UTILIZAÇÃO DE ENXERTO AUTÓGENO DE CRISTA ILÍACA PÓS RESSECÇÃO DE AMELOBLASTOMA EM MANDÍBULA: RELATO DE CASOS CLÍNICOS

Autores

  • INDARA DE MELO SOUZA Universidade Federal Fluminense
  • ALEXANDRE M. DE MORAES Hospital Municipal Salgado Filho
  • ADRIANA TEREZINHA NOVELINO Universidade Federal Fluminense
  • MARCELO JOSÉ UZEDA Universidade Federal Fluminense
  • RODRIGO BRITO FIGUEIREDO RESENDE Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/ijosd.v0i0.50125

Resumo

O ameloblastoma é o segundo tumor odontogênico benigno mais comum descrito na literatura, com perfil de crescimento lento, infiltrativo e agressivo. Apresenta predileção pela região posterior da mandíbula, sendo por vezes assintomático, podendo atingir grandes proporções. Sua origem advém do epitélio odontogênico e o diagnóstico deve ser realizado por meio de exames de imagem e uma biópsia incisional para exame histopatológico. O tratamento é cirúrgico, podendo-se utilizar técnicas conservadoras ou radicais. Para as ressecções totais ou parciais, deve ser planejada a reabilitação do paciente, devolvendo assim a função e a estética. O osso autógeno, é considerado o “padrão ouro” quando se opta por enxertia nesse tipo de lesão. O objetivo deste trabalho é descrever dois casos cujo tratamento consistiu em mandibulectomia parcial e enxertia de osso autógeno de crista ilíaca não vascularizado, comparando as evoluções por um período de um ano após as intervenções, realizadas no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF) Rio de Janeiro/RJ. Pôde-se observar que embora o tratamento de eleição tenha sido o mesmo para ambos os casos, os resultados finais foram distintos entre os pacientes.

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Publicado

2021-07-30

Edição

Seção

Artigos