@article{Santos_2021, title={O URBANISMO COMO ECONOMIA POLÍTICA DO/NO ESPAÇO: REFLEXÕES A PARTIR DO PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO DE BELO HORIZONTE}, volume={23}, url={https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/14337}, DOI={10.22409/GEOgraphia2021.v23i51.a14337}, abstractNote={<p>Este estudo discute o processo de produção do espaço de Belo Horizonte, tendo como fio condutor a análise da ação conjunta entre Estado e capital. Mostra-se, a partir do caso prático de Belo Horizonte, que, no processo de modernização e metropolização contemporâneos, a espoliação dos mais pobres continua a ocorrer. Nesse processo, o urbanismo, travestido de planejamento urbano e regional, planejamento estratégico etc., assume seu papel de saber político vinculado às necessidades do capital, organizando o espaço em função dos interesses deste último. A valorização do solo urbano acontece com o auxílio das intervenções do Estado via instrumentos de planejamento urbano previstos na própria legislação urbanística brasileira. Há a elevação do preço da terra e dos serviços, o que tende a dificultar o acesso dos trabalhadores de baixa renda, sendo a renda fundiária oriunda desses processos apropriada pelo capital rentista. Considerando as características da urbanização na porção norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte no passado em comparação com o momento atual, verifica-se que, embora o capitalismo venha se trasformando ao longo do último século, se adaptando às suas crises, a sua essência permanece a mesma, bem como a essência da urbanização que produz. Observa-se como desdobramento direto uma nova rodada de gentrificação do espaço e do consequente processo de periferização por conta da ampliação da capitalização do solo urbano da metrópole.<br /><strong>Palavras-chave</strong>: Urbanização; Produção do Espaço; Capital; Estado; Urbanismo.</p> <p><strong>URBANISM LIKE POLITICAL ECONOMY OF THE/IN THE SPACE: REFLECTIONS BASED ON THE BELO HORIZONTE METROPOLIZATION PROCESS CASE </strong></p> <p><strong>Abstract: </strong>This study discusses the Belo Horizonte’s production of space process, having as a guideline the analysis of the association between government and capital. It is shown from the empirical case of Belo Horizonte that in the contemporary modernization and metropolization process the dispossession of the poorest continues. In this process, urbanism, disguised of urban and regional planning, strategic planning, etc., assumes its role of political knowledge linked to organize the space in function of the capital needs. The valorization of urban soil occurs with the aid of State interventions using urban planning instruments provided for in the Brazilian urban legislation itself. There is an increase in the price of land and services, which tends to hinder the access of low-income workers, and the land income from these processes is appropriated by rentier capital. Considering the characteristics of urbanization in the northern portion of the Metropolitan Region of Belo Horizonte in the past compared to the current moment, it appears that, although capitalism has been changing over the last century, adapting to its crises, its essence remains the same, as well as the essence of the urbanization it produces. A new round of gentrification of the space and the consequent process of periphery growth can be observed as a direct development due to the expansion of the capitalization of metropolis urban land.<br /><strong>Keywords: </strong>Urbanization; Production of Space; Capital; State; Urbanism.</p> <p><strong>EL URBANISMO COMO ECONOMÍA POLÍTICA DEL / EN EL ESPACIO: REFLEXIONES A PARTIR DEL PROCESO DE METROPOLIZACIÓN DE BELO HORIZONTE</strong></p> <p><strong>Resumen:</strong> Este estudio discute el proceso de producción del espacio de Belo Horizonte, teniendo como pauta el análisis de la acción conjunta entre Estado y capital. Se muestra, a partir del caso práctico de Belo Horizonte, que, en el proceso de modernización y metropolización contemporánea, se sigue produciendo el saqueo de los más pobres. En este proceso, el urbanismo, disfrazado de planificación urbana y regional, planificación estratégica, etc., asume su papel de conocimiento político vinculado a las necesidades del capital, organizando el espacio según los intereses de este último. La valorización del suelo urbano se da con la ayuda de intervenciones estatales mediante los instrumentos de planificación urbana previstos en la propia legislación urbana brasileña. Existe un aumento en el precio de la tierra y los servicios, lo que tiende a dificultar el acceso de los trabajadores de bajos ingresos, y los ingresos de la tierra de estos procesos son apropiados por el capital rentista. Considerando las características de la urbanización en la parte norte de la Región Metropolitana de Belo Horizonte en el pasado en comparación con el momento actual, parece que, aunque el capitalismo ha ido cambiando durante el último siglo, adaptándose a sus crisis, su esencia sigue siendo la misma, así como la esencia de la urbanización que produce. Una nueva ronda de gentrificación del espacio y el consecuente proceso de periferización puede verse como un desarrollo directo debido a la expansión de la capitalización del suelo urbano de la metrópoli.<br /><strong>Palabras-clave:</strong> Urbanización; Producción espacial; Capital; Estado; Urbanismo.</p> <p><span lang="PT" style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"> </span></p>}, number={51}, journal={GEOgraphia}, author={Santos, Thiago Andrade}, year={2021}, month={jul.} }