@article{Mignolo_2007, title={’Epistemic Disobedience’: the de-colonial option and the meaning of identity in politics}, volume={12}, url={https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33191}, abstractNote={<p class="Default"><strong><em>Desobediência epistêmica</em>: a opção descolonial e o significado de identidade em política</strong></p><p>O argumento deste artigo se baseia em duas teses interrelacionadas. A primeira tese, a identidade NA política (melhor do que política de identida­de), é um movimento necessário de pensamento e ação no sentido de romper as grades da moderna teoria política (na Europa desde Maquiavel), que é — mesmo que não se perceba — racista e patriarcal por negar o agenciamento político às pessoas classificadas como inferiores (em termos de gênero, raça, sexualidade, etc). A segunda tese se fundamenta no fato de que estas pessoas, consideradas inferiores, tiveram negado o agen­ciamento epistêmico pela mesma razão. Assim, toda mudança de descolonização política (não-racista, não heterossexualmente patriarcal) deve suscitar uma desobediência política e epistêmica. A desobediência civil pregada por Mahatma Gandi e Martin Luther King Jr. foram de fato grandes mudanças, porém, a desobediência civil sem deso­bediência epistêmica permanecerá presa em jogos controlados pela teoria política e pela economia política eurocêntricas. As duas teses são os pila­res da opção descolonial, que nos permite pensar em termos do diversificado espectro da esquerda marxista e, de outro lado, do diversificado espectro da esquerda descolonial.</p><p>---</p><p>Artigo em inglês</p>}, number={22}, journal={Gragoatá}, author={Mignolo, Walter D.}, year={2007}, month={jun.} }