TRATAMENTO CIRÚRGICO EM FRATURA DE MANDÍBULA ATRÓFICA:
UMA REVISÃO DE LITERATURA.
DOI:
https://doi.org/10.22409/ijosd.v2i58.52704Resumo
Analisar o manejo de fraturas em mandíbula atrófica voltado para a abordagem cirúrgica com ênfase na melhor técnica indicada. A perda óssea alveolar tem sido uma das consequências do edentulismo, que tem o potencial de levar a atrofia óssea. As fraturas de mandíbulas atróficas, normalmente são consideradas um procedimento desafiador, devido ser encontrada em pacientes idosos ou em virtude da perda dentária precoce resultando em um reparo dessas fraturas mais complexo. Os principais fatores etiológicos têm sido os acidentes automobilísticos, seguidos de queda e agressão. Geralmente, as causas das quedas decorrem de desequilíbrio, fraqueza muscular, tontura, e uso crônico de medicamentos como sedativos. As opções terapêuticas objetivam restaurar forma, função e imobilização apropriada desse possível evento. A individualização do tratamento de escolha é de grande importância, pois geralmente o paciente apresenta alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento e ossos mais fragilizados com potencial osteogênico reduzido, que dificultam a abordagem cirúrgica. Entretanto, deve ser considerado para o manejo dessas fraturas, a idade do paciente, as condições e quantidade de tecido ósseo e tecido mole. Porém, vale ressaltar que o envelhecimento não apresenta contraindicação, apenas exige condições especiais que devem ser consideradas. Nesse sentido, quando há oportunidade de dispositivos tecnológicos, como os biomodelos que contribuem significativamente para procedimentos cirúrgicos bucomaxilofaciais, esses fornecem maior previsibilidade de resultados, bem como redução do tempo cirúrgico.
Palavras-chave: Fratura mandibular; Mandíbula atrófica; Tratamento cirúrgico