Jogo das perguntas: o Modo Operativo “AND” e o viver juntos sem ideias

Autores

  • Fernanda Eugenio Universidade Candido Mendes / AND_Lab | Centro de Investigação Artística e Criatividade Científica/Portugal.
  • João Fiadeiro AND_Lab | Centro de Investigação Artística e Criatividade Científica/Portugal

Palavras-chave:

convivência, colaboração, criatividade, ética, afecto

Resumo

Partilhamos aqui as ferramentas-conceito e os conceitos-ferramenta do Modo Operativo AND (M.O_AND), um modo de fazer dedicado à investigação de “como viver juntos sem ideias”. O M.O_AND, desenhado na colaboração entre o coreógrafo João Fiadeiro e a antropóloga Fernanda Eugénio, sustenta as práticas de transmissão e pesquisa realizadas no AND_LAB, Centro de Investigação Artística e Criatividade Científica com sede no Atelier Real, Lisboa, Portugal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernanda Eugenio, Universidade Candido Mendes / AND_Lab | Centro de Investigação Artística e Criatividade Científica/Portugal.

Fernanda Eugenio é pós-doutora pelo Instituto de CIências Sociais da Universidade de Lisboa (2012), é doutora (2006) e mestre (2002) em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ e graduada (1999) em Comunicação Social pela PUC-Rio. É Professora Adjunta licenciada do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio e professora colaboradora do Curso Técnico em Dança de Fortaleza. É Pesquisadora Associada do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESAP) da UCAM, onde desenvolve pesquisas sobre culturas jovens e subjetividade e atualmente está envolvida na pesquisa Profissionalização da Criatividade, Criativização da Profissão, uma parceria com o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Colaboracom o coreógrafo português João Fiadeiro no Projeto AND_Lab - Anthropology 'n' Dance - Artistic Research and Scientific Creativity - simultaneamente um centro de investigação e criação e um espaço de convivência e formação. Em 2011/2012. o AND_Lab funcionou ao mesmo tempo como experiência de "etnografia recíproca", ambiente para a realização da pesquisa de campo de pós-doutorado e protótipo de um centro de investigação na fronteira arte-ciência, contando com um conjunto de workshops (Programa Handling), a construção da conferência-performance Secalharidade (coprodução Culturgest-Lisboa/Festival Alkantara) e um campo de investigação permanente que sobre a relação entre os métodos da etnografia e da Composição em Tempo Real.

João Fiadeiro, AND_Lab | Centro de Investigação Artística e Criatividade Científica/Portugal

Coreógrafo. Atualmente é diretor do AND_Lab | Centro de Investigação Artística e Criatividade Científica/Portugal.

Referências

Este texto, assim como o M.O_AND, foi desenhado e efectuado em com-posição com as posições que se seguem, bem como com incontáveis outras que não têm “forma de livro”. Optamos por não apontar entradas de referências bibliográficas no texto, uma vez que este gênero de remissões não dá conta do modo como esses outros pensamentos aparecem no nosso: não como “fragmentos de ideias” capazes de ilustrar ou legitimar aquilo que defendemos, mas como companheiros de uma longa conversa, daquelas que já nem permitem identificar “quem disse o quê”.

AGAMBEN, G. Q’est-ce qu’un dispositif? Paris: Payot & Rivages, 2007.

AGAMBEN, G. La comunidad que viene. Valencia: Pre-textos, 2006.

ALMEIDA, M. I. M.; EUGENIO, F. Da etnografia autoral à etnografia artífice: algumas reflexões sobre o método etnográfico contemporâneo e os modos de operacionalização do encontro com o Outro. In: NICOLACI-DA-COSTA, A. M.; ROMÃO-DIAS, D. (Org.). Métodos de pesquisa qualitativa em psicologia. Rio de Janeiro: PUC-Rio. No prelo.

ALMEIDA, M. I. M.; EUGENIO, F. Autonomies Tactiques: créativité, liberátion et insertion professionelle juvénile dans Rio de Janeiro. Revue Sociétés, Paris, v. 1, n. 115, p. 7-19, 2012.

AUSTIN, J. Quando dizer é fazer. Porto Alegre: Artes Medicas, 1990.

BARTHES, R. Como viver junto. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BARTHES, R. Fragmentos de um discurso amoroso. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.

