Gragoatá
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<p class="western" align="justify">A revista <strong><em>Gragoatá</em></strong> (<span class="value" style="color: rgba(0, 0, 0, 0.84);">ISSN 2358-4114) </span>tem como missão a divulgação nacional e internacional de artigos inéditos, de traduções e de resenhas de obras que representem contribuições relevantes tanto para a reflexão teórica quanto para a análise de questões, procedimentos e métodos específicos nas áreas de Linguagem e Literatura.<br />E-mail: gragoata.egl@id.uff.br<span class="label" style="color: rgba(0, 0, 0, 0.84);"> | Telefone </span><span class="value" style="color: rgba(0, 0, 0, 0.84);">+55 21 2629-2600.<br /></span><span class="value" style="color: rgba(0, 0, 0, 0.84);"><strong>Suporte aos Autores e Editores: </strong></span><span class="value" style="color: rgba(0, 0, 0, 0.84);">E-mail: secretaria.editorial@editoraletra1.com</span><span class="value" style="color: rgba(0, 0, 0, 0.84);"> | Telefones +55 51 983290203 e +55 51 3372-9222.<br /></span></p>Universidade Federal Fluminensept-BRGragoatá1413-9073<p><strong>AUTORIZAÇÃO</strong></p> <p>Autores que publicam em <em>Gragoatá</em> concordam com os seguintes termos:</p> <p>Os autores mantêm os direitos e cedem à revista o direito à primeira publicação, simultaneamente submetido a uma licença <em>Creative Commons</em> Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento por terceiros com a devida menção ao autor e à primeira publicação pela <em>Gragoatá</em>.</p> <p>Os autores podem entrar em acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada da obra (por exemplo, postá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na <em>Gragoatá</em>.</p> <p> </p> <p>A <strong><em>Gragoatá</em> </strong>utiliza uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt" target="_blank" rel="license noopener">Creative Commons - Atribuição CC BY 4.0 Internacional</a>.</p>Introdução: o paradigma emergente do comparatismo Sul-Sul
https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/67658
<p>Breve resumo do que está em jogo no comparatismo Sul-Sul</p>José Luís JobimWaïl Seddiq Hassan
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2025-06-032025-06-033067e67658e6765810.22409/gragoata.v30i67.67658.enEntre os Estudos Latino-Americanos e a Literatura Comparada
https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/66453
<p>Os estudos literários latino-americanos sempre foram, de certa forma - como já foi argumentado por muitos estudiosos - comparativos. Mas desde a observação de Antonio Candido de que “a literatura brasileira é um galho secundário da literatura portuguesa” até trabalhos recentes sobre a literatura latino-americana contemporânea, o significado de “comparativo” sofreu uma transformação radical. Esta intervenção procura seguir algumas dessas mudanças e teorizar sobre as possibilidades que elas abrem para uma redefinição contemporânea da literatura comparada dentro dos estudos latino-americanos, a partir da análise de algumas obras paradigmáticas</p>Florencia Garramuño
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2025-06-032025-06-033067e66453e6645310.22409/gragoata.v30i67.66453.esO outro, o mesmo, em três tempos: circularidades poéticas entre Angola e Brasil
https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/66785
<p>Os estudos, em diversos campos do conhecimento, acerca de territórios que tiveram suas histórias atravessadas por processos coloniais frequentemente padecem de uma premissa centralizadora: a concepção de influência ou o uso de certa noção de tradição que parte do elemento colonizador. No mundo de língua portuguesa, esta centralidade é atribuída a Portugal, de onde teria saído a base cultural e a mediação entre seus territórios colonizados. Este artigo, contudo, propõe uma análise Sul-Sul entre Angola e Brasil sem a intermediação do país do Norte. Reconhecidos o imaginário acerca de algumas imagens e a tradição poética ocidental, propõe ultrapassar a noção simplória de influência, colocando em diálogo produções de três temporalidades distintas na história literária desses países, os séculos XVII, XIX e XXI, utilizando o conceito de “memória cultural”, de Jan Assmann. Apesar do percurso temporal começar no período colonial dos dois espaços, a circularidade poética é lida no eixo do Atlântico Sul, entre poemas de Antônio Dias Macedo (Angola) e Gregório de Matos (Brasil). Já no século XIX, momento de independência do Brasil e intensificação da colonização portuguesa em Angola, focaliza-se a produção de José da Silva Maia Ferreira, autor do considerado primeiro livro angolano, publicado após o retorno do Brasil a Angola e o contato com poetas como João D’Aboim e Gonçalves Dias. Por fim, no século XXI, propõe uma comparação entre poemas do angolano Ondjaki e da brasileira Ana Martins Marques, diálogo que, independente de contato efetivo entre os poetas, centra-se em um éthos compartilhado via “memória cultural”.</p>Roberta Guimarães FrancoRodrigo Garcia Barbosa
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2025-05-282025-05-283067e66785e6678510.22409/gragoata.v30i67.66785.ptBuchi Emecheta e Françoise Ega: Escritas Migrantes do Sul Global
https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/66613
