seus conteúdos sociais articulados às especificidades das dinâmicas educacionais escolares de uma comunidade agrária do município de Anagé, no Centro-Sul baiano. O presente texto articula-se em três seções, sendo que na primeira discutimos sobre a produção territorial dos movimentos sociais do campo brasileiro, na segunda elucidamos a dimensão contributiva da educação na reprodução camponesa e, na terceira, discorremos sobre o movimento estabelecido entre os conteúdos sociais e escolares — dentre eles geográficos — de um rincão do campo anageense; nos fazendo considerar que torna-se central a atuação dos movimentos sociais e educacionais do campo em vista de ser mantida a reprodução das formas de sociabilidade expressas nas particularidades do campesinato.</p>2024-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/60018Inclusão na Pesquisa na Instituição Museológica2023-10-24T17:07:09+00:00Fernando Lopes da Silvafernandoeducar.educar@gmail.comGraziella Plaça Orosco de Souzagrazaorosco@gmail.comNeide Barrocá Faccioneide.faccio@unesp.br<p>O artigo busca refletir sobre a inclusão na instituição museológica, partindo da interface Arqueologia/Geografia em uma abordagem transdisciplinar. Por meio do estudo da rotina de pesquisadores cegos no Laboratório de Arqueologia Guarani e Estudos da Paisagem e Museu de Arqueologia Regional da FCT-UNESP, campus de Presidente Prudente, SP, a investigação partiu do estudo da produção sobre acessibilidade em museus. A pesquisa-ação permitiu inferir os conceitos de espacialização geográfica inclusiva, promoveu a criação de metodologias e adequações em infraestrutura que possibilitam a participação de pesquisadores cegos, além de aprimorar o atendimento a visitantes cegos e/ou com baixa visão à sala de exposições e a cursos e oficinas de Educação Patrimonial oferecidos. Conclui-se que as ações realizadas até o momento contribuem para tornar acessível a informação museológica, e por incutir nos pesquisadores vinculados ao complexo a vivência do que determinam as leis de acessibilidade para o convívio empático, respeitando as diferenças.</p>2024-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/60532O Público e o Privado na Ocupação das Orlas da Ilha de Caratateua (Belém/Pará)2023-12-13T18:53:52+00:00Anderson Carlos Fontes da Silvafontesprofgeo@gmail.com<p>O objetivo dessa pesquisa é analisar as formas de uso e ocupação do território das orlas da Ilha de Caratateua, por ser um espaço público. A problemática é: como o processo de ocupação territorial da orla da Ilha de Caratateua se materializou na relação entre o público e o privado. A hipótese levantada é que o processo de ocupação das orlas da Ilha de Caratateua se materializou na intensificação da ocupação privada de um espaço que é um bem de uso comum do povo. Os procedimentos metodológicos foram: uma pesquisa bibliográfica, uma pesquisa documental, um levantamento e reconhecimento da área de estudo com mapeamento a partir do ano de 1985 até o ano de 2020, além de uma visita de campo a área de estudo. A complexidade da ocupação territorial indica uma série de propensões evidentes a uma continuidade na ocupação de forma irregular das orlas da ilha. Há a necessidade de se frear esse tipo de ocupação e pensar em uma espacialidade que considere o uso das áreas de bem de uso comum pela coletividade da população, seja local ou turistas.</p>2024-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/59954O Sistema de Abastecimento de Água numa Perspectiva Geográfica2024-01-19T13:06:36+00:00Bruno Lopes da Silvabrunogeografialopes@gmail.comAdriano Lima Troleisadrianotroleis@gmail.com<p>O abastecimento de água é parte integrante da totalidade espacial. Nesse contexto, objetiva-se analisar esses sistemas de abastecimento enquanto objeto de estudo da ciência geográfica. Para alcançar esse objetivo, utilizou-se como metodologia uma pesquisa sobre a teoria do espaço geográfico de Milton Santos e sobre as concepções funcionais dos sistemas de abastecimento de água, por meio de uma perspectiva de análise dialética e sistêmica.