https://periodicos.uff.br/ijosd/issue/feed Revista Fluminense de Odontologia 2025-01-14T15:23:27+00:00 Marcos da Veiga Kalil odontok@gmail.com Open Journal Systems <p>O periódico " Revista Fluminense de Odontologia - International Journal Of Science Dentistry" é um periódico científico dos mais tradicionais em odontologia e divulga trabalhos na língua portuguesa, inglesa e espanhol. A sua publicação e circulação foi iniciada em 1994 é um veículo de informação científica ininterrupta na área de odontologia, com contribuição de diversos campos afins. Sua periodicidade é quadrimestral, podendo editar números suplementares e/ou especiais. Destina-se à divulgação de conhecimento específico no campo da odontologia. <br /><strong>ISSN:</strong> 1413-2966 / <strong>ISSN-D:</strong> 2316-1256</p> https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/63004 METÁSTASE EM CAVIDADE ORAL: UMA REVISÃO PARA O DENTISTA 2024-05-20T12:38:06+00:00 Gabriel Bassan Marinho Maciel gabrielbmmaciel@yahoo.com.br Taline Laura Guse taline.guse@acad.br <p>Metástase é o crescimento de células cancerígenas em sítios distantes do órgão de onde se originaram, e a sua ocorrência indica um prognóstico ruim. Em cavidade oral são raras. Podem ocorrer nos tecidos moles, nos maxilares ou em ambos, e são de expressiva importância clínica, pois indicam um estágio disseminado de um câncer, e podem ser o único sintoma de uma malignidade subjacente ainda não diagnosticada. Desse modo, é essencial que o cirurgião-dentista esteja familiarizado com o aspecto clínico e achados radiográficos mais associados a essa patologia. O objetivo desta revisão narrativa de literatura é compilar os principais aspectos sobre as metástases orais para a atuação do clínico. A patogenia das metástases para a cavidade oral é complexa e não totalmente compreendida. Os sítios primários mais frequentes são o câncer de mama, para as metástases nos ossos maxilares; e o câncer de pulmão, para os depósitos nos tecidos moles orais. As regiões orais mais acometidas são a área posterior de mandíbula e a gengiva. As metástases em osso são mais prevalentes do que em tecidos moles. De maneira geral, os homens são mais acometidos, especialmente na quinta a sétima década de vida, e o aspecto clínico das metástases é variável, lembrando lesões inflamatórias ou hiperplásicas, mas com crescimento rápido. Os achados radiográficos são inespecíficos, e podem apresentar características como osso “roído por traças” e aumento irregular dos espaços da membrana periodontal. Conclui-se com essa revisão que é fundamental que o cirurgião-dentista conheça e inclua lesões metastáticas no diagnóstico diferencial das patologias orais, tendo em vista o seu grau elevado de relevância clínica.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave: </strong>Metástase Neoplásica; Neoplasias Bucais; Patologia Bucal.</p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;"> </p> 2024-11-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/62052 USINAGEM EM IMPLANTES ZIGOMÁTICOS E REABILITAÇÃO ESTÊTICO-FUNCIONAL EM PACIENTE PSEUDO CLASE III: RELATO DE CASO 2024-09-06T11:13:03+00:00 Kleber Vinícius Rodrigues dos Santos klebervinicius@usp.br Chrysttielle Mendes Brito Arantes crystielle.brito@gmail.com Rosenvaldo Moreira Junior drrosenvaldo@institutorm.com.br <p style="text-align: justify; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15.0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">A reabilitação de maxilas atróficas representa desafio complexo, levando à busca de abordagens inovadoras. Procedimentos convencionais, como levantamento de seio maxilar, têm limitações, impulsionando o interesse em implantes zigomáticos. Contudo, complicações persistem, especialmente em áreas de concavidade acentuada. Este relato de caso visa demonstrar a eficácia de uma abordagem cirúrgica inovadora, combinando implantes zigomáticos e transnasais, para superar as limitações anatômicas e alcançar resultados estéticos e funcionais satisfatórios. Paciente de 58 anos, sexo feminino, desdentada total, foi submetida à reabilitação no Instituto Rosenvaldo Moreira, devido à atrofia maxilar pronunciada. Foram propostos dois planos de tratamento, envolvendo implantes zigomáticos e transnasais. A cirurgia, realizada em ambiente ambulatorial sob sedação intravenosa e anestesia local, incluiu a instalação sequencial de implantes transnasais e zigomáticos, com especial atenção à usinagem do terço cervical para prevenir complicações. A abordagem cirúrgica empregada, combinando implantes zigomáticos e transnasais, revelou-se eficaz na reabilitação da maxila atrófica. A usinagem cuidadosa contribuiu para evitar complicações, evidenciando estabilidade e ausência de inflamações peri-implantares no acompanhamento de um ano. Este relato oferece uma contribuição valiosa, destacando a viabilidade e sucesso dessa abordagem inovadora em situações desafiadoras de atrofia maxilar na implantodontia.