Geograficidade
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<p><em>Geograficidade</em> é uma revista eletrônica publicada desde 2011 pelo <a href="http://geografiahumanista.wordpress.com/" target="_blank" rel="noopener">Grupo de Pesquisa Geografia Humanista Cultural</a>, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense. O grupo é interinstitucional e interdisciplinar, congregando pesquisadores de várias disciplinas e instituições do país. Artigos, ensaios, resenhas, experimentações (manifestações artísticas livres) traduções e pesquisas são bem-vindos. Tem periodicidade semestral. <br /><strong>ISSN:</strong> 2238-0205</p>ABECpt-BRGeograficidade2238-0205Todos os textos da revista <span>Geograficidade</span>, do <a href="http://geografiahumanista.wordpress.com/" rel="cc:attributionURL">Grupo de Pesquisa Geografia Cultural Humanista</a> estão licenciados com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/deed.pt" rel="license">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 3.0 Não Adaptada</a>.Atalho
https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/60301
<p>The current experimentation, grounded in a poetic approach, delves into the familiar urban space through a phenomenological lens, emphasizing the experiential interaction with the geographical environment. This reflection challenges dogmatic and orthodox views, rethinking diverse ways of perceiving and feeling the world, as well as its interconnections and dialogues with Geography and the construction of scientific knowledge. This poetic reverie, with a humanistic and cultural focus, alternatively challenges established paradigms and encourages a geographical understanding from a distinct perspective, even in familiar contexts. The poetry, by evoking through the unknown in the seemingly known, aligns with the principles of experience, exploring the connections of the subject with space and proposing a continuous redefinition of our own relationship with the world.</p>Igor Robaina
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2024-01-312024-01-31141131133Distorções Subversivas no Movimento Punk Rock Brasileiro
https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/58755
Alessandro Dozena
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2024-01-312024-01-31141119124Geografia Mestiça, caminhos labirínticos
https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/60889
Marjana Vedovatto
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2024-01-312024-01-31141125130Editorial
https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/66292
Eduardo Marandola Jr.
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2024-01-312024-01-3114123A antropologia existencial de Michael Jackson, uma fenomenologia etnográfica em busca de uma "hermenêutica da realidade"
https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/66289
João Francisco Canto Loguercio
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2024-01-312024-01-31141134139O escopo da antropologia existencial
https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/66290
<p>Esse texto é a tradução do primeiro capítulo do livro “Lifeworlds: Essays in Existential Anthropology”, do antropólogo Michael Jackson, constituído por um conjunto de ensaios escritos entre 1989 e 2009. O capítulo “Escopo da Antropologia Existencial”, aqui traduzido, constitui-se de uma introdução, na qual o autor expõe sua abordagem antropológico-fenomenológica como contraponto às antropologias que fundam suas bases nas representações coletivas, sejam elas culturais ou sociais.</p>Michael JacksonJoão Francisco Canto Loguercio
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2024-01-312024-01-31141140165A universidade porvir
https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/60262
<p>A universidade porvir está diretamente relacionada à possibilidade de constituição de atmosferas afetivas (<em>Stimmungen</em>) adequadas a uma atividade quase antinatural: a abertura e exposição à diferença. Tendemos a continuar nosso mundo e, portanto, repetir compreensões e identidades mais generalizadas (e hipostasiadas), no entanto, também podemos e precisamos nos abrir aos outros e outras que estão diante de nós requisitando atenção e provocando <br />deslocamentos. Tematizaremos, assim, afetos como a coragem e a felicidade, decisivos a uma relação intensa com a diferença. Essa exposição (à diferença) se torna necessária à reorganização do si mesmo e de determinados contextos (da própria história), à experiência da justiça e da felicidade (bliss). Discutiremos, no último momento do texto, um duplo comprometimento próprio à universidade porvir: sua relação com o que está mais visível e, <br />também, com o impossível, com o que está periferizado e/ou despontando. </p>Marcelo de Mello Rangel
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2024-01-312024-01-31141417Lugaridades amazônicas
https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/57336
<p>This article aims to discuss the actions of the Solimões river pirates in the Amazonas from the production of crime places created through their experiences and skills acquired in their lived space as caboclos and riverside people. The research area is the stretch between Tefé and Coari, the largest cities in this region. Through the bibliographic survey and interviews carried out in the field work, it is proposed to discuss the use of the territory through the excluded, the common people of the Solimões river who live the distorted social rule, where the marginals can be seen as a product of their space of life creating places with strong qualities coming from their regional identity: Amazonian placeness. This article helps to understand the marginal use of brazilian territory in the Amazon, where knowledge of traditions and of the forest represent ammunition for the action of river pirates in this part of the largest river in the world.</p>Kristian Oliveira de Queiroz
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2024-01-312024-01-311411837A fé evangélica e a afecção dolorosa crônica