</p> <p>Portanto, os resultados evidenciaram a identificação funcional dos objetos e ações que fazem parte do abastecimento de água, desde o processo de captação, até as operações de tratamento, adução, reservação e distribuição de água. Assim sendo, as categorias da totalidade espacial proporcionaram a compreensão da materialidade e dos aspectos empíricos da dinâmica geográfica dos sistemas de abastecimento de água.</p>2024-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/60913Geografia do Esporte, Paisagem e Turismo Esportivo no Rio de Janeiro a Partir das Corridas de Rua2024-02-14T18:18:42+00:00Enderson Alceu Alves Albuquerqueendersonalbuquerque@yahoo.com.br<p>De acordo com especulações, o Brasil possuiria entre 400 mil e 4 milhões de corredores de rua amadores. Esse grupo esportivo, ao participarem de eventos fora de sua localidade, inicialmente baseados em uma premissa esportiva, tornam-se consumidores e, no limite, turistas. Nesse sentido, calcado sob a geografia esportiva, o presente artigo tem como objetivo discutir como a paisagem carioca é utilizada para promover o turismo esportivo de corridas de rua na cidade do Rio de Janeiro. Para esse intento, avaliamos 102 eventos dessa modalidade esportiva na cidade considerando sua distribuição no território carioca. Nossa análise apontou que os organizadores desses eventos, em articulação com os gestores públicos, se valem do apelo simbólico de elementos naturais presente na zona sul do Rio de Janeiro para agregar valor a seu produto e reforçar o <em>city markenting </em>e que, em virtude dessa estratégia, as corridas de rua na cidade apresentam elevado concentração na orla carioca.</p>2024-05-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/61533Paisagem e Sentidos Humanos2024-03-24T16:09:51+00:00Lidiane Espindulaespindulaprojetos@gmail.comEneida Maria Souza Mendonçaeneidamendonca@gmail.com<p>A paisagem reflete história, cultura e identidade territorial, percebida de maneira variada pelos sentidos humanos, incluindo elementos visuais, sonoros e emocionais. Nesse cenário, os rios urbanos desempenham papel crucial na compreensão de valores ambientais e culturais diante das ações antrópicas. O presente artigo aborda a relevância do estudo da paisagem urbana de rios em meio ao processo de ocupação e mudança de sua dinâmica. Por meio do método <em>Knowledge Development Process – Constructivist</em> (ProKnowC) são selecionados trabalhos relevantes para revisão sistemática da literatura com o intuito de investigar e interpretar estudos que abordem métodos e metodologias que contribuam para o aprofundamento da relação rio - cidade – paisagem considerando não apenas a visão, mas também outros sentidos humanos. Conclui-se que os trabalhos apresentados não especificam diretamente os sentidos humanos, contudo é nítido que a construção e a aplicação dos métodos propostos estão relacionadas a alguns deles. O estudo sobre esses métodos pode corroborar no desenvolvimento de políticas públicas para a preservação da paisagem dos rios urbanos.</p>2024-05-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/61292Relação Entre o Meio Ambiente e a Sociedade no Açude Público José Teodoro (Açude Velho) de Angicos-RN, Brasil2024-04-05T14:17:12+00:00Joyce Clara Vieira Ferreirajoyceclara@hotmail.comAngélica Paula Rodrigues Palhares da Cunhaangelicapaula.afonso@hotmail.com<p>O presente trabalho teve por objetivo analisar as condições ambientais do açude público José Teodoro (Açude Velho) localizado em Angicos-RN, além de elaborar uma caracterização socioambiental do município e do açude de Angicos-RN; identificar os principais tipos de poluição da água/solo; e indicar formas de dirimir o problema da poluição hídrica no açude Velho. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico e trabalhos de campo, posteriormente, foi aplicada a Metodologia Espontânea (AD HOC) e a Listagem Descritiva “check-list” (lista de checagem). Assim, como resultados, observou-se que o açude Velho registrou impactos ambientais de natureza física, antrópica e biológica.