Reflexões teóricas sobre a inserção do graffiti e da pichação na paisagem urbana: uma arte "contra-racional"? / Theoretical reflections about graffiti insert in urban landscape: an “counter-rational” art?
DOI:
https://doi.org/10.22409/geograficidade2017.71.a12972Palabras clave:
Paisagem Urbana, Arte, Graffiti, Pichação, Geografia Cultural.Resumen
As paisagens urbanas estão impregnadas de manifestações artísticas e culturais que fazem parte do cotidiano das pessoas que moram em cidades. A arte pública é incorporada à paisagem urbana de diferentes modos, sendo o graffiti e a pichação uma das principais formas de manifestação deste tipo de arte. O objetivo do presente artigo é explorar abordagens teóricas que, por meio do graffiti e da pichação, discutem a relação dialética estabelecida entre arte, movimentos de resistência e paisagem urbana. O exercício de olhar de forma crítica para o graffiti e a pichação enquanto formas de manifestação da arte urbana demanda necessariamente por parte da crítica uma reflexão sobre o que é arte. A reflexão ampla sobre as formas de arte urbana, representadas pelo graffiti e a pichação, induz a aprofundar o debate sobre a democracia da paisagem urbana.
Descargas
Citas
BARBOSA, J. L. A arte de representar como reconhecimento do mundo: o espaço geográfico, o cinema e o imaginário social. Geographia, v. 2, n. 3, p. 69-88, 2009. Disponível em:<http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/ geographia/article/view/30/28> Acesso em: set. 2015.
BARJA, W. Intervenção/terinvenção: a arte de inventar e intervir diretamente sobre o urbano, suas categorias e o impacto no cotidiano. Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação, v. 1, n. 2, 2008. Disponível em:<http://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/816/2359> Acesso em: set. 2015.
CAMPOS, R. Entre as luzes e as sombras da cidade: visibilidade e invisibilidade no graffiti. Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, v. 13, n. 1, p. 145-170, 2009. Disponível em: < http://etnografica.revues.org/1292?lang=en&gathStatIcon=true> Acesso em: out. 2015.
CAMPOS, R. Liberta o herói que há em ti: risco, mérito e transcendência no universo graffiti. Tempo soc., São Paulo, v. 25, n. 2, p. 205-225, Nov. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702013000200011&lng=en&nrm =iso>. Acesso em: out. 2015.
GONÇALVES, F. N.; ESTRELLA, C. Comunicação, arte e invasões artísticas na cidade. Logos 26: Comunicação e conflitos urbanos. Ano 14, 1º semestre, 2007. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/logos/ article/viewFile/15536/11764#page=98 Acesso em: out. 2015.
LINHARES, J. K. O.; RODRIGUES, J. S.; BRAGA, M. M. S. Explorando as dimensões da arte urbana a partir das apropriações. XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - INTERCOM, 37, 2015, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Local da publicação São Paulo: Intercom, 2015. Disponível em:<http://portalintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-1772-1.pdf> Acesso em: set.2015.
LÓPEZ, A. J. El arte de lacalle. Reis: Revista Española de Investigaciones Sociológicas, 84, pp. 173-194, 1998. Disponível em: <http://www.jstor.org/ stable/40184082?seq=1#page_scan_ tab_contents> Acesso em: set. 2015.
MEINIG, D. O olho que observa: dez versões da mesma cena. Espaço e cultura, n. 13, 2002, p. 35-46. Disponível em: < http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/view/ 7762/5610> Acesso em: maio 2016.
MONDARDO, M. L.; GOETTERT, J. D. Territórios simbólicos e de resistência na cidade: grafias da pichação e do grafite. Terr@ Plural, v. 2, n. 2, p. 293-308, 2008. Disponível em:<http://revistas2.uepg.br/index.php/tp/article/view/ 1181/893> Acesso em: set. 2015.
OLIVEIRA, D. A.; TARTAGLIA, L. Ensaio sobre uma geo-grafia dos graffitis. GEOgraphia, v. 11, n. 22, p. 59-88, 2011. Disponível em: <http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/ geographia/article/view/302/259> Acesso em: set. 2015.
PROSSER, E. Arte da rua, caricatura e gravura: crítica e política. In: Fórum de Pesquisa Científica em Arte. 2005. Curitiba. Anais IV Fórum de Pesquisa Científica em Arte, Curitiba, outubro de 2005. Curitiba: EMBAP, 2006. Disponível em: < http://www.embap.pr.gov.br/arquivos/File/anais4/ elisabeth_ prosser.pdf> Acesso em: set. 2015.
TARTAGLIA, L. A paisagem e o grafite na cidade do Rio de Janeiro. Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, n.7, 2013, p.191-202. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/ 4204432/4114327/revista_AGCRJ_7_2013.pdf#page=191> Acesso em: set. 2015.
TARTAGLIA, L. O visível e o invisível: Paisagem urbana e arte pública. Élisée-Revista de Geografia da UEG, v. 4, n. 1, p. 126-139, 2015. Disponível em: <http://www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/3711/2523> Acesso em: out. 2015.
SANTOS, J. M.O. O graffiti e a pixação: desvendando as geografias destas artes na cidade do salvador. In: XIII Simpósio Nacional de Geografia Urbana. 2013. Rio de Janeiro. Anais eletrônicos do XIII Simpósio Nacional de Geografia Urbana, Rio de Janeiro, 2013. Rio de Janeiro: UERJ, 2013. Disponível em: <http://www.simpurb2013.com.br/wp-content/uploads/ 2013/11/GT11_1241_Julia.pdf> Acesso em: out. 2015.
SPINELLI, L. Pichação e comunicação: um código sem regra. Logos, v. 14, n. 1, p. 111-121, 2007. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/logos/article/view/15234/11536 Acesso em: maio 2016.