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<p>Exploramos o caso de duas mulheres que passaram pela conversão ao pentecostalismo após a cronificação da dor a partir de duas enfermidades, artrite reumatoide e fibromialgia. Embora as afecções se assemelhem em seus sintomas, as duas possuem etiologias particulares. A artrite decorre de um substrato orgânico. Já a fibromialgia pode ser pensada em dois vieses: 1) apresenta-se como um problema do sistema nervoso que não consegue modular a dor (prisma biomédico); 2) evocando a dimensão da existência a partir das dinâmicas do inconsciente e impondo ao paciente uma ruptura do mundo (prisma fenomenológico-psicanalítico). Pautando-nos na segunda perspectiva, procura-se evidenciar como a fé, ao substanciar uma nova relação ao mundo nos quadros fibromiálgicos, propiciou a recuperação numa paciente. A mesma fé, por outro lado, não teve o mesmo “efeito terapêutico” à paciente com a artrite reumatoide, uma vez que a sua doença não teve como mote o alijamento do mundo.</p>Caê Garcia Carvalho
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2024-01-312024-01-311413858Geoliteratura
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<p>Como podem situações simples da vida e circunstâncias surreais serem parâmetro para um exame geográfico em textos literários? Uma saída é, inicialmente, refletir sobre as metáforas espaciais que foram anexadas ao discurso da linguagem científica e, depois, trafegar sobre o texto artístico, elegendo uma dominante imagética. Partindo da tensão do confronto entre o leitor geógrafo e o romance, decodificamos a configuração das metáforas espaciais em um universo singular. Para o diálogo, arrastamos o romance Fup, de Jim Dodge, trama agenciada por cinco personagens que encontram, no topo de uma colina, a base para a sustentação de suas existências. É ali que há divisões do espaço por estruturas (cercas) que são impostas na paisagem natural. Ao se analisar o romance, percebe-se que essas estruturas são lançadas no terreno para edificar um bloqueio existencial; elas também são via de ligamento para um acontecimento transcendental, são metáforas que podem ser decodificadas em sentidos espaciais.</p>João Carlos Nunes Ibanhez
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2024-01-312024-01-311415977Farinhada
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<p>Sabor, alimentação e terra expressam sentidos geográficos nos modos de vida interculturais das comunidades do interior do país, como no sertão baiano. A geograficidade está implicada desde o manejo da terra, o plantio e a lida com as plantas em geral, até sua colheita e os diferentes processos de processamento e preparação dos alimentos. A farinhada é um bom exemplo, envolvendo desde o plantio das manivas no mandiocal e a colheita, até o processo comunitário preparação dos tubérculos para a produção da farinha e seus derivados, envoltos em um conjunto de saber-fazer comunitário e ancestral, o qual revela de diversas maneiras a lida, o cuidado e a responsabilidade para com a Terra. Propomos compreender esse processo como acontecer geopoético, fundado em saberes de uma ancestralidade pulsante atravessado pelo sentido telúrico e geográfico dos sabores.</p>Efigênia Rocha Barreto da SilvaJamille da Silva Lima-Payayá
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2024-01-312024-01-311417887Para recuperar a experiência vivida
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<p>Escrito entre maio e outubro de 1975, Poema sujo, do poeta <br />maranhense Ferreira Gullar é um longo poema dedicado às memórias do escritor para com a cidade de São Luís, no qual podem ser encontradas referências à sua geografia afetiva da cidade: lugar, geograficidade e tempo. Sabemos a partir da abordagem fenomenológica que sujeitos são lugares, carregam os lugares dentro de sim e no caso de um poeta como Ferreira Gullar a cidade surge como lugar sensível. A literatura, aqui, tem lugar de destaque como um objeto de diálogo para compreendermos como se iniciam, se concretizam e são representados os vínculos viscerais do homem com a Terra. Além do aporte teórico da fenomenologia, este trabalho tem como metodologia interpretar a obra de Ferreira Gullar à luz dos conceitos da Geografia Cultural, tais como a geograficidade, a geopoética e o vivido, ligando a obra, os dados biográficos de F. Gullar à cidade de São Luís. Investigando as páginas como a <br />tessitura da cidade na consciência e indo à obra como se fosse um campo, buscando, de um lado, as marcas de São Luís no poema e de outro as marcas do poeta em São Luís.</p>Mozart de Sá Tavares JúniorValéria Cristina Pereira da Silva
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2024-01-312024-01-3114188101Performance territorial dos contratantes de microcrédito na periferia de Sobral-CE
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<p>Este trabalho trata sobre a performance territorial dos contratantes do microcrédito institucional na periferia de Sobral-CE, compreendendo os agenciamentos gerados a partir do microcrédito e suas implicações culturais entre os moradores e moradoras / contratantes nos bairros periféricos acionadas pela adesão ao aval solidário (articulação mútua para aprovação do microcrédito) e na formação dos negócios/atividades de serviços e comércios. A <br />discussão se prende a refletir sobre a performance individual <br />sustentada em um substrato de crenças, pensamentos e afetos que ocorrem nesse tipo de implantação de uma cultura empreendedora no bairro pobre da cidade, e que podem transformar determinados modelos de solidariedades entre os contratantes e os moradores, como também causar o rompimento de vínculos entre os tomadores de microcrédito, sobretudo quando os compromissos entre os membros do grupo do aval solidário não são efetivados com os <br />bancos. Essas situações alteram a convivência, a performance <br />territorial dos contratantes e as práticas empreendedoras intra e interbairros.</p>Sara Heline Rodrigues de Brito SilvaLuiz Antonio Araújo GonçalvesNilson Almino de Freitas
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2024-01-312024-01-31141102118