https://periodicos.uff.br/geographia/issue/feedGEOgraphia2024-11-27T14:46:48+00:00Marco Nepomucenorevistageographia@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista GEO<em>graphia</em> é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense que tem por objetivo divulgar o conhecimento geográfico e de áreas afins, em suas múltiplas abordagens teóricas e temáticas, promovendo o diálogo acadêmico de qualidade entre diferentes perspectivas, o pensamento crítico e o compromisso social. <br /><strong>ISSN:</strong> 1517-7793 <br /><strong>e-ISSN:</strong> 2674-8126 </p>https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63505UM INTELECTUAL EM MOVIMENTO2024-07-01T15:24:51+00:00Henri Acselradhacsel@uol.com.br<p>O texto discute a categoria do “intelectual em movimento” utilizada por Carlos Walter Porto-Gonçalves para definir a sua condição de pesquisador e ativista. Foi através da ideia de movimento que ele procurou sintetizar sua trajetória de encontro e aprendizado com territórios, biomas, movimentos sociais, camponeses, indígenas, quilombolas e povos tradicionais numa geo-história espaço-temporal de sua própria experiência.</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63506SENTIR/OUVIR, PENSAR/EXPRESSAR, FAZER GEOGRAFIAS: MÚLTIPLAS TERRITORIALIDADES DE AFETO NO DIÁLOGO COM UM GRANDE GEÓGRAFO DA AÇÃO2024-07-01T15:29:19+00:00Rogério Haesbaertrogergeo@uol.com.br<p>Este artigo conjuga as dimensões afetiva e intelectual de nossa relação com Carlos Walter Porto-Gonçalves, considerado aqui um grande geógrafo da ação, tanto no sentido da ação concreta dos grupos e movimentos sociais quanto da ação transformadora dos afetos. Assim, múltiplas territorialidades (ou multiterritorialidades) são construídas, entre o sentir/ouvir, o pensar/expressar e o fazer geografias, no diálogo entre a rica contribuição de Carlos Walter e o nosso próprio trabalho, especialmente no que se refere ao território como processo, na “condução de condutas” que envolve não apenas a política no sentido tradicional mas sua ampliação para a esfera do “mais do que humano” que cada vez mais nos afeta e (des)territorializa.</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63507REBELDE DENTRO DA REBELDIA: CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES, A GEOGRAFIA E AS ECOLOGIAS POLÍTICAS2024-07-01T15:34:43+00:00Marcelo Lopes de Souzamlopesdesouza@terra.com.br<p>Este artigo é um tributo ao geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves (1949-2023). Ele contém uma breve análise de uma das facetas de sua carreira e de seu engajamento político-social: sua contribuição para o campo interdisciplinar e práxico denominado Ecologia Política. Ou melhor, para as Ecologia<em>s</em> Política<em>s</em>, no plural - dado que Carlos Walter, antes e mais que qualquer outro, colaborou para percebermos o quanto estamos diante, nesse caso, de uma pluralidade de saberes, e não de um monólito sem fissuras, de uma narrativa unificada (ou unificável).</p> <p>Carlos Walter Porto-Gonçalves foi um dos pioneiros do movimento de renovação crítica Geografia brasileira. Sua produção intelectual e sua maneira de ver a Geografia e de encarar a sua atuação como geógrafo apresentaram, porém, uma peculiaridade, que já bem cedo e cada vez mais distinguiria a sua contribuição acadêmica e prático-política daquela da esmagadora maioria de seus companheiros de geração e jornada: ao contrário destes, que, explícita ou tacitamente, buscaram reconstruir a Geografia em seu conjunto enquanto uma “ciência social pura”, por conseguinte descuidando ou mesmo desdenhando a dimensão geobiofísica da realidade material, Carlos Walter procedeu de modo a valorizar o conhecimento sobre a “natureza”. Uma valorização, certamente, que tratava a “natureza” de uma perspectiva histórica e culturalmente situada; não obstante, apesar disso, uma valorização que acolhia o diálogo com os conhecimentos da pesquisa natural e, além disso, que sublinhava a importância dos saberes vernaculares sobre as águas e as intempéries, os solos e a vida.</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63508CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES, UN SENTI-PENSADOR FUNDAMENTAL PARA GEA-GRAFIAR EL ANTHROPOS-CENO2024-07-01T15:39:33+00:00Horacio Machado Aráozhamachadoa@huma.unca.edu.ar<p>En su corriente dominante, la Geografía moderna, se ha constituido así misma como una fundamental herramienta de la expansión imperial Occidentalocéntrica; a la vez, medio y expresión del devenir del “Anthroposceno” como fatídico ‘destino’ del curso civilizatorio al que humana/os y el resto de las especies que conforman la biodiversidad terráquea han sido subsumidos. Desde sus inicios, ge<em>o</em>grafiar fue una práctica epistémica y política de <em>ocupación</em> de la tierra (así ya, disminuida ontológicamente). Ocupar la tierra y explotarla <em>racionalmente</em> es lo que está en la raíz de la actitud y el interés cognoscitivo no apenas de la ciencia geográfica, sino del conjunto de las disciplinas científicas modernas.