ANÁLISE ENDOSCÓPICA DAS ALTERAÇÕES NA ELEVAÇÃO DO ASSOALHO DO SEIO MAXILAR COM ABORDAGEM DA TÉCNICA DE SUMMER E IMPLANTE IMEDIATO: UM ENSAIO CLÍNICO COM 10 ANOS DE ACOMPANHAMENTO

Autores

  • Marcelo Harduin-Couto Instituto Friburguense de Pós-Graduação (Rio de Janeiro - Brasil)
  • Alexandre Oliveira Gonçalves Instituto Friburguense de Pós-Graduação (Rio de Janeiro - Brasil)
  • Marcelo Rizzato Instituto Friburguense de Pós-Graduação (Rio de Janeiro - Brasil)
  • Evandro Ribeiro de Oliveira Hospital Evandro Ribeiro (Juiz de Fora/MG - Brasil)
  • Hiram Fischer-Trindade Centro Europeu de Pós-graduação (CEPG, Porto - Portugal)
  • Gustavo Vicentis de Oliveira Fernandes Universidade Católica Portuguesa (Viseu - Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.22409/ijosd.v2i58.51751

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar através de endoscopia as possíveis intercorrências durante levantamento de seio maxilar fechado, além de verificar a taxa de sobrevivência dos implantes após 10 anos. Seis pacientes (12 seios maxilares) foram incluídos neste estudo com idades entre 26 e 74 anos. O mesmo cirurgião realizou os procedimentos, sob anestesia local e sedação venosa em ambiente hospitalar. Todos os participantes foram submetidos à elevação do seio nasal e colocação do implante em apenas um procedimento, conforme planejado anteriormente, por acompanhamento transcirúrgico da endoscopia (Stortz®). Todos os casos receberam enxerto ósseo bovino (Bio-Oss®) antes da colocação do implante. Após 10 anos, os pacientes foram chamados para acompanhamento. Foram detectadas duas intercorrências (16,66%) com o endoscópio, uma ruptura simples e outra perfuração com extravasamento do enxerto para dentro do seio. Ambos foram revertidos e corrigidos imediatamente. Houve perda de um implante (8,33%), portanto esse paciente não apresentou intercorrência no transoperatório e a membrana estava elevada menos de 5 mm. A taxa de sobrevivência alcançada foi de 91,66%. A técnica do osteótomo constitui um método confiáel em longo prazo (10 anos) apresentando uma alta taxa de sobrevivência do implante, sugerindo que uma elevação de até 5,5 mm em pacientes saudáveis é possível. Assim, verificou-se que as ocorrências no transoperatório foram detectadas apenas pela análise endoscópica que deve ser estimulada para garantir uma visibilidade mais segura. Por outro lado, a associação da técnica fechada com o endoscópio foi difícil, aumentou os custos, limitando seu uso como rotina.

Palavras-chave: Endoscopia; Seio maxilar; Elevação de seio maxilar; Técnica de Summers; Técnica fechada; Avaliação em longo prazo.

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Publicado

2021-09-25

Edição

Seção

Artigos