BARTHES, R. Le degré zero de l’écriture. Paris: Seiul, 1972.

BARTHES, R. A câmara clara. Lisboa: Edições 70, 2010.

BATESON, G. Steps to an ecology of mind. Chicago: The University of Chicago Press, 1972.

BATESON, G. Mente e Natureza: a unidade necessária. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.

BATESON, G. Naven. São Paulo: Edusp, 2008.

BENJAMIN, W. Experiência e Pobreza. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. In: ______. Magia e Técnica, Arte e Política. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. Coleção Obras Escolhidas, v. 1, p. 114-119.

BENJAMIN, W. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: ______. Magia e Técnica, Arte e Política. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. Coleção Obras Escolhidas, v. 1, p. 197-221.

BERGER, J. Ways of seeing. London: Penguin Books, 1972.

BERGER, J. About looking. London: Bloomsbury, 1980.

BERGSON, H. Durée et simultanéité. Paris: PUF, 1968.

BERQUE, A; DE BIASE, A.; BONNIN, P. L’habiter dans sa poétique première. Paris: Donner Lieu, 2008.

BERQUE, A. Éloge du tetralémme. In: ______. Contes de Palaiseau, c. 2011. p. 1-1.

BESNIER, J. M. L’homme simplifié: le syndrome de la touché étoile. Paris: Fayard, 2012.

BLANCHOT, M. L’espace littéraire. Paris: Gallimard, 1955.

BLANCHOT, M. A conversa infinita: a palavra plural. São Paulo: Escuta, 2010.

BLANCHOT, M. La comunauté inavouable. Paris: Minuit, 1984.

BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, E. Le nouvel esprit du capitalisme. Paris: Gallimard, 1999.

BOURRIAUD, N. Estética Relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

BROOK, P. O espaço vazio. Lisboa: Orfeu Negro, 2008.

CALVINO, I. As cidades invisíveis. Rio de Janeiro: O Globo, 2003.

CALVINO, I. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Cia das Letras, 1991.

CAIAFA, J. A pesquisa etnográfica. In: ______. A aventura das cidades: ensaios e etnografias. Rio de Janeiro: FGV, 2007. p. 135-181.

CAIAFA, J. Movimento punk na cidade: a invasão dos bandos sub. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1985.

CANCLINI, N. G. La sociedad sin relato: antropología y estética de la inminencia. Buenos Aires/Madrid: Katz, 2010.

CHATEAU, J. Y. Le vocabulaire de Simondon. Paris: Ellipses, 2008.

CLASTRES, P. Arqueologia da violência. São Paulo: CosacNaify, 2011.

CLIFFORD, J. A experiência etnográfica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.

CLIFFORD, J.; MARCUS, G. Writing Culture: the poetics and politics of ethnography. Los Angeles: University of Califórnia Press, 1986.

DAMÁSIO, A. O erro de Descartes. São Paulo: Cia. Das Letras, 2004.

DE ANDRADE, O. Pau Brasil. Paris: Sans Pareil, 1925.

DE CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 2004.

DELEUZE, G. Diferença e Repetição. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

DELEUZE, G. Crítica e Clínica. Lisboa: Século XXI, 2000.

DELEUZE, G. Francis Bacon: lógica da sensação. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2007.

DELEUZE, G. A dobra: Leibiniz e o Barroco. Campinas: Papirus, 2000.

DELEUZE, G. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 1974.

DELEUZE, G. Conversações. São Paulo: Ed. 34, 1992.

DELEUZE, G. Bergsonismo. São Paulo: Editora 34, 2004.

DELEUZE, G. Espinosa e os signos. Porto: Rés, 1970.

DELEUZE, G. Um manifesto de menos. In: ______. Sobre o teatro. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2010. p. 25-64.

DELEUZE, G. A ilha deserta. São Paulo: Iluminuras, 2006.

DELEUZE, G. A imagem-movimento: cinema 1. Lisboa: Assírio e Alvim, 2004.

DELEUZE, G. A imagem-tempo: cinema 2. São Paulo: Brasiliense, 2005.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Milles plateaux. Paris: Minuit, 1980.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? São Paulo: Ed. 34, 1992.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Kafka: por uma literatura menor. Lisboa: Assírio e Alvim, 2003.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O Anti-Édipo. Lisboa: Assírio e Alvim, 2004.

