Teoria Crítica do Esporte

origens, polêmicas, atualidade

Autores

  • Alexandre Fernandez Vaz Universidade Federal de Santa Catarina - CNPq

Resumo

Os anos 1960 viram surgir a Teoria Crítica do Esporte. Esse corpo teórico criticou o esporte por suas afinidades estruturais com o mundo do trabalho, sua dimensão reificadora e sua presença os esquemas da indústria cultural. As críticas a ela dirigidas apontam exageros, falta de material empírico, ideologização e não consideração do ponto de vista dos sujeitos/atores do esporte. O objetivo do presente trabalho foi analisar esse quadro. Para isso revisou as origens e teses que constituíram aquele movimento teórico, as críticas a ele dirigidas e sua possível atualidade. As críticas acertam, em parte, ao apontar o maniqueísmo da Teoria Crítica do Esporte, mas desconsideram os avanços por ela proporcionados, fundamentais para a compreensão do esporte-espetáculo. A possível atualidade da teoria pode ser encontrada com novas abordagens metodológicas e temáticas, na abertura para o diálogo com outras perspectivas e na articulação entre reflexão crítica e pesquisa empírica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandre Fernandez Vaz, Universidade Federal de Santa Catarina - CNPq

Alexandre Fernandez Vaz é doutor pela Universidade de Hannover, Alemanha e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nível 2 – Fundamentos da Educação). Professor do Programa de Pós-graduação em Educação da UFSC, onde colabora também com os Programas de Pós-graduação em Educação Física e Interdisciplinar em Ciências Humanas. É coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea (CED/UFSC/CNPq). É autor do livro Sport und Sportkritik im Kultur- und Zivilisationsprozess: Analysen nach Adorno & Horkheimer, Elias und DaMatta, publicado pela Editora Afra, de Frankfurt, em Segunda edição, entre outros trabalhos publicados na América do Sul e na Europa.

Publicado

2021-02-12

Edição

Seção

Artigos