https://periodicos.uff.br/geograficidade/issue/feedGeograficidade2024-06-23T13:15:11+00:00Eduardo Marandola Jr.revistageograficidade@gmail.comOpen Journal Systems<p><em>Geograficidade</em> é uma revista eletrônica publicada desde 2011 pelo <a href="http://geografiahumanista.wordpress.com/" target="_blank" rel="noopener">Grupo de Pesquisa Geografia Humanista Cultural</a>, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense. O grupo é interinstitucional e interdisciplinar, congregando pesquisadores de várias disciplinas e instituições do país. Artigos, ensaios, resenhas, experimentações (manifestações artísticas livres) traduções e pesquisas são bem-vindos. Tem periodicidade semestral. <br /><strong>ISSN:</strong> 2238-0205</p>https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/60408Editorial2023-11-01T11:20:16+00:00Marcos Torresmarcostorres.geo@gmail.comDiego Baffidiego_baffi@yahoo.com.br2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55426Quando eu acordar, lembre-me de que não deveria ter dormido2022-08-01T18:25:56+00:00Tania Bittencourt Bloomfieldtaniabloomfield@gmail.com2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55553Anotações peripatéticas2023-04-14T00:25:11+00:00Carminda Mendes Andrécarminda.stenio@uol.com.br<p>Este texto experimental tiene como tema, reflexiones sobre posibles interacciones entre el cuerpo de la investigadora y las ciudades en las que vive (Campinas y São Paulo). Se inventó un juego, o, práctica de andador que consistía en realizar caminatas para la escritura del texto. Durante la ejecución de la práctica, la escritura se configuró en reuniones junto con injertos de textos leídos durante la duración del evento. muchas preguntas sobre "qué puede ser el cuerpo" han trazado un micro diario. Los paseos se han configurado como un poderoso ascese para aquellos que buscan conocer su propia dimensión interior.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55525Turista é a nômade de costas largas2022-08-11T19:43:47+00:00Helena Stürmerhelenasturmer@gmail.com<p>não há resumo.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55578O tempo da resistência2022-08-13T13:30:00+00:00Elizia Cristina Ferreiraelizia@unilab.edu.br<p>Por ser proposto como nota, a indicação é de não haver resumo.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55566Ecomanifestoartísticoambiental2022-08-11T02:40:50+00:00Janice Martins Appeljanismart@gmail.com2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/60410"Aterrar"2023-11-01T15:50:08+00:00Ana Tereza Reis da Silvaanaterezareis@unb.br<p>Neste artigo reflito sobre a construção de pactos existenciais mais-que-humanos, ou formas de coabitar, para fazer frente ao colapso climático e à extinção em massa que caracterizam nosso tempo. As reflexões focalizam, a partir de uma abordagem ensaística, os desafios que a era humana impõe para adiar o fim do mundo. Com esse propósito, coloco em diálogo conceitos emergentes – termos que compõem a meu ver uma gramática do Antropoceno – e fragmentos de minhas memórias de infância na região de várzea de Santarém, no Oeste do Pará.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55473A prática artística do coexistencializar2022-08-01T20:56:18+00:00Thallyta Karoline Maia Piovezanthallytakpiovezan@gmail.com<p>Ao longo deste artigo, desenvolvi uma reflexão sobre minha prática artística, entre 2020 e 2022, em que elaborei o conceito operatório coexistencializar, articulando questões sobre como temos nos relacionado uns com os outros e com os ecossistemas. Para tanto, apoiei-me na prática artística de Lygia Clark, os conceitos de espaço fluido e meshwork do antropólogo Tim Ingold, o conceito de Corpo sem Órgãos de Deleuze e Guattari e ao espaço de Doreen Massey. Iconograficamente, utilizei balões, vasos, terra, e outros materiais, enfatizando as características fluídicas presentes nos balões, visando realizar experiências que possibilitam provocar, em algum grau, percepções sensoriais de estar junto a algo e evidenciar, através dos sentidos, coexistência nas experiências.