O Hibrífago Culinário: o Cortando e o Costurando Corpos na Cozinha/Ateliê do Século XVII
DOI:
https://doi.org/10.22409/gambiarra.0404.48-52Palabras clave:
artefatos, alimentos, híbridos, cozinheiroResumen
No século XVI, as produções artísticas e gastronômicas instauraram um intenso e profícuo diálogo concretizado nas produções híbridas alimentares. Estes artefatos produzidos a partir de enxertos “grotescos” revelavam a construção de um mundo artificial híbrido que transmutava a cozinha em espaço interativo transterritorial, localizado entre o Ateliê do imaginário e o laboratório alquímico. Neste contexto, a atuação transdisciplinar do cozinheiro apontava para múltiplos papeis que conectavam as diversas possibilidades de construção poética com o processo de criação e apreciação de corpos híbridos comestíveis, proto-cíbridos digeríveis, testemunhas contemporâneas de processos tecnológicos anacrônicos que ainda habitam nossa vivência.Descargas
Citas
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