</p>2024-05-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/59115Espaço Sexual2024-03-09T00:31:16+00:00Jahan Natanael Domingos Lopesjahan_natanael@hotmail.com<p>Em abertura da geografia do foder, elaborou-se uma abordagem ontológica à foda geográfica. Constitui-se, para tanto, em vista fenomenológica, o sentido do sexo (o evento) e da foda (a intenção). Por mais, discute-se a Terra e o Mundo rumo aos territórios do sexo e às sexualidades do território. Dessarte, lança-se à Antiguidade com Hesíodo (séc. VII a.C.) para a cosmologia do foder geográfico: entre Gaia (Terra) e Urano (Céu), tem-se a interrupção do coito por Cronos (Tempo) irrompendo o desejo sexual – entre a transa, positiva e a trepa, negativa. Guia-se, então, à discussão filosófica, entre Sade e Sacher-Masoch (iluminismo obscuro) contra Kant (iluminismo conservador), para a constituição do território sádico (pelas dominações) e do território masoquista (pelas apropriações). Ademais, encontra-se a perversidade da globalização pelo sistema da foda global: do território (enraizador) e do mercado global (desenraizador); intensificada pelo ciberespaço. Alia-se, por fim, uma geografia foda ao geoexistencial.</p>2024-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/60624Historicidade nos Estudos de Geografia2024-05-10T15:02:36+00:00Pedro Torres de Lima e Silvaptorres@id.uff.br<p>Nesse texto, buscamos identificar como a geografia entende a realidade geográfica através do tempo histórico. Para isso, iniciamos nosso raciocínio buscando nos estudos geográficos como se desenvolve a relação espaço-tempo, suas implicações metodológicas, sua trajetória e influência na elaboração de uma geografia como ciência social. A geografia crítica, mais recentemente, por meio de Milton Santos e Robert Moraes constituem métodos para interpretar a relação histórico-geográfica e pensar a realidade brasileira. Ao final, questionamos as potencialidades e limitações destes métodos, além de apresentar novas categorias que estão a surgir para compreender o Brasil.</p>2024-06-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/61784Guerra Urbana em Gaza2024-06-24T18:23:25+00:00Márcio José Mendonçamarcioriei@hotmail.com<p>Este artigo analisa o emprego de táticas, tecnologias e abordagens de guerra urbana entre Israel e a resistência palestina, cuja principal facção é o Hamas, sitiada na Faixa de Gaza, ao longo de cem dias de combate, entre outubro de 2023 e janeiro de 2024. Para efeito de estudo, o artigo realiza uma abordagem dialética das trajetórias dos grupos armados em conflito no espaço urbano da Faixa de Gaza com o propósito de compreender as dinâmicas espaciais implicadas no espaço de batalha. Dessa maneira, busca, por meio da análise comparativa de interpretação socioespacial/territorial do conflito, evidenciar as concepções de combate aplicadas no terreno a partir das táticas e formas de organização do território, bem como os respectivos meios militares empregados. As dinâmicas espaciais dos grupos armados em disputa no território configuram o espaço de batalha ordenado por múltiplas camadas espaciais. Com enfoque nas táticas dos grupos em combate no espaço urbano da Faixa de Gaza, observa-se que Israel opera por meio do urbicídio, pratica que consiste na destruição deliberada do espaço urbano enquanto política de guerra. Por sua vez, os grupos palestinos, em sua luta insurgente, usam do ambiente urbano para organizar suas ações de resistência em situação de combate urbano.</p>2024-07-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/58613Análise do Impacto da Pandemia da COVID-19 no Mercado de Etanol no Brasil2024-06-28T13:18:04+00:00Daniel Féo Castro de Araújodaniel.feo@gmail.com<p>A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo no mercado de combustíveis, com uma queda temporária na demanda durante o período de isolamento social, seguida por um aumento nas emissões com a retomada da atividade econômica. O objetivo da pesquisa é analisar o impacto da pandemia no setor de biocombustíveis, com foco no etanol. A metodologia utilizada será uma revisão bibliográfica, com a análise de documentos e relatórios relevantes. As conclusões ressaltam a importância de políticas públicas para impulsionar uma descarbonização em larga escala e uma retomada sustentável das atividades do setor.