<p>No cenário de deslocamentos de pessoas entre o centro e a periferia do globo, narrativas emergentes, sujeitos literários e práticas discursivas cruzam fronteiras físicas e culturais impostas pelo colonialismo. Esse quadro está presente em Cidadã de Segunda Classe (2018), de Buchi Emecheta e Cartas a uma negra: narrativa antilhana (2021), de Françoise Ega. Das experiências da nigeriana Adah e da martinicana Maméga, que emigraram para Londres e Marselha, respectivamente, são selecionadas e problematizadas aquelas relativas à maternidade, à moradia, às ocupações profissionais e à escrita. Para isso, buscamos ferramentas que julgamos adequadas para análises das vivências das personagens nos debates do feminismo decolonial através de pesquisas de Françoise Vergès, Oyèrónke Oyewùmí, Grada Kilomba, Gayatri Spivak, Conceição Evaristo e Gloria Anzaldúa relacionadas à reprodução social e racialização, à generificação das relações, ao controle da fala e da enunciação, ao privilégio epistêmico e à escrita como agência de enfrentamento ao colonialismo; da mesma forma, contribuições de Aníbal Quijano, Edward Said e Frantz Fanon quanto à colonialidade do poder, à produção de conhecimento, linguagem e mentalidades dominadoras. O diálogo realizado entre os textos e a bibliografia teórica nos permitirá afirmar a existência de uma relação entre o lugar que essas mulheres racializadas ocupam na reprodução social da ordem capitalista e a escrita de mulheres como resistência e protagonismo diante das políticas colonialistas.</p>Liliam RamosNôva Marques Brando
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2025-05-282025-05-283067e66613e6661310.22409/gragoata.v30i67.66613.ptO mito do espelho: Silviano Santiago e o desconforto do entre-lugar do discurso latino-americano
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<p>Este trabalho é uma tentativa de releitura histórica de um importante debate levantado por Silviano Santiago nos anos 1970 a respeito das ideias de modelo e cópia. Nesse ponto, estão em foco os problemas do desenvolvimento técnico e do papel do escritor dentro de suas condições produtivas. O estudo baseia-se em considerações de Karl Marx e Walter Benjamin sobre a atuação do desenvolvimento técnico na estrutura das relações sociais. O texto analisa a possível criação do mito do espelho como um paradigma da suposta superioridade do colonizador em relação ao indígena, simbolizando a dialética civilização/barbárie. Para isso, o ensaio “O entre-lugar do discurso latino-americano” (1971) e a sua busca por alternativas para a dialética entre o “modelo original” do colonizador e a “cópia” do escritor latino-americano são retomados como foco da discussão; a principal proposta desse estudo é de que o mito do espelho é o ponto arcaico do problema e que é a partir do espelho trazido pelo colonizador que se pode enxergar o reflexo do Novo Mundo.</p>Danilo Mataveli
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2025-05-132025-05-133067e66433e6643310.22409/gragoata.v30i67.66433.ptDependência editorial: Austrália, Brasil, Argentina
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<p>A Austrália é uma província cultural pequena, marginal e fraca em relação aos centros do mundo anglófono. Já que um sistema literário só pode existir se obras puderem encontrar leitores, e já que a publicação e a distribuição de livros são atividades econômicas, a literatura da Austrália existe desde sempre em relação a Londres (antiga capital imperial e centro econômico do mundo no século XIX) e, mais recentemente, Nova York. O presente artigo trata dos efeitos de tal dependência editorial na publicação de livros australianos e na existência de traduções australianas, em comparação com a situação do Brasil e da Argentina.</p>Ian Alexander
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2025-05-082025-05-083067e66242e6624210.22409/gragoata.v30i67.66242.ptComparatismo sul-sul – comparando “o resto” além do Ocidente
https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/66678
<p>É um lugar comum julgar a literatura comparada como eurocentrista, e a acusação é, sem dúvida, justificada durante a maior parte da história da disciplina. Embora desde a virada do século XXI a disciplina, tanto em seus tradicionais redutos europeus e norte-americanos quanto em outras regiões, tenha ampliado seu escopo para incluir muitas (se ainda não todas) literaturas anteriormente negligenciadas ou marginalizadas, o termo principal na maioria das comparações envolvendo literaturas não ocidentais ou, com um termo mais recente, do Sul Global, ainda continua sendo literatura ocidental. Apenas muito recentemente surgiu uma forma de comparação que envolve diretamente várias literaturas do Sul Global e elimina qualquer literatura de referência ocidental. Essa comparação Sul-Sul pode assumir várias formas, várias das quais são discutidas em meu artigo. Argumento também que o princípio de tais comparações pode ser estendido igualmente a comparações entre as chamadas literaturas menores, mesmo que originárias do Norte Global ou do Ocidente, que até agora sofreram uma negligência comparável em relação a pouquíssimas literaturas de língua europeia que tradicionalmente têm estado no centro da disciplina Literatura Comparada.</p>Theo D´ haen
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2025-05-132025-05-133067e66678e6667810.22409/gragoata.v30i67.66678.enNão o Sul, mas Suis: pluralidade e impermanência nas contemporâneas formulações do pensamento pós-colonial – diálogos literários africanos e afrodescendentes
https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/66264
<p style="font-weight: 400;">Este artigo propõe uma análise da conjuntura contemporânea das nações e dos coletivos pós-coloniais a partir das ideias de pluralidade e impermanência, tendo por base conceitos das teorias pós-coloniais e do pensamento pós-moderno. Para tanto, são referidos os trabalhos teóricos de pensadores como Franz Fanon, Boaventura de Sousa Santos e Walter Mignolo, entre outros. As investigações socioculturais e histórico-políticas servem de fundamentação para se pensar a literatura de escritores africanos e afrodiaspóricos, como Pepetela, Kalaf Epalanga, Aida Gomes, Djaimilia Pereira de Almeida e Conceição Evaristo.</p>Marcelo Brandão Mattos
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2025-05-082025-05-083067e66264e6626410.22409/gragoata.v30i67.66264.ptEntre a estética e a política, a Literatura Comparada: a defesa de um compromisso ético
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<p>Resenha do livro</p> <p>HASSAN, Waïl S. <strong>Arab Brazil: Fictions of Ternary Orientalism.</strong> New York: Oxford University Press, 2024. 332 p.</p>Larissa Moreira Fidalgo
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