O Argumento do Sonho em Montaigne, Descartes e Hobbes
DOI:
https://doi.org/10.22409/reh.v9i1.67744Abstract
Dois são os esforços deste artigo: a) o de contribuir para o capítulo da recepção de Montaigne em Hobbes; e, b) o de mapear trechos que corroborem a influência cética em Hobbes, através de Montaigne e Descartes. O argumento do sonho, que se encontra na Apologia (1582), foi empregado por Descartes (1° Meditação, 1641). Este argumento aparece também no Leviatã (I. 2 e I.3, 1651). O contexto do Leviatã inspira-se no ceticismo de Descartes, mas uma interpretação mais cautelosa pode nos direcionar aos Ensaios. Ao cotejar estes trechos, semelhanças temáticas e textuais são relevantes, incluindo a importância da imaginação como capacidade epistêmica (razão, memória, imaginação e sentidos). Ademais, este artigo contribui para o projeto de Paganini (2008), de uma interpretação de Hobbes pelo viés cético. Se Paganini enfatiza mais o ceticismo no De corpore (1655), este artigo apresenta a influência cética anterior à publicação de 1655.
PALAVRAS-CHAVE: Ceticismo; Montaigne; Hobbes; Descartes; Epistemologia
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Copyright (c) 2025 Marcelo Fonseca Ribeiro de Oliveira

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