</p> <p>La vida y obra de Carlos Walter Porto Goncalves bien puede ser comprendida como el de un gesto radical, no apenas de sospecha, sino ya de total distanciamiento y rebeldía contra ese modo de geografía imperial. Su manera de entender y de hacer conocimiento<em>s</em> de (y <em>desde</em>) la Tierra remite básicamente a una epistemología y una metodología que ha sido el de seguir, rastrear, reconstruir y revalorizar críticamente las <em>Grafías Otras</em> que precisamente fueron pretendidamente apagadas por la Gran Huella prometeica del <em>Anthropos</em> y su extraña noción de <em>progreso. </em>Esas <em>Grafías Otras</em> –que han trazado una innúmera diversidad de huellas leves, pero no por ello menos complejas y ricas en sabiduría- han sido el centro fundamental y el horizonte del interés cognitivo y práctico de sus búsquedas e inquietudes.</p> <p>Pretendiendo destacar y continuar con sus enseñanzas, este texto explicita algunos rasgos básicos (teórico-conceptuales, metodológicos y epistémico-políticos) de estas Gea-grafías de las re-existencias, apuntando a señalar la contradicción histórico-estructural entre Ocupar vs Habitar, como clave de lectura del gravoso estado contemporáneo de la Tierra y de la convivencialidad terráquea. En ese contexto, el sentipensar del Maestro Carlos Walter conforma un aporte fundamental para reimaginar otros futuros posibles; Gea-grafías otras centradas en el Buen Vivir, Buen Con-vivir.</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63511HACER EN EL PENSAR. PENSAR EN EL HACER: HACIA UNA OTRA CIENCIA COMO TERRITORIALIDAD DE LOS PUEBLOS2024-07-01T18:34:13+00:00José Ángel Quintero Weirjqarostomba@gmail.com<p>Lo que a continuación presentamos no es más que el resumen de la transcripción revisada de las exposiciones que hiciéramos el pasado 20 de junio y 4 de julio de 2020, durante las sesiones del Curso-Debate “Hacer en el pensar y Pensar en el hacer: hacia una otra ciencia”, como parte del programa que la UAIN (Universidad Autónoma Indígena), viene desarrollando vía internet. Pero, en verdad, se trata de nuestra verbalización en esa oportunidad, de las palabras y sentipensar; por mí, rigurosamente aprendido en las conversaciones personales o intercambio de escritos con el Maestro y Hermano, Carlos Walter Porto-Gonçalves.</p> <p>Carlos Walter es para nosotros alguien más que un <em>Ayounakein,</em> esto es: un “Extranjero con corazón, sino más bien, un <em>Araüra Keintaari,</em> es decir, un “Mayor que tiene sabiduría en su corazón” y, por eso, su palabra ha de ser siempre estimada en la totalidad del entusiasmo que provoca en el espíritu de otros.</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63512CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES, A AMAZÔNIA E UM HORIZONTE METODOLÓGICO DESCOLONIAL DO FAZER GEOGRÁFICO2024-07-01T19:02:41+00:00Valter do Carmo Cruzvaltercruz@id.uff.br<p>O objetivo deste artigo é analisar como, a partir dos seus estudos sobre a Amazônia, Carlos Walter Porto-Gonçalves construiu uma leitura temático-empírica sobre a região e, ao mesmo tempo, um original horizonte metodológico do fazer geográfico. Nossa hipótese de trabalho é que a experiência de pesquisa com a Amazônia deu régua e compasso para o autor construir uma renovação na Geografia brasileira. Propomos dialogar com a obra do autor sistematizando os gestos epistemológicos e as pistas analíticas que, articulados, constituem um horizonte renovado de leitura descolonial da geograficidade do social que serão apresentados ao longo deste texto no formato de: a) dois gestos epistemológicos, duas formas fundamentais de problematização da relação com o saber sobre e a partir da Amazônia: i) combater o eurocentrismo e a invenção colonial da Amazônia e ii) aprender com os horizontes amazônicos - a Amazônia como centro do mundo; b) cinco pistas analíticas que indicam a construção de uma concepção original de geografia que, ao mesmo tempo, afirmam e tensionam a tradição da disciplina: i) a Amazônia como acumulação desigual de tempos: ii) a ecologia política da relação sociedade-natureza na Amazônia; iii) a Geo-grafia como verbo: um olhar para a Amazônia desde os de baixo e das r-existências; iv) as tensões territoriais: o conflito como chave de leitura da Amazônia; v) as lutas pela vida, pela dignidade e pelo território na Amazônia.