</span></p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave:</strong> maxila atrófica; implante zigomático; macrogeometria de implantes zigomáticos; usinagem de implantes zigomáticos.</p> 2024-11-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/62222 INTER-RELAÇÃO ENTRE CÂNCER E DOENÇAS PERIODONTAIS 2024-09-30T17:52:56+00:00 Sérgio Spezzia sergio.spezzia@unifesp.br <p>A Doença periodontal (DP) envolve doença infecciosa em boca de cunho polimicrobiano e multifatorial, que pode ocasionar inflamação crônica no periodonto. O câncer engloba a designação empregada para uma somatória de cerca de cem patologias que concomitantemente possuem características que envolvem crescimento desordenado ou anormal de células e que podem afligir qualquer localidade do organismo. Sabe-se que determinados órgãos podem ser mais afligidos do que outros e que se pode conviver com tumores com maior e menor agressividade. Estudos epidemiológicos consideram a presença da DP como fator a ser relevado ao considerar nos pacientes o risco para surgimento do câncer. Sabe-se que a DP leva a instalação de processo inflamatório, fundamento de Medicina Periodontal e que o mesmo pode acarretar repercussões sistemicamente, dentre as quais o câncer. O objetivo do presente artigo foi o de analisar como pode haver possibilidade de associação entre DP e o aparecimento de câncer. Realizou-se revisão narrativa da literatura com levantamento de estudos acerca da possibilidade de associação entre a ocorrência de câncer e doenças periodontais. O processo inflamatório persistente de baixo grau presente na DP pode ser associado ao aparecimento do câncer. No geral, DP são capazes de promover processo inflamatório e de ocasionar patologias sistêmicas, dentre as quais o acometimento pelo câncer. Mecanismos responsáveis pela correlação DP e câncer envovem a desregulação da imunidade. Concluiu-se que pode haver inter-relação entre o acometimento pela DP e o surgimento de câncer e que se deve primar por uma abordagem com cunho preventivo que seja capaz de deter o avanço da neoplasia ou que possa identificar a presença do câncer precocemente, promovendo tratamentos antineoplásicos menos dispendiosos.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave: </strong>Neoplasias. Doenças Periodontais. Periodontite. Inflamação.</p> 2024-11-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/64100 TIPOS DE MEMBRANAS ABSORVÍVEIS E NÃO ABSORVÍVEIS APLICADAS À IMPLANTODONTIA: REVISÃO SISTEMÁTICA 2024-08-19T16:03:21+00:00 Fernanda Cunha Bizzo fernandacunhabizzo@id.uff.br Isabela Dias dos Santos isabela_dias@id.uff.br Marcos da Veiga Kalil odontok@gmail.com Julya Vittória de Azevedo dos Santos julyaazevedo@id.uff.br Suelen da Silva Santos suelen_santos@id.uff.br Maria Theresa Alves da Cunha Kalil odontok@gmail.com <p><span class="s4">O osso é um tecido conjuntivo especializado, vascularizado e dinâmico que se modifica ao longo da vida. Quando é lesado, possui a capacidade de regeneração e reparação sem a presença de cicatrizes, mas em algumas situações devido a extensão do defeito ósseo, o tecido não se regenera completamente. Assim, faz-se necessária a realização de procedimentos de regeneração óssea. Existem diversos tipos de enxertos e técnicas com a utilização de diferentes barreiras e membranas para essa finalidade. Tendo em vista a importância das reconstruções ósseas, torna-se necessário conhecer a viabilidade e a influência dos biomateriais, associados ou não a enxertos autógenos e </span><span class="s4">xenógenos</span><span class="s4"> na reparação óssea. </span><span class="s4"> Como metodologia do trabalho obteve-se 1567 artigos nos resultados totais da busca. Foram aplicados os critérios de análise de título e leitura do resumo. Os artigos que se distanciaram do objeto de observação foram excluídos e os duplicados foram removidos, para leitura na íntegra restaram 32 artigos. Foram selecionados, 14 artigos sobre Membranas Absorvíveis, 14 artigos sobre Membranas Absorvíveis e Membranas Não absorvíveis e 4 publicações sobre Membranas Não Absorvíveis. </span><span class="s4">O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão sistemática visando listar os tipos de barreiras e membranas mais empregadas nas cirurgias ósseas realizadas na odontologia, e suas composições e indicações.