Parques urbanos como elemento de valorização do espaço a partir de atividades de lazer e turismo / Urban parks as an element of space valorization from leisure and tourism activities

Autores

  • Sidnei Raimundo EACH-USP
  • Antonio Carlos Sarti EACH-USP

DOI:

https://doi.org/10.22409/geograficidade2019.92.a29167

Palavras-chave:

Serviços ecossistêmicos. Interesses culturais. Lazer e turismo. Bem comum.

Resumo

Os parques urbanos têm se configurado como elemento de valorização do espaço urbano com características ligadas ao bem comum de uso público. Tal valorização se dá pela consideração das práticas de lazer e turismo e pela prestação de serviços ecossistêmicos. Essa abordagem de correlação de serviços ecossistêmicos de regulação (ambiental) e de informação (lazer e turismo) ainda é pouco trabalhada e tem merecido atenção de pesquisas na área socioambiental. Assim, o artigo tem como objetivo apresentar as funções de um parque urbano na cidade contemporânea com destaque aos serviços ecossistêmicos por eles prestados, com ênfase às práticas de lazer e turismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABRAHÃO, Sérgio Luiz. Espaço público: do urbano ao político. São Paulo: Annablume, 2008.

ANDRADE, Daniel C.; ROMEIRO, Ademar R. Serviços ecossistêmicos e sua importância para o sistema econômico e o bem-estar humano. Texto para Discussão. IE/UNICAMP, n° 155, fev. 2009.

BICUDO, Denise C. et al. Diagnóstico dos serviços ecossistêmicos de provisão – Serviços de provisão e de regulação da água e bem-estar humano. In: RODRIGUES, Elaine (Coord.). Sumário executivo: Serviços ecossistêmicos e bem-estar humano na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. São Paulo: Instituto Florestal, 2014, p. 7.

BOTTOMORE, Tom. Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal,1988.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000; Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002; Decreto nº 5.746, de 5 de abril de 2006. Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas: Decreto nº 5.758, de 13 de abril de 2006 / Ministério do Meio Ambiente. – Brasília: MMA/SBF, 2011. 76 p.

BROCANELI, Pérola F. O ressurgimento das águas na paisagem paulistana: fator fundamental para a cidade sustentável. 2007. 321p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo.

BRUHNS, Heloisa T. No ritmo da aventura: explorando sensações e emoções. In: MARINHO, Alcyane; BRUHNS, Heloisa (Orgs.). Turismo, lazer e natureza. Barueri: Manole, 2003. p. 29-52.

CAMARGO, Luiz O. L. O que é lazer. São Paulo: Brasiliense, 1986.

CHIESURA, Anna. The role of urban parks for the sustainable city. Landscape and Urban Planning, v. 68, p. 129-138, 2004.

DEMANTOVA, Graziella C. Redes técnicas e serviços ambientais: integrando qualidade ambiental e de vida nas cidades. São Paulo: Annablume, 2011.

DUMAZEDIER, Joffre. Valores e conteúdos culturais do lazer. São Paulo: SESC, 1980.

ESCADA, Maria I. S. Utilização de técnicas de sensoriamento remoto para o planejamento de espaços livres urbanos de uso coletivo. 1992. 133p. Dissertação (Mestrado em Sensoriamento Remoto). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Ministério da Ciência e Tecnologia, São José dos Campos.

FROTA, Anésia Barros. Manual de conforto térmico: arquitetura, urbanismo. 5. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.

GUIMARÃES, Solange T. L. Paisagens: aprendizados mediante as experiências: um ensaio sobre interpretação a valoração da paisagem. 2007. 160p. Tese (Livre-Docência). Instituto de Geociência e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

KREIMANN, Rosibel; STUART, Roberto. Agua y ciudadanía en Nicaragua: el caso de los Comités de Agua Potable (CAPS). Managua: CEAP, 2009.

