Jogadas insólitas

Amadorismo, Profissionalismo e os Jogadores de Futebol do Rio de Janeiro (1922-1924)

Autores

  • Hugo da Silva Moraes Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

O propósito deste artigo é o de analisar o impacto esportivo e social causado pela entrada
indiscriminada de jogadores de origens modestas no futebol do Rio de Janeiro da década de
1920.Em décadas anteriores, os jogadores eram modelos de um futebol estritamente
amador. Vindos em sua maioria de famílias aristocráticas da zona sul, estes atletas eram
símbolos de um esporte que primava pelo desenvolvimento moral e físico de uma nova elite
urbano-industrial que se consolidava desde finais do século XIX.Contudo, o cenário
esportivo carioca alterou-se significativamente. Com o aumento do retorno financeiro, os
dirigentes dos clubes mais tradicionais começaram a apostar no talento de jogadores de
origem mais modesta que se destacavam nos pequenos clubes.Chamados de “andorinhas” e
“gaivotas”, estes atletas aproveitavam estas oportunidades para “voarem” de clube em
clube. Os rendimentos financeiros e o reconhecimento social fizeram com que estes
indivíduos rompessem gradativamente as fronteiras do amadorismo, contribuindo para o
processo de profissionalização do futebol.
Palavras-Chaves: Identidade, Jogadores de Futebol, Profissionalismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Hugo da Silva Moraes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Faculdade de Formação de Professores. Mestre em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FFP. Membro do Núcleo de Esporte e
Sociedade (NEPESS – UFF)

Downloads

Publicado

2021-02-12

Edição

Seção

Artigos