https://periodicos.uff.br/helade/issue/feedRevista Hélade2020-09-28T00:38:38+00:00Alexandre Santos de Moraesasmoraes@gmail.comOpen Journal Systems<p>A <em>Revista Hélade</em> é uma publicação eletrônica quadrimestral voltada para os estudos da Antiguidade Ocidental e Oriental, sob a responsabilidade do Núcleo de Estudos de Representações e de Imagens da Antiguidade (NEREIDA). O periódico é vinculado ao Departamento de História e ao Programa de Pós-graduação em História (PPGH) da Universidade Federal Fluminense. Tem periodicidade quadrimestral. <br /><strong>ISSN</strong>: 1518-2541</p>https://periodicos.uff.br/helade/article/view/38750O CONCEITO DE MELOTHESIA E DODECATEMORIA NA MEDICINA ASTROLÓGICA: TRÂNSITOS E MIGRAÇÕES ENTRE ORIENTE E OCIDENTE2020-09-28T00:31:58+00:00Jefferson de Albuquerque Mendesjefferson.mendes@icloud.com<span>A <em>melothesia</em>surge como práxis do que conhecemos como medicina astrológica. A prática da medicina astrológica já era um procedimento usualmente adotado pelos babilônicos. Essa medicina de base astrológica é totalmente fundada sobre afinidades que se estabeleciam entre as partes do corpo humano e os medicamentos que poderiam ser utilizados para o tratamento. Dessa forma, o presente artigo pretende analisar como o conceito de <em>melothesia,</em>e sua subdivisão, a <em>dodecatemoria</em>, contribui para a difusão da astrologia médica-babilônica, impacta o mundo helenístico, sobretudo nas obras de <em>Astronomicas</em>, de Manilius e o <em>Tetrabiblos</em>, de Ptolomeu. Para isso, será analisado a prancha SBTU I 43, no intuito de demonstrar como os babilônicos relacionavam os impactos dos influxos astrais no corpo humano.</span>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Jefferson de Albuquerque Mendeshttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/38700O FRÍGIO: ALTERIDADE CÔMICA NO ORESTES DE EURÍPIDES2020-09-28T00:31:59+00:00Mateus Dagiosmateusdagios@yahoo.com.br<p align="left">O objetivo do artigo é demonstrar como a personagem Frígio da tragédia <em>Orestes</em> (408 a.C.) de Eurípides apresenta uma reflexão sobre a alteridade ao público ateniense do final do século V a.C. O ponto de discussão é a figura do bárbaro em relação ao cidadão. No pensamento grego, os conflitos simbólicos entre bárbaro e helenos se intensificaram após as Guerras Médicas. O tragediógrafo desenvolveu uma personagem ambígua pela sua comicidade, o que não era um recurso usual no texto trágico. É destacada assim a singularidade da tragédia <em>Orestes</em> com suas inovações formais, que possibilitaram a existência da personagem e sua singular participação. O texto procura rastrear no discurso do Frígio elementos de estranhamento do público ateniense para evidenciar uma alteridade cômica.</p>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Mateus Dagioshttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/38549GREEK AND ROMAN IMPACT IN THE SOUTHERN LEVANT: THE ARCHITECTURAL AND ARTISTIC RESPONSE. MARBLE AS A CULTURAL FACTOR2020-09-28T00:31:58+00:00Moshe Fischermoshefischer2@outlook.com<p>Ancient Israel as part of the Near East has encountered the Greek and Roman cultures in their various phases and has partly assimilated partly rejected them through a long lasting interaction. The main issue proposed in this paper is the presentation of several aspects of such an interaction commonly termed as 'Hellenization' and 'Romanization' as reflected by archaeological, epigraphic and artistic material which has been revealed by the archaeological research carried out in Israel during the last decades. The main topics included will cover the transition from 'Orientalism' to 'Hellenism' and will focus on some of the main highlights of Greek and Roman presence in Ancient Israel from the Hellenistic to the Roman period and their problematic as represented by archaeological activity of the last decades. One of the main issues is the use of various building and artistic materials, mainly that of marble. There is no natural marble in the Land of Israel so that it had to be imported from the various marble quarries and