</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63515VARADOUROS: A GEOGRAFIA DE CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES2024-07-01T19:44:28+00:00Glauco Bruce Rodriguesglauco_bruce@id.uff.br<p><em>Geografando nos varadouros do mundo: da territorialidade seringalista (o seringal) à territorialidade seringueira (a reserva extrativista)</em> é uma das maiores obras da Geografia brasileira. Aqui, neste pequeno texto, busco identificar e apresentar as contribuições e formulações mais importantes e originais da obra-prima de Carlos Walter Porto-Gonçalves. Espero, assim, prestar uma breve homenagem àquele que foi mestre de todos nós.</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63517AS GEO-GRAFIAS ANCESTRAIS DE CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES2024-07-01T19:54:42+00:00Bruno Malheiromalheiro@unifesspa.edu.br<p>Neste ensaio as geo-grafias de Carlos Walter Porto-Gonçalves serão pensadas como pontes de conexão aos saberes ancestrais de grupos/povos/classes sociais/etnias/nacionalidades. Sete serão os percursos analíticos feitos por essas geo-grafias: o pensar como sentipensar o território; a vida como critério de verdade; a diversidade de forças na grafia da terra; a incompletude dos seres e a produção do bem-con-viver; a diversidade epistemológica do mundo e o encontro com o conflito social; a geograficidade da história e a descolonização do conhecimento; e a generosidade e o otimismo como atitudes epistêmicas. Por essas pontes, Carlos Walter torna-se território ancestral!</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63518A GEOGRAFIA DOS CONFLITOS SOCIAIS EM CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES: DE PROTAGONISMOS E DE EPISTEMES2024-07-01T19:59:11+00:00Tatiana Tramontani Ramostatiana_tramontani@id.uff.br<p>O artigo procura refletir sobre a relação espaço-ação social e sobre como o conflito pode ser uma chave analítica para a Geografia a partir da obra de Carlos Walter Porto-Gonçalves. Para isso aborda as lutas sociais, os protagonistas e a geograficidade subsidente às análises das conjunturas políticas e seus sujeitos. Destacamos, assim, a importância teórica e política crucial do espaço para a análise dos conflitos sociais e recuperamos um debate de mais de vinte anos (RAMOS, 2003) que permanece atual na crescente conflitividade no Brasil e no mundo. Tal recuperação cumpre ressaltar a importância da geografia dos conflitos sociais como método no campo das ciências sociais e políticas.</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/65510APRESENTAÇÃO: MILTON SANTOS, SEU EXÍLIO, E A GEOGRAFIA DA ALIMENTAÇÃO2024-11-27T14:01:57+00:00Breno Viotto Pedrosabrenoviotto@hotmail.com2024-11-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/65512CURSO DE GEOGRAFIA – CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO E CONSUMO ALIMENTAR NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – FASCÍCULO II, MEIO GEOGRÁFICO E ALIMENTAÇÃO2024-11-27T14:46:48+00:00Milton Santosrevistageographia@gmail.com2024-11-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63499APRESENTAÇÃO | GEOGRAFANDO E RE-EXISTINDO: UM TRIBUTO A CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES2024-07-01T15:00:20+00:00Valter Cruzvaltercruz@id.uff.brRogério Haesbaertrogergeo@uol.com<p>Apresentação | Geografando e re-existindo: um tributo a Carlos Walter Porto-Gonçalves</p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63500DEPOIMENTO | CARLOS FOI PRA MIM O QUE HÁ DE MAIS LINDO NO SER HUMANO2024-07-01T15:04:11+00:00Marcia Meschesirevistageographia@gmail.com<p>Depoimento: <strong>Marcia Meschesi</strong></p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63501DEPOIMENTO | CARLOS WALTER NÃO ERA APENAS UM INTELECTUAL, ERA UMA PESSOA IMPRESCINDÍVEL. OS POVOS DA FLORESTA AGRADECEM POR TUDO QUE DEIXOU E REPRESENTA PARA NÓS2024-07-01T15:09:12+00:00Osmarino Amâncio Rodriguesrevistageographia@gmail.com<p>Depoimento: <strong>Osmarino Amâncio Rodrigues</strong></p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63502DEPOIMENTO | CARLOS WALTER: UM INTELECTUAL ORGÂNICO NAS LUTAS CAMPONESAS DO BRASIL PROFUNDO2024-07-01T15:12:47+00:00Samuel Britto das Chagasrevistageographia@gmail.com<p>Depoimento: <strong>Samuel Britto das Chagas</strong></p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63503DEPOIMENTO | TRIBUTO A CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES2024-07-01T15:15:50+00:00Ariovaldo Umbelino de Oliveirarevistageographia@gmail.com<p>Depoimento: <strong>Ariovaldo Umbelino de Oliveira</strong></p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/63504DEPOIMENTO | CARLOS WALTER PORTO-GONÇALVES: CÓMPLICE DE LA VIDA2024-07-01T15:20:06+00:00Enrique Leffrevistageographia@gmail.com<p>Depoimento: <strong>Enrique Leff </strong></p>2024-07-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/65030GEOGRAFIA HISTÓRICA: TEMPOS E ESPAÇOS EM DEBATE2024-10-16T14:02:58+00:00Pedro de Almeida Vasconcelospavascon@uol.com.br<p>O texto é dividido em duas partes. A primeira trata do subcampo disciplinar da Geografia Histórica, com questões sobre o que é a Geografia Histórica, quais as outras perspectivas, os principais conceitos, temas e autores, as falácias do tempo na subdisciplina e conclui com a discussão sobre a Geografia Histórica Urbana e o trabalho urbano. A segunda parte é sobre a experiência do autor na Geografia Histórica Urbana, dividida em duas partes: a primeira trata da pesquisa realizada sobre Salvador e a segunda comenta a pesquisa em andamento sobre o trabalho irregular urbano.