</p>2024-07-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/62549Esquadrinhando a Paisagem Cinematográfica2024-07-16T13:30:40+00:00Pedro Paulo Pinto Maia Filhopedro.maiafilho@univasf.edu.br<p>O cinema é uma das representações artísticas que mais vêm sendo estudadas na Geografia, principalmente enquanto um recurso didático. No entanto, muitas interpretações realizadas por geógrafos se centram na análise da narrativa, ou seja, de como a história do filme trabalha com temas de interesses geográficos. No presente artigo apresentaremos autores que fazem a análise geográfica do cinema incorporando um conjunto de noções que compõe a linguagem cinematográfica, expandindo assim a possibilidade interpretativa deste meio. A representação cinematográfica possui uma linguagem, ou seja, um rico conjunto de códigos e convenções que produz sentidos para além da narrativa. Portanto, entender o papel de elementos cinematográficos como enquadramento, ângulo e movimento de câmera, entre outros, são cruciais para compreender a produção da espacialidade fílmica. A paisagem, com suas acepções estéticas e representacionais, será tomada como um conceito mediador na aproximação entre Geografia e Cinema, entre a representação e a experiência do espaço.</p>2024-07-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/58749Reservas Extrativistas na Amazônia Brasileira2024-08-02T00:40:35+00:00Anselmo Gonçalves da Silvaanselmo.silva@ifac.edu.br<p>A Reserva Extrativista é uma categoria de área protegida do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), amplamente empregada na Amazônia brasileira, com setenta e sete unidades que totalizam aproximadamente 147.464 km² — uma área maior que a da Inglaterra, por exemplo. Após mais de três décadas de existência, crises e conflitos têm emergido na pauta pública e agenda política, notadamente o aumento do desmatamento e da pecuária, além de desafios como o baixo nível de implementação e incoerências com o conceito-projeto original. Apesar dos problemas, as Reservas Extrativistas continuam sendo um importante instrumento para o planejamento territorial na Amazônia. Neste contexto, este ensaio propõe uma agenda de pesquisa para subsidiar a gestão adaptativa das Reservas. A metodologia baseou-se numa revisão narrativa de literatura e na experiência de longo prazo do autor. Os resultados apontam um caminho para que as Reservas Extrativistas alcancem seu potencial de inovação societal, conforme “sonhado” pelo movimento seringueiro.</p>2024-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/63324Um Olhar Sobre o Território Por Meio do Mapeamento Participativo no Distrito Pituba em Baía Formosa/RN2024-07-23T21:47:53+00:00Larícia Gomes Soareslaricia.gomes.121@ufrn.edu.brJuliana Felipe Fariasjuliana.farias@ufrn.br<p>O mapeamento participativo, por meio da prática da Cartografia Social (CS), envolve diretamente as comunidades na identificação e representação dos aspectos físicos e sociais de seus territórios. Este estudo apresenta os resultados do mapeamento participativo realizado no distrito Pituba, em Baía Formosa, Rio Grande do Norte, no nordeste brasileiro. Foram seguidas quatro fases metodológicas da CS, adaptadas para a área de estudo, sendo elas: 1) criação de vínculos entre pesquisador e a comunidade para compreender o contexto local; 2) utilização de técnicas cartográficas e realização de oficinas temáticas; 3) elaboração e análise de materiais cartográficos, incluindo a conversão de mapas analógicos para digitais; 4) entrega dos mapas e debate sobre possíveis aplicações.</p> <p>Espera-se que os resultados, especialmente as potencialidades e problemas socioambientais destacados, orientem políticas públicas municipais e contribuam para a promoção de um desenvolvimento mais justo e sustentável para o distrito Pituba. Conclui-se que o compartilhamento de conhecimento e a colaboração entre todos os envolvidos têm potencial de transformar desafios em oportunidades. O mapeamento participativo apresenta a perspectiva dos moradores e suas experiências diárias, contribuindo para a compreensão da realidade do território e de sua comunidade.