DELEUZE, G.; PARNET, C. Dialogues. Paris: Flammarion, 1977.

ECO, U.; SEBEOK, T. O signo de três. São Paulo: Perspectiva, 1991.

EUGENIO, F. Hedonismo competente: antropologia de urbanos afetos. 2006. Tese (Doutorado)__Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006a.

EUGENIO, F. Corpos voláteis: consumo e cosmética de si, ou fragmentos da ‘cena moderna’ carioca. In: ALMEIDA, M. I. M.; EUGENIO, F. (Org.). Culturas Jovens: novos mapas do afeto. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2006b. p. 158-176.

EUGENIO, F. Hedonismo competente: intensidade, funcionamento e modulação na ‘cena carioca’. Revista Desigualdade e Diversidade, Rio de Janeiro, n. 1, p. 30-52, jul./dez. 2007a.

EUGENIO, F. Urbe-variantes: aventura e etnografia das cidades. Comunicação, Mídia e Consumo, São Paulo, v. 4, p. 143-151, 2007b.

EUGENIO, F. Uso tópico: a poética da contaminação e a dança contemporânea”. OlharCE - Revista de Dança do Ceará, Fortaleza, v. 1, n. 1, p. 20-23, 2008a.

EUGENIO, F. Contemporâneo noctambulismo: ocupação urbana e fruição juvenil nas cenas eletrônicas cariocas. Revista Nuestra America, Porto, n. 5, p. 53-86, 2008b.

EUGENIO, F. Transversalidades ao Método Composição em Tempo Real de João Fiadeiro: ou algumas considerações sobre etnografia, dramaturgia e o desenho do comum. Conferência realizada no workshop [k]NOwBODY 2010a, Atelier RE.AL, Lisboa, agosto de 2010a.

EUGENIO, F. Viragem performativa, viragem etnográfica: para ativar as artes do ‘como’ e do ‘com’. Conferencia realizada no Seminário Vozes em Performance, Festival Internacional ArtCena, Rio de Janeiro, outubro de 2010b.

EUGENIO, F. Algumas notas-sensação sobre presença, presentação e operacionalização: desejando um ficar conversa; desejando adiar por tempo indeterminado a palavra assertiva. In: BARDAWIL, A. (Org.). Tecido Afetivo: por uma dramaturgia do encontro. Fortaleza: Cia. da Arte Andanças / Funarte / Ministério da Cultura, 2010c. v. 1, p. 50-53.

EUGENIO, F. O que a arte tem a ver com o que podem ser as cidades: dança, viragem etnográfica e o desenho do comum. In: PRIMO, R.; ROCHA, T. (Org.). Bienal Internacional de Dança do Ceará: um percurso de intensidades. Fortaleza: Expressão, 2011. p. 62-67.

EUGENIO, F. Criatividade situada, funcionamento consequente e orquestração do tempo nas práticas profissionais contemporâneas. In: ALMEIDA, M. I. M.; PAIS, J. M. (Org.). Criatividade e profissionalização: jovens, subjetividades e horizontes profissionais. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2012. p. 210-258.

EUGENIO, F.; FIADEIRO, J. Secalharidade como ética e como modo de vida: o projeto And_Lab e a investigação das práticas de encontro e de manuseamento coletivo do viver juntos. Revista Urdimento, Florianópolis, v. 19, p. 61-69, 2012.

EUGENIO, F.; FIADEIRO, J. Como viver juntos: entrevista com João Fiadeiro e Fernanda Eugenio. Revista Olharce, Fortaleza, v. 2, p. 41-43, 2011.

DIDI-HUBERMAN, G. Peuples exposés, peuples figurants. Paris: Minuit, 2012.

DIDI-HUBERMAN, G. Cuando las imágenes toman posición. Madrid: A. Machado Libros, 2008.

DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34, 1998.

FOSTER, H. The return of the Real. Cambridge: MIT, 1999.

FOSTER, H. O artista como etnógrafo. Arte & Ensaio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais - PPGAV/EBA/UFRJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 137-151, 2005.

FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988. v. 1.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1982.

FOUCAULT, M. Isto não é um cachimbo. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. Lisboa: Edições 70, 2005.