workshops around the Mediterranean (Fischer 1998). An overview of some of the main remains of architecture, and architectural and sculptural decoration of the area will be presented. It includes Iraq el-Amir, Marisa, Jerusalem from the Hellenistic period, a selection of aspects of Herodian architecture and decoration; Caesarea, Ascalon and Scythopolis (Beth Shean) and the remoted pseudo-rural areas (Qedesh as a case study) as part of the Roman consensus and modus vivendi; architecture and decoration of the transition to the Late Roman and Byzantine period as reflected by civic and religious monuments as part of the Classical heritage.</p>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Moshe Fischerhttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/46336TWO ROMAN INSCRIPTIONS IN THE MUSEUM OF GİRESUN2020-09-28T00:31:58+00:00Ergün Laflielafli@yahoo.caStefano Magnanistefano.magnani@uniud.itMaurizio Buorambuora@libero.it<p>In this brief contribution two previously unpublished grave steles from the museum of Giresun in Pontus are analysed, the first one of which is bilingual, i.e. Latin and Greek, and the other one is in Greek. The first bilingual text is very interesting that the content of each version is culturally quite distinct, surely aimed at the different audiences of the Latin and Greek texts in the bilingual and multicultural environment. Through these two new examples from Giresun it is possible to gain new insights about the Roman eastern Pontus.</p>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Ergün Lafli, Stefano Magnani, Maurizio Buorahttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/40250HIBRIDAÇÃO CULTURAL ENTRE GREGOS E ÁPULOS NA ITÁLIA MERIDIONAL: ESTUDO CERAMOLÓGICO E ICONOGRÁFICO (SÉC. V - III A.C.)2020-09-28T00:31:58+00:00Fábio Vergara Cerqueirafabiovergara@uol.com.br<p><strong>Resumo: </strong>Este <em>paper</em> tem por objetivo estudar aspectos morfológicos e iconográficos da cerâmica italiota de figuras vermelhas, produzida em Taranto e na Apúlia entre 440 a.C. e 270 a.C., de modo a evidenciar o complexo processo de hibridação que ocorreu no contexto da colonização grega no Sul da Itália. Esse processo resultou de relações interculturais em que se processaram e transformaram tradições culturais helenizantes, orientalizantes e indígenas. Após uma apresentação geral (tempo e espaço, perspectiva de análise, cerâmica ápula, temáticas iconográficas), passamos à análise de uma amostra de dezena de vasos ápulos (italiotas e itálicos), que permitem evidenciar, na iconografia e morfologia vascular, alguns aspectos da interculturalidade greco-indígena na Magna Grécia, mais propriamente, interculturalidade entre gregos coloniais e povos ápulos. Recorremos aos conceitos de “memória cultural” (Assmann, 2008), “hibridação cultural” (Bhabha, 1993) e “transculturação” (ORTIZ, 1968).</p>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Fábio Vergara Cerqueirahttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/40532ANTIGAS METÁFORAS, NOVAS METONÍMIAS: A DEDICAÇÃO ATÁLIDA NA ACRÓPOLE DE ATENAS E AS GLOBALIZAÇÕES HELENÍSTICAS (SÉC. III/II a.C.)2020-09-28T00:31:58+00:00Fabio Augusto Moralesfabio.morales@ufsc.br<p>Resumo: Este artigo trata da metáfora do universo como resultado da luta entre a ordem e o caos (aqui denominada “metáfora cosmo(a)gônica”) no período helenístico, tomando como estudo de caso as múltiplas interações entre metáforas e metonímias implicadas na dedicação atálida na acrópole ateniense, construída (provavelmente) em 200 a.C. pelo rei Átalo I de Pérgamo. Após uma breve discussão das fontes literárias e materiais disponíveis, o artigo apresenta as questões teóricas relativas às metáforas e metonímias conceituais, especialmente a partir das áreas de Linguística, Antropologia e História, indicando como estes conceitos permitem uma compreensão mais profunda dos processos múltiplos implicados na formação do significado do monumento. A proposta é que a dedicação atálida, composta por quadro grupos escultóricos representando uma batalha cada um (a gigantomaquia, a amazonomaquia, a persianomaquia e a galatomaquia), pode ser compreendida como uma adição metonímica na metáfora cosmo(a)gônica, ligada às mudanças nos processos de “criação de mundos” (<em>world-making</em>) das globalizações helenísticas do final do século III a.C.