</p>2024-09-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/62085Os Impactos da Poluição Ambiental no Rio Acaraú, Tamboril - CE2024-09-17T19:06:11+00:00Arnóbio Rodrigues de Sousa Júniorarnobiojr07@gmail.comAna Beatriz Câmara Macielanaufrn@yahoo.com.br<p>A poluição ambiental tornou-se um problema de ordem pública, pois afeta substancialmente as nossas vidas e incide na relação do ser humano na natureza. Diante das urgências do mundo contemporâneo, há uma grande necessidade de implementar, de fato, ações governamentais e da sociedade civil em prol da preservação dos recursos naturais que são imprescindíveis para manter o equilíbrio ecossistêmico no planeta Terra. Nesse sentido, este artigo teve como objetivo investigar os impactos da poluição ambiental e suas consequências no rio Acaraú, em Tamboril - CE. Para tanto, a abordagem desta pesquisa foi de natureza qualitativa e pesquisa de campo, na qual foi possível observar os principais impactos ambientais. Em Tamboril - CE nota-se a conivência do poder público sobre a poluição do rio Acaraú, a ineficiência de fiscalização ambiental e até mesmo o (des)conhecimento dos órgãos responsáveis sobre a necessidade de proteção aos recursos naturais.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/59803Retratos Cotidianos nos Lençóis Maranhenses2023-12-02T12:51:54+00:00Igor de Luccas Santosigor.santos@ifma.edu.brBenedita de Cassia Ferreira Costabenedita.costa@ifma.edu.br<p>Os Lençóis Maranhenses, importante destino turístico do Brasil, também preservam modos de vida tradicionais, como ocorre em Santo Amaro do Maranhão, cuja expansão urbana coexiste com raízes culturais, evidenciadas pelo ensaio fotográfico focalizado na relação entre o rio Alegre, o lago de Santo Amaro e a comunidade. O cotidiano evidencia a importância das águas na pesca, na agricultura e na vida social, destacando a resistência de tradições diante das transformações causadas pelo avanço do turismo.</p>2024-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/60861Olhos Abertos2024-02-08T16:29:15+00:00Gabriela Cardoso Munizgabs.muniz@gmail.com<p>O texto trata-se de uma experiência pessoal da autora, abordando a temática da religião na sua vida, da cultura de vigilância puritana e da floresta como fronteira.</p>2024-05-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/60233A Cor da Falta2023-11-02T22:15:28+00:00Victor Dantas Siqueira Pequenovictorpequenogeo@gmail.com<p>Minha experiência de vida é diaspórica. Desde que migrei de região para realizar a graduação em Geografia e mais recentemente quando do meu ingresso na Pós-Graduação tenho me defrontado com situações de preconceito, rejeição e/ou exclusão que ferem a minha regionalidade (Nordeste) e minha cor (Negro) ao mesmo tempo que é efeito destas. Ademais, tais marcas tem implicado na maneira como minha sexualidade é especulada e desejada diante de corpos brancos. Dito isso, o poema que se segue nasceu em uma tarde em que eu estava tomado de um sentimento de raiva, aversão e desconhecimento de mim mesmo. Como se um prelúdio para uma catarse que está apenas começando. </p>2024-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/61393Geo-Grafias Ressoantes de um Homem Negro, Meu Pai2024-02-21T19:13:08+00:00Raquel Almeida Mendesalmeidamendesraquel@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente poema é resultado de reflexões e rememorações das minhas trajetórias familiares, em especial das histórias de vida que envolvem a figura do jovem negro, maranhense, garimpeiro, Edvaldo Pereira da Silva Mendes, meu pai </span><em><span style="font-weight: 400;">(in memoriam)</span></em><span style="font-weight: 400;">, e os desdobramentos dessas vivências nas minhas experiências juvenis, no que tenho me tornado frente ao devir de sua precoce partida.</span></p>2024-06-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autorhttps://periodicos.uff.br/ensaios_posgeo/article/view/63740O Rio que Sobe2024-08-26T21:13:48+00:00Vitor Colleto dos Santosvitorcolleto@gmail.comEloiza Cristiane Torreselotorres@uel.br<p>A história a seguir é um conto de Cartografia Escolar. Isto não apenas pelo fato de sua inspiração ter sido as discussões e provocações realizadas em uma aula da disciplina de Cartografia Escolar – 1GEO902, do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), mas também por querer despertar nos leitores e nas leitoras a reflexão a respeito da importância da alfabetização e do letramento cartográfico para com os processos de ensino-aprendizagem em Geografia.</p>2024-09-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autor