GELL, A. Art and agency: an anthropological theory. Oxford: Claredon, 1998.

GELL, A. Strathernograms, or, the semiotics of mixed methaphors. In: HIRSCH, E. (Ed.). The art of anthropology: essays and diagrams. Londres/New Brunswick: Athlone, 1999. p. 29-75.

GIBSON, J. The Theory of Affordances. In: SHAW, R.; BRANSFORD, J. (Ed.). Perceiving, acting, and knowing: toward an ecological psychology. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 1977. p. 67-82.

GIBSON, J. The ecological approach to visual perception. Boston: Houghton Mifflin, 1979.

GIL, J. Movimento total: o corpo e a dança. Lisboa: Relógio D’Água, 2001.

GIL, J. A imagem-nua e as pequenas percepções. Lisboa: Relógio D’Água, 1996.

GIL, J. O imperceptível devir da imanência: sobre a filosofia de Deleuze. Lisboa: Relógio d’Água, 2008.

GINZBURG, C. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: ______. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. Tradução de Federico Carotti. São Paulo: Cia. Das Letras, 1989. p. 143-179.

GOLDMAN, M. Alguma antropologia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1999.

GOLDMAN, M. Formas do saber e modos do ser: observações sobre multiplicidade e ontologia no candomblé. Religião e Sociedade, v. 25, n. 2, p. 102-120, 2005.

GOLDMAN, M. Alteridade e experiência: antropologia e teoria etnográfica. Aula Ernesto Veiga de Oliveira, ISCTE/ICS, Etnográfica, Lisboa, v. 10, n. 1, p. 161-173, 2006. Disponível em: <http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_10/N1/Vol_x_N1_08-Goldman-AEVO.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2013.

GOLDMAN, M. Políticas e subjetividades nos “novos movimentos culturais”. Ilha R. Antr., Santa Catarina, v. 9, n. 1-2, p. 08-22, 2007. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/6315>. Acesso em: 21 dez. 2012.

GONÇALVES, J. R. S. A obsessão pela cultura. In: PAIVA, M.; MOREIRA, M. E. (Coord.). Cultura, substantivo plural. Rio de Janeiro: CCBB / 34 Letras, 1996. p. 159-176.

GUATTARI, F. Da produção de subjetividade. In: PARENTE, A. (Org.). Imagem-máquina: a era das tecnologias do virtual. São Paulo: Editora 34, 1993. p. 177-191.

GUATTARI, F. As três ecologias. Campinas: Papirus, 2004.

GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolíticas: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 2005.

GUMBRETCH, H. U. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto/PUC-Rio, 2010.

HARAWAY, D.J. Simians, cyborgs, and women: the reinvention of nature. Nova Iorque: Routledge, 1991.

HARDT, M.; NEGRI, A. Império. Rio de Janeiro: Record, 2006.

HARDT, M.; NEGRI, A. Multidão: guerra e democracia na era do Império. Rio de Janeiro: Record, 2005.

HARVEY, D. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 2003.

INGOLD, T. The perception of the environment. London: Routledge, 2000.

JACKSON, A. Anthropology at home. Nova Iorque: Tavistock, 1987.

JULLIEN, F. Um sábio não tem idéia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

JULLIEN, F. De lo universal, de lo uniforme, de lo común y del diálogo entre las culturas. Madrid: Siruela, 2010.

JULLIEN, F. Philosophie du vivre. Paris: Gallimard, 2011.

KOYRÉ, A. Do mundo fechado ao universo infinito. São Paulo: Forense, 1979.

KUZUMA, M.; LAFUENTE, P.; OSBORNE, P. The state of things. London: Koening Books, 2012.

LAPLANTINE, F. Quand le moi devient autre: connaître, partager, transformer. Paris: CNRS, 2012.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 1994.

LATOUR, B. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. Bauru, SP: Edusc, 2002.

LATOUR, B. Reassembling the social: an introduction to Actor-Network-Theory. UK: Oxford University Press, 2005.

LATOUR, B. Changer de société: refaire de la sociologie. Paris: La Découverte, 2006.

LATOUR, B. “A cautious Prometheus? A few steps towards a philosophy of design (with a special attention to Peter Sloterdijk)”. Keynote lecture, Seminário Networks of Design. Cornwall, 2008. Disponível em: <http://www.bruno-latour.fr/sites/default/files/112-DESIGN-CORNWALL-GB.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2013.

