A Forma e o Movimento da História: Repetição, Gradação e Progresso em Do Surgimento e do Progresso das Artes e Ciências e outros Ensaios

Autores

  • Rodney Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.22409/reh.v11i1.67779

Resumo

Neste artigo, buscamos identificar as bases metodológicas da filosofia da história de David Hume através de seus ensaios, e especialmente de Do surgimento e progresso das artes e ciências (1742, 1777), concluindo, ao fim, que sua noção de perfectibilidade histórica é ao mesmo tempo cíclica, gradativa e progressiva. Para tanto, sustentamos que a história, para Hume, é não só um campo de observação da natureza humana que estende nossa capacidade de conhecimento e julgamento da mesma, mas também o lugar do qual se pode extrair e testar princípios que expliquem o modo como progride o conhecimento humano de si próprio e de seus empreendimentos. Mais precisamente, à analiticidade que extrai dos dados observáveis princípios gerais que explicam as relações entre as diversas circunstâncias da vida humana que movem a história, dando-a certa previsibilidade, junta-se precisamente a ideia de uma ampliação progressiva da experiência à qual esses princípios se submetem, e que não permite que os mesmos se positivem abstratamente, caracterizando assim sua face gradativa.

 

PALAVRAS-CHAVE: Filosofia da História; Filosofia moderna; Filosofia Moral.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Rodney Ferreira

    Universidade de São Paulo

     

     

     

Downloads

Publicado

18/08/2025