</p>2024-10-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/43183TERRITÓRIO: USO HEURÍSTICO, USO INSTRUMENTAL2024-02-19T18:16:20+00:00Edson Batista da Silvasilvaedson344@gmail.com<p>Este<strong> </strong>texto analisa as concepções heurísticas e instrumentais do território, bem como a adoção dessa categoria nas políticas de desenvolvimento territorial rural. Para tanto, utilizou-se da pesquisa bibliográfica, com localização, levantamento, leitura e fichamento de referências que discorrem sobre poder, território e desenvolvimento territorial rural, além de consulta ao Caderno de Conflitos no Campo Brasil (2020) e documentos da Secretaria de Desenvolvimento Territorial Rural-SDT. Os resultados demonstram que, na Geografia, há concepções coisificadas, desconexas e controversas, do mesmo modo que conceitos relacionais, como expressão espacial do campo de forças entre classes. O uso instrumental aliou-se à coisificação, o território tornou-se sinônimo de espaço físico/pragmático. O desenvolvimento territorial rural fez uso ideológico do conceito; seu intuito foi atuar desde espaços e sujeitos ideais, em detrimento de reproduzir no pensamento o movimento da realidade, com o fito de reestruturá-la.</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 GEOgraphiahttps://periodicos.uff.br/geographia/article/view/54722FONTES ALTERNATIVAS DE ÁGUA PARA AUTOABASTECIMENTO EM FACE DA ESCASSEZ HÍDRICA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO2024-02-26T13:03:12+00:00Tayline Cordeiro Pereirataylinepereira@alu.uern.brFilipe da Silva Peixotofelipepeixoto@uern.br<p>O município de Serra do Mel é desprovido de um sistema de abastecimento de água eficiente, tanto pela infraestrutura insuficiente como pela falta de disponibilidade de fontes seguras de abastecimento em meio ao clima semiárido. Desse modo, a população lança mão de meios alternativos de abastecimento, além de conviver com cenário de insegurança hídrica. A pesquisa buscou investigar as fontes de abastecimento domiciliar e os usos da água no município de Serra do Mel, contribuindo para entender melhor a problemática do autoabastecimento e escassez hídrica das comunidades. Para isso, foi realizada aplicação de questionário em seis vilas, das 23 que constituem o município de Serra do Mel. A principal fonte de abastecimento convencional do município é a água subterrânea, no entanto, a população utiliza fontes alternativas diversas, como a água da chuva, armazenada em recipientes de plastico ou em cisternas de placas, além de água envasada, e água fornecida por carros- pipa, sendo essas adquiridas com recursos financeiros próprios, comprometendo em média 18% da renda da famílias. Em razão da baixa qualidade da água disponibilizada pelo Sistema Autônomo de Abastecimento- SAA, 49% dos entrevistados usam essa água é a limpeza doméstica e dessedentação animal, e 39% utilizam a água para cozinhar e 12% utilizam para uso potável</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/51342USO DE GEOTECNOLOGIAS NO AUXÍLIO AO PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO GOIABAL (MG)2024-01-15T19:30:00+00:00Marcelo Batista Krausemarcelo.krause@ufv.brWesley Oliveira Soareswesley.soares@ufv.brMarco Antônio Saraivamarco.saraiva@ufv.brAndré Luiz Lopes de Fariaandre@ufv.brVitor Thomas Sant'Amarovitor.amaro@ufv.brLuiz Felipe Chaves de Sousafellipechaves.sousa@gmail.com<p>A urbanização modifica e transforma o espaço urbano. A ocupação espacial deve ser acompanhada e regularizada, já que a falta da fiscalização pode causar desigualdade territorial. Devido as disparidades sociais presentes nas cidades, a Regularização Fundiária Urbana, que é um exemplo de política pública, visa a regulamentação territorial, com a finalidade de garantir o acesso aos direitos básicos presentes na Constituição Federal. A gestão e o planejamento territorial municipal é fundamental para garantir o desenvolvimento e crescimento de uma cidade. Diante disso, para facilitar e agilizar no processo de tomada de decisão, têm-se tornado comum o uso de Geotecnologias como o uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA’s) e de aparelhos de posicionamentos geodésicos como os que utilizam o sistema RTK. As RPA’s e o RTK possibilitam a produção rápida de dados e informações com alta precisão e qualidade. Para as políticas públicas, principalmente, as municipais, é necessário que seja feita um Cadastro Territorial (CT) prévio, para se ter consciência de quais são as demandas da população e do município, garantindo assim, eficiência no gasto de recurso público. A combinação entre CT, RPA e RTK permite georreferenciar e visualizar os problemas e as demandas municipais e para solucioná-los, a combinação entre essas três ferramentas, torna-se uma ótima opção, já que a escala de trabalho possui alto detalhamento das informações.