LATOUR, B. Tarde’s Idea of quantification. In: CANDEA, M. (Ed.). The social after Gabriel Tarde: debates and assessments. London: Rutledge, 2010. p. 145-162.

LATOUR, B. La societé comme possession: la “preuve par l´orchestre”. In: DEBAISE, D. Philosophies de la possession - Anthologie. Dijon: Les Presses Du Réél, 2011. Disponível em: <http://www.bruno-latour.fr/sites/default/files/119-DEBAISE-POSSESSION-FR.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2013.

LATOUR, B. Enquête sur les modes d’existence. Une anthropologie des modernes. Paris: La Decouverte, 2012. E “livro aumentado” disponível em: <http://www.modesofexistence.org/index.php/site/index>. Acesso em: 22 jan. 2013.

LAZZARATO, M. As revoluções do capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

LEPECKI, A. Agotar la danza: performance y política del movimiento. Barcelona: Mercat de les Flors, 2009. Colección Cuerpo de Letra, v. 1: Danza y Piensamiento.

LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1997.

LOUPPE, L. Corpos híbridos. In: SOTER, S.; PEREIRA, R. (Org.). Lições de Dança 2. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2000. p. 27-40.

LOUPPE, L. Poétique de la danse contemporaine. Bruxelas: Contredanse, 1997.

LOUPPE, L. Poétique de la danse contemporaine: la suite. Bruxelas: Contredanse, 2007.

MARCUS, G. O intercâmbio entre arte e antropologia: como a pesquisa de campo em artes cênicas pode informar a reinvenção da pesquisa de campo em antropologia. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 133-158, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012004000100004>. Acesso em: 22 jan. 2013.

MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2001.

MATURANA, H.; VARELA, F. Autopoiesis and cognition. Boston: D. Reidel, 1980.

MASSUMI, B. Parables for the virtual: movement, affect, sensation. Durham: Duke University Press, 2002.

MAUSS, M. Ensaio sobre a dádiva: a forma e a razão da troca nas sociedades arcaicas (1924). In: ______. Sociologia e antropologia. São Paulo: EPU/ EDUSP, 1974. v. 2, p. 37-178.

MAUSS, M. Manual de etnografia. Lisboa: Dom Quixote, 1993.

MAUSS, M.; HUBERT, H. Esboço de uma teoria geral da magia (1903). In: ______. Sociologia e antropologia. São Paulo: EPU/EDUSP, 1974. v. 1, p. 37-176.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

ORTEGA, F. Amizade e estética da existência em Foucault. São Paulo: Graal, 1999.

PELBART, P. P. Vida Capital. São Paulo: Iluminuras, 2003.

PERLONGHER, N. O negócio do michê: a prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1987.

PIETTE, A. De l’ontologie en anthropologie. Paris: Berg, 2012.

POE, E. A. Os crimes da Rua Morgue. In: ______. Manuscrito encontrado numa garrafa e outros contos. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. p. 1-22.

POLANYI, K. A grande transformação: as origens da nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

POPPER, K. O mito do contexto. Lisboa: Edições 70, 1999.

RABINOW, P. Representações são fatos sociais: modernidade e pós-modernidade na antropologia. In: BIEHL, J. G. (Org. e trad.). Antropologia da Razão: ensaios de Paul Rabinow. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1999a. p. 71-107.

RABINOW, P. Artificialidade e iluminismo: da sociobiologia à biossociabilidade. In: BIEHL, J. G. (Org. e trad.) Antropologia da Razão: ensaios de Paul Rabinow. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1999b. p. 135-157.

RANCIÈRE, J. Le destin des images. Paris: La Fabrique, 2003.

RANCIÈRE, J. Sobre políticas estéticas. Barcelona: Universitat Autônoma de Barcelona/ Museu d’Art Contemporani de Barcelona, 2005.

RANCIÈRE, J. Le maître ignorant. Paris: Fayard, 1987.

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Ed. 34, 2005.

RANCIÈRE, J. O espectador emancipado. Lisboa: Orfeu Negro, 2010a.

RANCIÈRE, J. A comunidade como dissentimento. In: DIAS, B.; NEVES, J. (Coord.) A política dos muitos. Lisboa: Fundação EDP / Tinta da China, 2010b. p. 425-436.

