PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES DE SAÚDE EM SERGIPE
DOI:
https://doi.org/10.22409/ijosd.v1i66.60884Resumo
A atenção primária em saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde, sendo um elo entre a população e o setor de saúde. Tem-se buscado a humanização dos atendimentos, e essa mudança, refletida pelas mudanças da sociedade, trouxe a implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise da tendência da quantidade das práticas integrativas e complementares realizadas nas regionais de saúde de Sergipe de 2017 a 2023, associando com a cobertura da atenção primária. Foi realizada análise de dados secundários através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), como forma de organização no período de junho/2015 a junho/2023 por regional de saúde de Sergipe. As análises dos dados foram descritivas e de correlação e por meio de análise de série temporal. A regional de saúde de Lagarto foi a que mais executou as práticas integrativas e complementares no período analisado e algumas regionais não tiveram continuidade na realização destas práticas. A regional de saúde com maior cobertura de APS foi Itabaiana. Não foi possível observar associação entre o número de práticas e a cobertura de atenção primária. Com o intuito de que o atendimento aos indivíduos seja cada vez mais humanizado, e em virtude da realização das práticas integrativas ter baixo índice ou descontinuidade em algumas regiões de Saúde de Sergipe, é relevante que os profissionais de saúde busquem conhecimentos sobre essas práticas, como também, os gestores em saúde incentivem esta ação.
Palavras-chave: atenção primária; saúde bucal; práticas integrativas e complementares.