</p>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Fabio Augusto Moraleshttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/38726A EXPANSÃO GREGA NO MAR ADRIÁTICO E NA DALMÁCIA CENTRAL NOS PERÍODOS ARCAICO, CLÁSSICO E HELENÍSTICO2020-09-28T00:31:58+00:00Lilian de Angelo Lakylililaky@gmail.com<p>Este artigo traz uma breve introdução sobre a história e arqueologia da colonização grega na área do Mar Adriático, a partir da época arcaica, dando destaque à área da Dalmácia Central, região litorânea da Croácia. Além de mostrar o potencial de estudo histórico e arqueológico da região croata acerca da Grécia antiga e do Mediterrâneo antigo, nossa intenção é apresentar um panorama geral sobre a dinâmica da fundação de assentamentos gregos (<em>apoikias</em> e/ou <em>empória</em>) e do contato cultural entre gregos de diversas origens e entre gregos e as populações locais não-gregas nessa área entre o Ocidente e o Oriente do Mar Mediterrâneo.</p>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Lilian de Angelo Lakyhttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/46337LOCALISMO E GLOCALISMO NO NORTE DO EGEU: POR UMA ABORDAGEM CONTEXTUAL NA TRÁCIA ARCAICA2020-09-28T00:31:58+00:00Juliana Figueira da Horajuliana.hora@usp.br<span class="fontstyle0">A região da Trácia no Egeu configurou-se como um exemplo de dinâmica de contatos entre gregos e não gregos. O objetivo deste artigo é apresentar, em caráter preliminar, uma discussão acerca dos santuários de divindades híbridas (locais e gregas) nas </span><span class="fontstyle2">peraias</span><span class="fontstyle2"> </span><span class="fontstyle0">trácias fundadas por ilhas gregas do Norte do Egeu, por meio das evidências materiais encontradas em contextos de santuários híbridos</span><span class="fontstyle0"> </span><span class="fontstyle0">no período arcaico. Os materiais votivos encontrados, principalmente junto a cerâmica, estão associados à dinâmica local, aos ateliês produtores locais e de importação. Estes encontram-se entremeados a ofertas<br />específicas a divindades híbridas locais comuns. Para a compreensão de uma dinâmica local e regional no que diz respeito aos santuários híbridos no Norte do Egeu propusemos uma breve reflexão a respeito dos conceitos de localismo ou o chamado glocalismo, que nos permitem observar o dinamismo local, imerso em costumes preservados, mas ao mesmo tempo aberto aos elementos externos.</span>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Juliana Figueira da Horahttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/38758POR UMA HISTÓRIA GLOBAL DO CRISTIANISMO ANTIGO2020-09-28T00:31:58+00:00Pedro Luís de Toledo Pizapl_piza@hotmail.comEste artigo procura colocar em discussão a viabilidade de se pesquisar e escrever a história do cristianismo em seus primeiros séculos adotando um escopo global de análise. Recolhendo pontos de vista teóricos retirados de trabalhos de história global moderna e contemporânea, assim como de obras que, apesar de não adotarem o mesmo escopo, dão preferência ao estudo da conectividade e das redes de comunicação no Mediterrâneo antigo, o artigo se propõe a apresentar brevemente limitações e possibilidades para tal abordagem e indicar caminhos para o pesquisador interessado em aplicar tal perspectiva.2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Pedro Luís de Toledo Pizahttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/38637HOSPITALIDADE E PATRONATO NOS MONUMENTOS FUNERÁRIOS DA LUSITÂNIA ROMANA NO SÉCULO II E.C.2020-09-28T00:31:58+00:00Airan dos Santos Borges de Oliveiraborgesairan@gmail.comNesse estudo dedicar-nos-emos ao contexto imperial romano a partir do horizonte epigráfico. Dada a vastidão de espaço e de culturas agrupadas pelo <em>Imperium</em> romano, escolhemos nos dedicar ao caso da província da Lusitânia, localizada na <em>Hispania</em> entre os séculos I e