Horizontes do mundo vivido: reflexões sobre a contribuição da hermenêutica para a Geografia Humanista / Horizons of lifeworld: reflections on the contribution of hermeneutics to humanistic geography
DOI:
https://doi.org/10.22409/geograficidade2011.11.a12808Palavras-chave:
hermenêutica, mundo vivido, horizonte hermenêuticoResumo
Na trajetória de formação do corpo teórico e conceitual da geografa humanista, a ideia de mundo vivido ocupa posição importante. Esse mundo no qual estamos imersos, pleno de ambiguidades e de experiências possíveis, torna-se a fonte e contexto da atribuição dos signifcados que fundamentam a própria condição existencial do ser. A referência está no conceito de lebenswelt, formulado por Husserl, que passou a fazer parte do corpo teórico de diversas disciplinas e áreas do conhecimento em diferentes releituras. Para o enfoque da geografa humanista, conceito de mundo vivido abre a possibilidade de mobilização de contextos culturais e situações espaço-temporais para a compreensão do ser-no-mundo. É o Dasein que impõe essa compreensão e questiona sobre o sentido do ser, movimento que Heidegger defnirá como hermenêutica. Considerando que a condição do ser-no-mundo é também ser-com-o-outro, a proposta hermenêutica oferece um interessante potencial de abordagem para compreensão da dinâmica do mundo vivido e das permanências e transformações que infuenciam os modos de constituição do lugar e dos processos de percepção e signifcação da paisagem.Downloads
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Publicado
2012-01-14
Como Citar
Geraldes, E. S. (2012). Horizontes do mundo vivido: reflexões sobre a contribuição da hermenêutica para a Geografia Humanista / Horizons of lifeworld: reflections on the contribution of hermeneutics to humanistic geography. Geograficidade, 1(1), 59-66. https://doi.org/10.22409/geograficidade2011.11.a12808
Edição
Seção
Artigos