</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/53561CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA ENQUANTO SUBSÍDIO AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL: ESTUDO DA CIDADE DE IPIAÚ, BAHIA, BRASIL2023-05-02T13:29:06+00:00Sarah Andrade Sampaiosarahandradegeo@gmail.comSirius Oliveira Souzasirius.souza@univasf.edu.br<p>Ao considerar os estudos ambientais sob uma perspectiva sistêmica, a ciência Geomorfológica aponta-se como de fundamental importância ao compreender as formas e processos na sua integridade, ou seja, a evolução do relevo como fruto das relações entre as forças internas e externas, ao mesmo tempo se constituindo substrato apropriado pela ação humana. Sob essa perspectiva, propõe-se o presente trabalho, cujo objetivo é discutir a contribuição da cartografia geomorfológica em escala de detalhe, voltada ao planejamento ambiental de pequenas cidades. Tendo como área de análise a cidade de Ipiaú, Estado da Bahia, Brasil, os procedimentos metodológicos deste trabalho envolveram: (1) a organização das bases de dados para amparar o mapeamento, tendo como principais informações fotografias aéreas em escala 1:75.000, disponibilizadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM, 2000), ortofotos da sede municipal de Ipiaú na escala de 1:8.000, disponibilizadas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER, 2002); (2) adequação da metodologia de mapeamento geomorfológico proposto pelo IBGE (2009); (3) a elaboração das chaves de interpretação e a representação simbológica das formas de relevo; (4) e as atividades de campo. Os principais resultados obtidos correpondem à delimitação dos modelados e formas de relevo na cidade de Ipiaú e das distintas intervenções antrópicas decorrentes do processo de ocupação urbana, diante da metodologia proposta. Nesse sentido, destaca-se que o reconhecimento dos aspectos do relevo poderão auxiliar a elaboração e aplicação de políticas visando a preservação</p>2024-08-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/58687ZONAS CRÍTICAS E ECOLOGIA POLÍTICA: UMA CONTROVÉRSIA NO RIO PARAÍBA DO SUL (RJ)2024-01-29T13:37:25+00:00Raphael Viannaraphaelvmb@gmail.com<p>Este artigo se pretende sumário. O seu objetivo é provocar a criatividade dos pesquisadores que investigam os problemas que envolvem as formas de relacionamento muito particulares entre os habitantes das bacias hidrográficas. Para tanto, realizou-se uma análise da controvérsia envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e o Refúgio da Vida Silvestre do Médio Paraíba do Sul (RJ), uma Zona Crítica em que humanos e não-humanos compartilham histórias e ações que afetam a capacidade de habitá-la coletivamente. </p>2024-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/54162ATRIBUTOS MORFOLÓGICOS, FÍSICOS E QUÍMICOS EM ANTROSSOLOS COMO INDICADORES DE INTERNVENÇÕES ANTRÓPICAS NO SÍTIO ARQUEOLÓGICO VILA TRIUNFO EM FERREIRA GOMES, AMAPÁ-BRASIL2022-12-22T22:56:19+00:00Felipe Lima Moreira Albuquerquefelipe.lima_stn@hotmail.comJucilene Amorim Costajucilene@unifap.br<p>Pesquisas geoarqueológicas mostram que a origem dos Arqueo-Antrossolos Amazônicos está diretamente ligada às antigas aldeias indígenas, atuais sítios arqueológicos. A Terra Preta Arqueológica (TPA) abordada neste trabalho, pertence à classe dos Antrossolos e são áreas de extrema importância natural/cultural e científica, pois guardam registros de ocupação humana antiga. Assim, este trabalho propôs investigar o contexto geoarqueológico de Antrossolos do sítio arqueológico Vila Triunfo, localizado no município de Ferreira Gomes, no estado do Amapá. As análises morfológicas foram realizadas com o auxílio da carta de Munsell (2017) e Lemos e Santos (2002). As propriedades físicas e químicas dos solos foram obtidas através de análises laboratoriais. A análise morfológica mostrou que existem formas similares quanto às características da cor, textura e estrutura observadas nos pontos de coletas, bem como evidenciou que solo do sítio possui coloração mais escura do que o solo da área adjacente. Todos os pontos coletados apresentaram predominância da fração areia, sob as demais, o que caracteriza os solos do sítio na classe textural Areia Franca e a área adjacente em Franco-argiloarenosa. As análises químicas disponíveis dos elementos pH, MO, P, Ca e Mg, demonstraram que os dados obtidos no sítio são superiores aos obtidos na área adjacente, comprovando um maior potencial de fertilidade e que estas alterações identificadas podem ser associadas às práticas antrópicas antigas.