A Majestade da Razão
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v1i6.67466Resumo
Neste artigo eu contemplo dois fenômenos que têm impressionado teóricos preocupados com o domínio de razões e com o que agora é chamado de ‘normatividade’. Um deles é a tão discutida “externalidade” de razões. De acordo com ela, as razões estão apenas lá, de qualquer maneira. Elas existem mesmo que os agentes não as notem. O outro fenômeno é o da inescapável ‘normatividade’ de raciocínios do tipo meios-fins. Aqui, a irracionalidade de intencionar um fim mas falhar a respeito dos meios é um diferente farol luminoso. Temo que essas apoteoses da razão contenham muito menos do que toca os olhos. À ética não é dada nenhuma nova luz, nem é a sua armadura minimamente reforçada, nem o seu status remotamente estabelecido além de qualquer coisa sonhada por Hume, por estes entusiasmos contemporâneos. De fato, a enorme quantidade de trabalhos que têm se dedicado à coroação da razão tem sido quase inteiramente equivocada.
Palavras-Chave
Hume, Razão, Normatividade
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