Hume Filósofo Ensaísta
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v9i1.67740Abstract
A partir de uma análise dos Ensaios Morais, Políticos e Literários [1741] de Hume em seu conjunto, pretendo chamar a atenção para a importância dessa obra no contexto geral do projeto filosófico humeano de construir uma Filosofia Moral ou Ciência da Natureza Humana. Darei especial atenção à manufatura intelectual dos Ensaios como exercício filosófico de observação de questões enunciadas também em outras obras de Hume, particularmente no que diz respeito aos common affairs of life, isto é, ao modo pelo qual os seres humanos comuns pensam, ajuízam, agem e sentem. Nesse sentido, a pesquisa que ora proponho será parte de um projeto mais longo e abrangente que, por sua vez, envolverá filosofia moral, estética e filosofia política. Dada a variedade de temas e áreas que a obra contempla, em torno de 700 páginas, intento, num primeiro momento, ater-me a alguns Ensaios Morais para, posteriormente, debruçar-me sobre os Ensaios Políticos e Literários.1 Minha proposta é restringir inicialmente o escopo da pesquisa, começando pelos Quatro Ensaios sobre a Felicidade: O Epicurista, O Estoico, O Platônico e O Cético, respectivamente, o homem de elegância e prazer, o homem de ação e virtude, o homem de contemplação e devoção filosófica e, no caso de O Cético, nenhum subtítulo.
PALAVRAS-CHAVES: Filosofia; Felicidade; Paixão; Razão; Vida Comum
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