</p>2024-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/59528SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES E DINÂMICA DE PROPAGAÇÃO DO SARS-COV-2 NA REDE URBANA DA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE PRESIDENTE DUTRA, MARANHÃO, BRASIL2024-04-29T13:37:34+00:00Allison Bezerra Oliveiraallisonbzr@gmail.comPedro Henrique Araújo Santosaraujosantosph2002@gmail.comArialdo Ribeiro de Moraes Júniorarialdojuniorarj@gmail.com<p>Este trabalho tem como objetivo analisar a dinâmica de difusão da covid-19 na rede urbana da Região Geográfica Imediata de Presidente Dutra (RGIPD), Maranhão, Brasil. O recorte temporal da pesquisa compreende o primeiro ano da pandemia, tendo como marco o primeiro registro oficial de caso confirmado de covid-19 no estado do Maranhão. Utiliza dados extraídos das bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, vinculado ao Ministério da Saúde. Os resultados indicam que a relação entre a oferta de serviços médico-hospitalares, especialidades e estabelecimentos médicos entre os municípios da RGIPD foi um forte condicionante para a circulação de pessoas e o contágio pelo vírus SARS-CoV-2, reproduzindo-se de acordo com os padrões constitutivos da hierarquia da rede urbana regional, logo, dificultando tanto a análise da procedência geográfica dos casos e da concentração de óbitos quanto a promoção igualitária das estruturas de saúde em todos os espaços e classes sociais.</p>2024-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/52632MODELIZAÇÃO GRÁFICA COMO SÍNTESE DE ANÁLISES GEOGRÁFICAS: PROPOSTA PARA A CIDADE DE LONDRINA-PR2023-06-26T13:59:54+00:00Guilherme Pereira Cocatoguilherme_pereira@yahoo.com.br<p>Como metodologia com grande capacidade de síntese e que proporciona representações visuais de rápido entendimento, entende-se que a modelização gráfica necessita de maior divulgação nos espaços de pesquisa, de ensino e de aprendizagem. Nesse sentido, propõe-se este trabalho, como um exemplo das possibilidades de uso de modelos gráficos construídos a partir de análises geográficas de espaços urbanos. No caso, o recorte espacial escolhido é a cidade de Londrina-PR. Para que a elaboração dos modelos seja possível, é imprescindível o aprofundamento nos conteúdos da formação histórica e na dinâmica de estruturação espacial da cidade, para que sejam identificadas as estruturas fundamentais de sua constituição. Em posse desse conhecimento, pode-se formular os modelos gráficos individuais e de síntese, por meio de variáveis visuais básicas, simbolizando as estruturas apreendidas. Considera-se esta uma metodologia geográfica e cartográfica poderosa, unindo discussões teórico-metodológicas e empíricas em seu processo de materialização. Paralelamente, pode ser operacionalizada por softwares e ferramentas digitais simples, como o QGIS e pesquisas em sites de buscas na internet, de acesso livre e bem difundido. Portanto, os resultados obtidos englobam, de maneira integrada, tanto materiais cartográficos sintéticos – bem embasados e de fácil confecção, com amplo escopo para uso da criatividade individual e aplicações didáticas –, quanto a produção de análises geográficas capazes de envolver diferentes recortes e escalas, do local ao global.</p>2024-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/56415ENTRE “PIONEIROS” E POPULAÇÕES “PARASITÁRIAS”: AS NARRATIVAS GEOGRÁFICAS DE PIERRE DEFFONTAINES SOBRE O BRASIL2023-08-23T17:55:44+00:00Evandro Arruda de Martinievandroevandro@gmail.comLuiz Antônio Evangelista de Andradeluizantoniogeografo@gmail.com<p>É bastante conhecida a influência exercida pelos geógrafos franceses na institucionalização da geografia como disciplina científica no Brasil. Remontando ao fim do século XIX, essa influência se aprofunda nas primeiras décadas do século XX. Mirando a utilização de conceitos como “homem”, “meio” e “gênero de vida” pela chamada geografia regional francesa em realidades não europeias como o Brasil, examinaremos alguns dos textos produzidos por Vidal de La Blache (1845-1918) e Pierre Deffontaines (1894-1978). Problematizaremos o lugar que determinados povos e seus territórios ocuparam na interpretação desses geógrafos, bem como o papel da geografia produzida no Brasil após 1930. Ao enfatizarem o dualismo entre populações “parasitárias” – implicitamente tidas como “não sujeitos” – e os “pioneiros” que colonizam “terras virgens”, La Blache e sobretudo Deffontaines teriam inadvertidamente endossado a forma social do sujeito moderno e os processos violentos de territorialização baseados no emprego de trabalho para a produção de mercadorias?