II e.c. A intenção consiste em investigar as potencialidades dos monumentos funerários, e de suas inscrições, para o estudo das relações sociais que deram forma à chamada sociedade provincial romana naquela região. Neste ensejo, examinaremos dois monumentos funerários localizados no <em>Conventus Pacensis:</em> os epitáfios de <em>Gaio Julio Galo</em>, da cidade de <em>Ebora</em> e com datação aproximada no século II e.c. e, já no limiar do século III, observaremos de perto a estela funerária de <em>Gaio Blossio Saturnino</em>, da cidade de <em>Myrtilis</em>. A proposta é perceber como a biografia fúnebre dos dois indivíduos nos dão pistas para compreender as relações de patronato e hospitalidade desenvolvidas naquele contexto.2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Airan dos Santos Borges de Oliveirahttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/40091REFLEXÕES SOBRE O GLOBAL E O LOCAL NO MUNDO ANTIGO: ENTREVISTA COM O PROFESSOR DR. HANS BECK (POR JULIANA FIGUEIRA DA HORA-USP)2020-09-28T00:38:38+00:00Hans Beckjuliana.hora@usp.br<p>Hans Beck é Professor e Chefe do Departamento de História Grega Antiga da Universidade de Münster – Alemanha, é Professor Adjunto na Faculdade de Artes da Universidade Mc Gill em Montreal – Canadá. Suas áreas de especialidade são: Grécia Arcaica, Clássica e República Romana. Atua nos Projetos ligados aos temas: localismo na Grécia Antiga; Encontros com Elites e Antiguidades globais. O renomado historiador trabalha com historiografia e pensamento crítico na Antiguidade e no Mediterrâneo como um todo, na tentativa de decifrar códigos de coesão na Grécia e Roma Antiga. Em 2015 recebeu o prêmio Anneliese Maier Researche Prize of the Humbold Foundation, um dos prêmios mais importantes do mundo na área das ciências humanas e sociais. Em 2018 foi eleito para a Royal Society of Canadá, organização de cientistas e eruditos notáveis do Canadá.</p>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Hans Beckhttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/46338REFLECTIONS ON THE GLOBAL AND THE LOCAL IN THE ANCIENT WORLD: INTERVIEW WITH PROFESSOR HANS BECK (BY JULIANA HORA - USP)2020-09-28T00:36:59+00:00Hans Beckrevistahelade@gmail.com<p><span>Hans Beck is Professor and Chair of Ancient Greek History at the University of Münster, Germany. He is also an Adjunct Professor at McGill University in Montreal, Canada. His areas of expertise are: Archaic and Classical Greece, and Roman Republic. The renowned Professor works on projects that relate to the theme of localism in a connected world. In particular, he applies historiographical and critical thinking theories to the study of Antiquity, to decipher codes of cohesion in ancient Greece and Rome. In 2015, he received the Anneliese Maier Research Prize of the Humboldt Foundation</span><em>,</em><span> one of the world's leading awards in the Humanities and Social Sciences. In 2018 he was elected to the Royal Society of Canada, an organization of notable scientists and scholars of Canada.</span></p>2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Hans Beckhttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/46339POSFÁCIO - CONNECTING THE MEDITERRANEAN THROUGH NEW ARENAS2020-09-28T00:31:58+00:00Tamar Hodost.hodos@bristol.ac.ukPosfácio.2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Tamar Hodoshttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/46334O ESTUDO DAS CONEXÕES MEDITERRÂNICAS E AS HUMANIDADES2020-09-28T00:31:57+00:00Juliana Figueira da Horajuliana.hora@usp.brMaria Aparecida de Oliveira Silvamadsilva@usp.brVagner Carvalheiro Portovagnerporto@usp.br2020-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Juliana Figueira da Hora, Maria Aparecida de Oliveira Silva, Vagner Carvalheiro Portohttps://periodicos.uff.br/helade/article/view/46335THE STUDY OF MEDITERRANEAN CONNECTIONS AND HUMANITIES2020-09-28T00:31:58+00:00Juliana Figueira da Horajuliana.hora@usp.brMaria Aparecida Silvamadsilva@usp.brVagner Carvalheiro Portovagnerporto@usp.br2020-09-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2020 Juliana Figueira da Hora