Tolerancia y Discursos de Poder en el Uruguay Progresista
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v1i6.67463Resumo
Si bien la tolerancia solía asociarse al pluralismo tradicional, en los discursos políticos contemporáneos ha cambiado en objeto y contenidos. Hoy puede vincularse al problema de las diferencias de ciudadanía que se presenta como demandas de inclusión en una comunidad política. En este artículo entendemos la tolerancia como discurso político y práctica que opera en la formación de los sujetos cívicos y se disemina en todas las instituciones del Estado y las trasciende. La pregunta que nos guía es ¿quién tolera y quién es tolerado en los discursos sobre tolerancia? En esta clave analizamos algunos casos que adquirieron relevancia durante los gobiernos progresistas en Uruguay y que revelan los modos en los que algunos sujetos devienen objeto de tolerancia como suplemento de equidad. Por otro lado, observamos que la equidad política de las mujeres heterosexuales no requiere de ese suplemento para que la superioridad masculina se mantenga. Por último, reflexionamos sobre los márgenes de resistencia a la tolerancia como discurso de poder.
Palabras Clave
Tolerancia, Poder, Inclusión, Gubernamentalidad, Uruguay
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