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55610O corpo coletivo na rua ajardinada2022-08-16T01:34:09+00:00Isabela Fradeisabelafrade@gmail.com<p>Em análise, a reminiscência de um campo de investigação vibrátil: a experiência da pesquisa ação em uma rua escalonada na Mangueira, no Rio de Janeiro. A partir do estado movente e indeterminado dos corpos em sobe/desce pelas plataformas da Rua Icaraí, geramos um espaço a ser compartilhado, nos permitindo vivenciar, de modo estético, o caráter de insularidade que a Mangueira apresenta. Dejetos em acúmulo foram motivo de reflexão sobre defensividade ao enfrentarmos o problema do lixo e a incentivar trocas de mudas de plantas, a pintar os muros e a produzir mobiliário urbano, na criação do “Jardim da Tia Neuma”, em homenagem à matriarca. Os movimentos em temporalidades flutuantes e instáveis do grupo de artistas em experimentação em diálogo com os passantes e moradores instigam a novos modos de percepção sobre vivência em espaços da favela e sobre o que, a partir da arte, se pode intensificar nas formas de comunalidade.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55460Corpos brincantes, caminhada festiva e outras inventações possíveis na festa de São Marçal em São Luís, MA2022-08-01T00:58:04+00:00Danielle de Jesus de Souza Fonsêcadaniellejfonseca@yahoo.com.br<p>O texto busca promover um diálogo sobre o corpo brincante, festivo e caminhante, presente na Festa de São Marçal ou Encontro dos Bois, como também é conhecida a festa que acontece anualmente no dia 30 de junho, no bairro do João Paulo, em São Luís, Maranhão. A festa, que reúne os Bois do sotaque de Matraca, acontece em formato de cortejo, onde os brincantes se deslocam pela principal avenida do bairro. A discussão realizada diz respeito de como a caminhada reinventa modos de existências, sobretudo como os corpos experimentam o espaço público citadino, tornando a paisagem festiva um espaço de trocas afetivas, criação nômade e geração de outros mundos possíveis. Para trilhar essa proposta, foi convocada a Etnocenologia, área das etnociências interessada nas artes do corpo e do espetáculo, como campo de saber que respeita as especificidades existentes nos fenômenos culturais.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55640Feitiços no urbano2022-08-17T22:47:55+00:00Luana Pfeifer Raitermandaluja@yahoo.com.brSarah Ferreirasarah.rinha@gmail.com<p>Nos últimos 22 anos, o ERRO Grupo desenvolve ações artísticas no espaço urbano em uma pesquisa transdisciplinar, buscando criar situações que possam gerar espaços políticos e sensíveis, operando na dissolução dos papéis do ator e do espectador e dos limites entre ficção e realidade. No corpo do artigo será apresentada a estrutura da obra teatral “Jogo da Guerra” e os modos em que a ação impulsiona e evidencia as potências políticas da arte no espaço urbano. <br />“Jogo da Guerra” foi inspirada no jogo “Kriegspiel” criado por Guy Debord e Alice Becker-Ho que estreou em maio de 2018 marcando os cinquenta anos dos protestos de maio de 68. A partir de nossas vivências enquanto integrantes do ERRO Grupo e da equipe de criação de “Jogo da Guerra” vamos relembrar alguns conceitos norteadores dos ensaios, montagem e apresentações dessa que foi uma das últimas intervenções criadas pelo grupo antes da ascensão <br />do governo bolsonarista.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55467Narrativas andançantes2022-08-01T18:00:09+00:00Juliana Lima Licontijuliana.lima.liconti@gmail.com<p>Um convite: interrompa a leitura deste resumo, pule para a carta de boas-vindas. Alerta spoiler: a surpresa é um elemento importante deste texto, por isso a minha sugestão. Se eu não te convenci, vamos lá. <br />Neste artigo são compartilhadas narrativas escritas logo após a realização de errâncias urbanas, feitas durante o primeiro semestre de 2022. Errância urbana é o nome dado por Paola Berenstein Jacques à prática de caminhar pela cidade com o propósito de desfrutar o caminho, sem pressa e sem lugar para chegar. As narrativas estão disponíveis como texto escrito e em áudio e são um dos elementos que compõem a instalação artística Andançar, uma criação em processo, que vem sendo desenvolvida desde 2021, junto a quandonde intervenções urbanas em arte. Além da descrição de Andançar, são apresentados seus alicerces conceituais e o modo <br />como tenho praticado uma escrita em arte.