</p>2024-10-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/62793OS CAIÇARAS E A LUTA PELO TERRITÓRIO: REFLEXÕES SOBRE TERRITORIALIDADES EM CONFLITO NA PRAIA DO SONO, PARATY/RJ2024-04-29T18:43:07+00:00João Ruajoaorua@uol.com.brRaíssa de Souza Marinhoraissamarinhogeo@gmail.com<p>O presente artigo busca evidenciar, apoiado em alguns conceitos fundamentais da Geografia, conflitos entre distintos interesses que se sobrepõem numa mesma localidade, conformando intensos choques entre as territorialidades do capital e aquelas vividas pelos moradores da Praia do Sono, uma comunidade caiçara localizada no município de Paraty, no estado do Rio de Janeiro. Destacam-se as transformações ocorridas na dinâmica local a partir do estabelecimento de elementos externos na comunidade que, desafiando e complexificando o cotidiano comunitário, desdobram-se em multiterritorialidades nas quais o “novo” do capital coexiste com o “novo” da resistência.</p> <p> </p>2024-10-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/61577GEOGRAFIA DA INTOXICAÇÃO DE INDÍGENAS DO BRASIL2024-04-24T18:09:16+00:00Maurício Polidoromauricio.polidoro@gmail.comDaniel Canavesedaniel.canavese@gmail.com Lourdes Conceição Martinsmarcia.gibo@unisantos.brLouana Theisenlouanath@yahoo.com.brGabriela da Cunhacunha_gabriela@outlook.comLia Giraldo da Silva Augustolgiraldo@uol.com.br<p>Este estudo examina as intoxicações exógenas no Brasil, com foco na distribuição geográfica e no perfil epidemiológico das notificações entre a população geral e os povos indígenas de 2013 a 2022. Além disso, explora-se a situação das comunidades indígenas, destacando a relação histórica entre o Estado brasileiro e esses povos, bem como a atual situação das terras indígenas e sua demografia. Utilizamos métodos quantitativos, como o teste de proporção Z e a análise de autocorrelação espacial de Moran, para identificar diferenças estatisticamente significativas nas categorias de exposição, local de exposição e situação no trabalho nas notificações de intoxicações exógenas. Os resultados apontam que os povos indígenas enfrentam uma maior exposição a intoxicações por medicamentos, drogas de abuso e agrotóxicos agrícolas. Notavelmente, as notificações são mais frequentes em indivíduos do sexo feminino, em ambos os grupos étnico-raciais. Este estudo destaca a urgência de melhorias na vigilância e coleta de dados, especialmente no combate à subnotificação e à falta de registros completos. Em conclusão, enfatizamos a importância das abordagens territoriais na formulação de políticas públicas que reconheçam as particularidades locais, promovendo estratégias de vigilância e assistência à saúde adaptadas às necessidades de cada comunidade.</p>2024-10-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/55902ILHAS DA BAÍA BABITONGA, SANTA CATARINA, BRASIL: CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA, GEOMORFOLÓGICA E DO USO E COBERTURA DO SOLO2023-10-22T15:04:24+00:00Celso Voos Vieiracelso.v@univille.brRicardo Ribeiro Haponiukricardo.haponiuk@edu.univali.brNorberto Olmiro Horn Filhonorberto.horn@ufsc.br<p>A baía Babitonga é o maior estuário do estado de Santa Catarina, reconhecido tanto por sua importância ecológica quanto por seus aspectos históricos e socioeconômicos. A baía Babitonga e o sistema insular foram alvos de inúmeros impactos advindos da antropização dos ambientes costeiros adjacentes. O presente estudo tem como objetivo realizar a caracterização geológica, geomorfológica e do uso e cobertura do solo com uma proposta de setorização das ilhas da baía Babitonga com o intuito de contribuir para o avanço do conhecimento regional e fornecer subsídios para a gestão do sistema insular da baía. Nesse sentido foi realizado o mapeamento e caracterização das ilhas por meio de fotointerpretação, expedições de campo e análise estatística multivariada. Para a análise das ilhas e de agrupamento foram selecionadas oito variáveis de aspectos morfométricos, geológicos e de uso e cobertura do solo. O presente estudo identificou e caracterizou um total de 206 ilhas na baía Babitonga, contemplando uma área de 34,47 km<sup>2</sup> e dispostas nos seguintes setores: Canal do Palmital (67 ilhas), Canal do Linguado Sul (41 ilhas), Canal do Linguado Norte (36 ilhas), Lagoa do Saguaçú (32 ilhas) e Canal Central (30 ilhas). Com relação à ocorrência das ilhas nos territórios municipais, foi identificado que 65 ilhas estão inseridas no município de São Francisco do Sul, 55 em Joinville, 42 em Garuva, 30 em Araquari e 25 em Balneário Barra do Sul. Importante ressaltar que 11 ilhas possuem parte do seu território dividida entre duas municipalidades. Quanto ao tipo de substrato, 13,3% das ilhas possuem substrato rochoso e 86,7% substrato sedimentar. A vegetação predominante é típica de espécies do ecossistema manguezal com 45,54% da área das ilhas, seguido de vegetação do ecossistema restinga e de terras baixas com 39,79% da área das ilhas. Considerando as similaridades de atributos morfométricos, geológicos e de uso e cobertura do solo foi possível agrupar as ilhas em cinco grupos, com ocorrências geográficas distintas ao longo da baía Babitonga.