Mapas cognitivos do mundo: representações mentais distorcidas? / Cognitive maps of the world: distorced mental representations?

Autores

  • José Queiroz Pinheiro Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.22409/geograficidade2013.30.a12873

Resumo

O mapa é representante físico de um ambiente, ele não é esse ambiente. No entanto, esse caráter representacional do mapa raramente é assimilado no processo de construção da representação mental dos ambientes. Quanto maior a extensão do ambiente representado, tanto mais provável que a cognição ambiental construída nessa experiência ambiental indireta esteja sujeita a vieses e estereotipias, como no caso de países e do mundo, em que a representação cartográfica é sempre entremeada de aspectos simbólicos, políticos, ideológicos. A exposição consciente e crítica a uma variedade de formas de representação da Terra é fator crucial para o desenvolvimento de uma representação mental rica, precisa e flexível, à altura da complexidade e do dinamismo presentes nas virtualidades globalizadas que governam nossas vidas. Se dissociados do ambiente, como iremos nos apropriar dos espaços, nos identificarmos com os lugares, para podermos atingir formas sustentáveis de relacionamento social e ecológico com o planeta?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-09-19

Como Citar

Pinheiro, J. Q. (2013). Mapas cognitivos do mundo: representações mentais distorcidas? / Cognitive maps of the world: distorced mental representations?. Geograficidade, 3(Especial), 45-57. https://doi.org/10.22409/geograficidade2013.30.a12873