RORTY, R. Una ética para laicos. Madrid: Katz, 2009.

SAHLINS, M. A tristeza da doçura, ou a antropologia nativa da cosmologia ocidental. In: ______. Cultura na prática. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004a. p. 563-619.

SAHLINS, M. Esperando Foucault, ainda. São Paulo: CosacNaify, 2004b.

SEARLE, J. Intencionalidade: um ensaio de filosofia da mente. Lisboa: Relógio d’água, 1999.

SENNET, R. O artífice. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009.

SENNET, R. Juntos: os rituais, os prazeres e a política da cooperação. Rio de Janeiro/São Paulo: 2012.

SERRES, M. Filosofia Mestiça: le tiers-instruit. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

SIMONDON, G. Dos lecciones sobre el animal y el hombre. Buenos Aires: La Cebra, 2008.

SIMONDON, G. L’individu et sa genèse physico-biologique. Paris: PUF, 1964.

SIMONDON, G. L’individuation psychique et collective. Paris: Aubier, 1989.

SLOTERDJIK, P. La mobilisation infinie. Paris: Christian Bourgeois, 2000.

SLOTERDJIK, P. Le palais de cristal: à l’intérieur du capitalisme planétaire. Paris: Maren Sell Éditeurs, 2006a.

SLOTERDIJK, P. Esferas: Burbujas. Madrid: Siruela, 2003a. v. 1.

SLOTERDIJK, P. Esferas: Globos. Madrid: Siruela, 2003b. v. 2.

SLOTERDIJK, P. Esferas: Espumas. Madrid: Siruela, 2006b. v. 3.

SONTAG, S. Contra a interpretação. Porto Alegre: LP&M, 1987.

STRATHERN, M. The concept of society is theoretically obsolete. In: INGOLD, T. (Ed.). Key debates in anthropology. London: Routledge, 1996.

STRATHERN, M. Partial Connections. Maryland: Rowman & Littlefield, 1991.

STRATHERN, M. O gênero da dádiva. Campinas: Unicamp, 2006.

SZTUTMAN, R. (Org.). Encontros com Eduardo Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Azougue, 2008.

TARDE, G. Monadologia e Sociologia. Petrópolis: Vozes, 2003.

TARDE, G. Les lois de l’imitation. Paris: Kime, 1993.

TARDE, G. A opinião e as massas. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

THEMUDO, T. Gabriel Tarde: sociologia e subjetividade. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.

URRY, J. Sociology beyond societies: mobilities for the twenty-first century. London: Routledge, 2000.

VELHO, O. Os novos sujeitos sociais. Revista Crítica de Ciências Sociais, [S.l.], n. 32, p. 119-127, jun. 1991.

VIANA VARGAS, E. Antes Tarde do que nunca: Gabriel Tarde e a emergência das ciências sociais. Rio de Janeiro: Contracapa, 2000.

VIVEIROS DE CASTRO, E. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac&Naify, 2002a.

VIVEIROS DE CASTRO, E. O nativo relativo. Mana: Estudos de Antropologia Social, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 113-148, abr. 2002b.

VIVEIROS DE CASTRO, E. A floresta de cristal. Coleções de espíritos e outros temas de antropologia serial. Conferência realizada na Casa de Ruy Barbosa, Rio de Janeiro, 2006.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Metafísicas canibales: líneas de antropologia postestructural. Madrid: Katz, 2010.

VON KLEIST, H. Sobre o teatro de marionetas. Lisboa: Antígona, 2009.

WAGNER, R. The invention of culture. Chicago: The University of Chicago Press, 1981.

ZIZEK, S. A subjectividade por vir: ensaios críticos sobre a voz obscena. Lisboa: Relógio D’Água, 2006.

ZOURABICHVILI, F. Deleuze: une philosophie de l’evénement. Paris: PUF, 1996.

Downloads

Publicado

2013-08-29

Como Citar

EUGENIO, F.; FIADEIRO, J. Jogo das perguntas: o Modo Operativo “AND” e o viver juntos sem ideias. Fractal: Revista de Psicologia, v. 25, n. 2, p. 221-246, 29 ago. 2013.

Edição

Seção

Dossiê Cartografia