LAMBERTS, R. ; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. Eficiência Energética na Arquitetura. 2. ed. São Paulo: PW editores, 2004. v. 1. 188p.

LIMA, Ana Maria L. P. et al. Problemas de utilização na conceituação de termos como espaços livres, áreas verdes e correlatos. In: Anais do II Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, São Luís, p. 539-553, 1994.

MAGNOLI, Miranda Martinelli. O parque no desenho urbano. In: Anais do III Seminário sobre desenho urbano no Brasil, São Paulo: Pini, p. 112-20, 1986.

MANKIW, Nicholas G. Introdução à Economia: princípios de Micro e Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

MARCELLINO, Nelson C. Lazer e cultura: algumas aproximações. In: MARCELLINO, Nelson C. Lazer e cultura. Campinas: Alínea, 2007. p. 9-30.

MARINHO, Alcyane. Da aceleração ao pânico de não fazer nada: corpos aventureiros como possibilidade de resistência. In: MARINHO, Alcyane; BRUHNS, Heloisa. Turismo, lazer e natureza. Barueri: Manole, 2003. p. 1-28.

MASCARÓ, Lúcia R.; MASCARÓ, Juan L. Vegetação urbana. Porto Alegre: UFRGS, 2002.

NASCIMENTO, Nilo de O.; BAPTISTA, Márcio B.; VON SPERLING, Eduardo. Problemas de Inserção Ambiental de Bacias de Detenção em Meio Urbano. In: Anais do 20º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, p. 1-9, 1999.

OLGYAY, Victor. Arquitectura y clima. Barcelona: Gustavo Gili, 1998.

PECHMAN, Robert M. Os excluídos da rua: ordem urbana e cultura popular. In: BRESCIANI, Stella (Org.). Imagens da Cidade – séculos XIX e XX. São Paulo: Marco Zero; ANPUH; FAPESP, 1994. P.29-34.

RECHIA, Simone. Curitiba cidade-jardim: a relação entre espaços públicos e natureza no âmbito das experiências do lazer e do esporte. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 28, n. 3, p. 89-107, maio 2007.

SALDIVA, Paulo H. N. et al. Diagnóstico dos serviços ecossistêmicos de regulação: controle da qualidade do ar. In: RODRIGUES, Elaine (Coord.). Sumário executivo: Serviços ecossistêmicos e bem-estar humano na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. São Paulo: Instituto Florestal, 2014. p. 9.

SANTAMOURIS, Mat; ASIMAKOPOULOS, D. Desing source on passive solar architecture energy conservation in buildings. Athens: CIENE, 1996.

SÃO PAULO (ESTADO) Diário Oficial do Estado de São Paulo, v. 126, n. 120. São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2016. Disponível em: <https://www.al.sp.gov.br/norma/178640>. Acesso em 09 de novembro de 2019.

SÃO PAULO (Município) DECRETO Nº 56.089, DE 30 DE ABRIL DE 2015.

Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/licenciamentos/decreto-municipal-56089-2015pdf.pdf>. Acesso em 09 de novembro de 2019.

SARTI, Antonio Carlos. Floresta urbana: propostas de gestão e subsídios para políticas públicas em Rio Claro (SP). 2009. 178p. Tese (Doutorado em Geografia). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

SHIBAO, Kunioki (Coord.). Atenuação da poluição sonora por meio da vegetação florestal. Brasília: Agência Nacional de Aviação Civil, 1984.

SILVA, José Afonso da. Direito urbanístico brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1981.

VERA-REBOLLO, Jose Fernando. et al. Analisis territorial del turismo. Barcelona: Ariel, 1997.

Downloads

Publicado

2020-07-15

Como Citar

Raimundo, S., & Sarti, A. C. (2020). Parques urbanos como elemento de valorização do espaço a partir de atividades de lazer e turismo / Urban parks as an element of space valorization from leisure and tourism activities. Geograficidade, 9(2), 104-118. https://doi.org/10.22409/geograficidade2019.92.a29167