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55695Percursos artísticos-geográficos2022-08-24T00:50:42+00:00Carlos Eduardo Cinelli de Camposcecinelli@hotmail.com<p>Ao entrelaçar o fazer artístico com o fazer geográfico, o autor traz a experiência e o corpo como fios primordiais para essa tessitura de fazeres. O trabalho trata da arte de contar histórias em contexto urbano motivada pelo interesse em escutar e narrar para se relacionar e interagir com as experiências espaciais nas cidades. O corpo narrador, também pesquisador em geografia, conta o seu processo e percursos que o levaram a sua investigação acadêmica, expondo algumas das questões que o acompanham tais como: quais histórias as cidades podem nos contar para além daquelas estabelecidas oficialmente? Quais narrativas que as pessoas do cotidiano, os seres, os monumentos, e as edificações despertam nos nossos imaginários? E aquelas pessoas que fazem a cidade acontecer e ficam às suas margens nos apagamentos estruturais, quais são suas histórias? Com essas perguntas e percorrendo de bicicleta as paisagens da cidade, em sua geograficidade, o autor escuta histórias e, num gesto cartográfico, as narra.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/63403“C’est La Vie de Nicolas Janssens”2024-06-22T17:46:53+00:00Diego Baffidiego_baffi@yahoo.com.br<p>O ensaio contempla o contexto de criação e execução da intervenção urbana “C’est La Vie de Nicolas Janssens”, realizada em três cidades belgas em abril de 2018, data na qual foi performada pelo artista-pesquisador autor deste escrito durante 15 dias ininterruptamente. A ação, que envolvia elementos normalmente considerados dentro do espectro do artivismo, antiarte, arte relacional e performance duracional consistia na construção de uma identidade fictícia baseada nas concepções do que seria um belga típico colhidas em entrevistas <em>in loco </em>com belgas natos e seus convivas mais próximos. O ensaio resultante mapeia elementos históricos e culturais que influenciaram a configuração da ação. Para isso, dialoga com estudos das áreas de artes (especialmente performance, dança e teatro), filosofia, geografia, linguística, direito, história e sociologia. A metodologia utilizada é da autoetnografia e o ensaio resultante busca uma construção formal multiplataforma, na qual a experiência de leitura reverbere a singularidade do acontecimento performativo.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidadehttps://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55591Performance Flores para Pietá2022-08-14T15:01:57+00:00Ivone Maria Xavier de Amorim Almeidaivmaxavier@gmail.comRaphael Andrade Rocha7.andrade@gmail.com<p>O presente artigo trata da performance “Flores para Pietá” do artista paraense Raphael Andrade, realizada em diferentes territórios sacros e cidades, buscando demonstrar os efeitos do corpo homossexual performando Nossa Senhora das Dores em espaços públicos dentro desses territórios. Mediante análise descritiva, buscamos destacar como a ação performática foi retratada no fluxo de territórios sagrados católicos. Para desenvolver as intervenções urbanas recorremos ao estudo epistemológico sobre as relações de poder que os territórios sacros detêm, com o intuito de provocar reflexões a partir da execução da performance no sentido de desestabilizar as relações de poder vigentes nos territórios sacros, por meio do corpo. O processo reflexivo provocado nesta escrita sinaliza que a reprovação e coerção ao corpo LGBTQIAP+ é recorrente entre e nos territórios religiosos.</p>2023-04-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Geograficidade