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/59709A CAPITAL E A PROVÍNCIA: A FUSÃO ENTRE OS ESTADOS DA GUANABARA E DO RIO DE JANEIRO SEGUNDO A PERSPECTIVA DE UM JORNAL DO NORTE FLUMINENSE2024-04-08T14:48:50+00:00Robson Santos Diasrobsondias.iff@gmail.com<p>Em 1974 o governo Geisel impôs a fusão entre os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, separados desde 1834 pela transformação do atual município do Rio de Janeiro em Município Neutro. Quinze anos antes, o Rio de Janeiro deixara de ser capital, com a inauguração de Brasília em 1960, o que trouxe uma série de temores sobre o futuro da cidade. Duas narrativas se destacaram naquele período: uma defendia um status especial para a cidade do Rio de Janeiro, garantindo-lhe autonomia e preservando sua tradição de capitalidade; outra defendia a reincorporação da capital ao ERJ. Todo esse debate se deu nos círculos cariocas, tema já estudado em relativa profusão pela literatura especializada. Pouco se fez para compreender as posições que se fizeram entre os fluminenses sobre o tema. Este trabalho visa preencher essa lacuna, através da análise da cobertura dada sobre a fusão pelo importante jornal interiorano Monitor Campista, porta-voz do regionalismo que se constituiu no Norte Fluminense.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/59950AS (IN)COMPATIBILIDADES DO PATRIMÔNIO: OS CONFLITOS DAS COMUNIDADES APANHADORAS DE FLORES SEMPRE-VIVAS NA LUTA POR RECONHECIMENTO2024-04-02T17:10:00+00:00Maria Clara Salim Cerqueiramclaracerqueira@gmail.com<p>Diamantina, município de Minas Gerais, é reconhecida pelo seu patrimônio cultural, com seu Centro Histórico tombado a nível nacional e mundial; pelo seu patrimônio natural, com parques e unidades de conservação das áreas rurais; e mais recentemente pelo patrimônio agrícola, o qual tem as comunidades apanhadoras de flores sempre-vivas como representante. Refletimos neste texto sobre as (in)compatibilidades entre estas formas institucionais do patrimônio, qualquer que seja o substantivo que o caracterize. Expomos, a partir de apontamentos sobre o Centro Histórico de Diamantina, como o patrimônio, que pode ser um instrumento de luta das comunidades tradicionais brasileiras, contém em si contradições da sociedade moderna produtora de mercadorias, da qual não pode ser apartada.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/57211AMAZÔNIA E A IIRSA – A RECENTE ESCALA DE DESENVOLVIMENTO E AS SUAS IMPLICAÇÕES PARA O BAIXO AMAZONAS/PA2024-05-27T13:39:01+00:00Rogerio Henrique Almeidaaraguaia_tocantins@hotmail.com<p>O saque, a pilhagem, as violências têm sido alguns dos desdobramentos das políticas desenvolvimentistas impostas para a Amazônia e a Panamazônia, estas, induzidas por um Estado autoritário – independente do perfil ideológico do governo – fomentaram a presença do grande capital (territorialização) a partir de grandes corporações nacionais e internacionais. A partir deste cenário, o presente artigo objetiva analisar e refletir sobre a Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) e as implicação desta para o Baixo Amazonas/PA, região considerada estratégica no escopo de logística do Projeto Arco Norte.</p>2024-12-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/61408GEOGRAFIA DO VOTO E A REPRESENTAÇÃO POLÍTICA DE GRUPOS MARGINALIZADOS: ELEIÇÕES DE 2020 DE VEREADORAS NEGRAS EM SÃO PAULO2024-01-19T17:02:15+00:00Thaynara Godoi dos Santos thaynaragodoi12@gmail.comDaniel Abreu Azevedodaniel.azevedo@unb.br<p>O ano eleitoral de 2020 foi um marco importante para o processo democrático brasileiro por representar uma crescente participação de grupos marginalizados da política tradicional. O objetivo deste estudo é analisar se houve um aumento da representação do tipo espelho a partir da distribuição espacial dos votos nas eleições de 2020 para vereadoras negras no município de São Paulo. Os métodos utilizados consistem em análises de correlação estatística (Índice de Spearman) e mapeamento dos padrões espaciais de votação, a partir do Índice de Moran I e das contribuições teórico-metodológicas da geografia eleitoral. Ademais, a atuação das parlamentares eleitas foi analisada para colaborar na análise dos resultados. Como resultado, a pesquisa aponta que o aumento da representação de grupos marginalizados, como mulheres negras, não aparenta ser um reflexo de voto-espelho de matriz étnico-racial, mas pode estar mais associada a uma representação mais substantiva, relacionada a ideias e preferências do público.</p>2024-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/65509TRANSNACIONALISMO2024-11-27T13:37:33+00:00Guilherme Ribeirogeofilos@msn.comPablo Ibañezibanez.pablo@gmail.com2024-11-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024