</span></p> <div><strong>Palavras-chave: </strong></div> <p><span class="s4">Regeneração Óssea, Regeneração Tecidual Guiada, Implantodontia, Regeneração Óssea Guiada, Membrana Absorvível, Membrana Não Absorvível, Membrana Reabsorvível.</span></p> 2024-11-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/63108 DESAFIOS NOS CUIDADOS EM SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS COM AUTISMO ENFRENTADOS POR PAIS/CUIDADORES: REVISÃO INTEGRATIVA 2024-06-24T17:12:37+00:00 Geórgia Yngrid Gomes Fontenele georgiafontenele@gmail.com Fabiane Elpídio de Sá Pinheiro fabianeelpidio@yahoo.com.br <p>O objetivo desta revisão integrativa é compilar e analisar, por meio da literatura científica dos últimos anos, evidências de desafios referentes aos cuidados em saúde bucal de crianças com autismo vivenciados por pais/cuidadores. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura desenvolvida pelo método da Prática Baseada em Evidências. A pesquisa dos artigos foi realizada nas bases de dados da área da saúde – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e <em>U.S. National Institutes of Health's National Library of Medicine</em>. Considerando-se os critérios de inclusão e exclusão, selecionaram-se nove artigos. A partir da análise interpretativa, emergiram quatro categorias temáticas: Desafios na escovação dentária de crianças com autismo, Desafios frente à assistência odontológica, Medo com relação aos cuidados em saúde bucal e Estratégias de cuidado em saúde bucal. Espera-se que este trabalho estimule a produção de outras pesquisas em torno do binômio pais/criança com Transtorno do Espectro Autista, tendo em vista as implicações que a saúde bucal apresenta em sua qualidade de vida.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave:</strong> Transtorno do Espectro Autista; Pais; Cuidadores; Saúde da Criança; Saúde bucal; Odontologia.</p> <p> </p> 2024-11-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/63022 MANIFESTAÇÕES BUCAIS PRIMÁRIAS DAS PRINCIPAIS SÍNDROMES NA ODONTOLOGIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA 2024-10-02T16:26:06+00:00 Júlia dos Santos Vianna Néri dra.julianeri@gmail.com Michele Rosas Couto Costa chele.rosas@outlook.com Tauana de Morais Santos Souza tauanamorais.souza@gmail.com Julianna de Freitas Ferreira juliannafreitas6@gmail.com Taliane Lomba Dias Juliã taaly.1996@gmail.com Juliana Borges de Lima Dantas julianadantas.pos@bahiana.edu.br <p>As manifestações bucais provenientes de síndromes podem ser os primeiros sinais relevantes para um diagnóstico precoce. Quanto mais rápido forem notadas e diagnosticadas, melhor será o curso do tratamento. O presente estudo objetiva discorrer sobre as principais manifestações orais, métodos de diagnóstico e tratamento de quatro principais síndromes com acometimento bucal primário. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura através de artigos científicos publicados entre 2012 a 2023 e divulgados na língua portuguesa, inglesa e espanhola. Foram encontrados nas bases de dados: <em>PubMed</em>, SciELO, LILACS, BVS e Google Acadêmico e o operador booleano foi “AND”. Os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) foram: “Síndromes”, “Manifestações Bucais”, “Cavidade Oral” e “Odontologia”. A Síndrome de Sjogren é caracterizada como um distúrbio crônico sistêmico e autoimune, que prejudica as glândulas salivares e lacrimais, causando xerostomia, xeroftalmia, hipossalivação e o desenvolvimento de secura em outras regiões de mucosa, enquanto a Síndrome de Gardner é uma doença autossômica dominante genética que podem ocorrer na cavidade oral por meio de odontomas, osteomas, tumores de tecido conjuntivo, carcinomas e dentes supranumerários. A Síndrome de Peutz-Jeghers’s, por sua vez, também se caracteriza como uma doença autossômica dominante hereditária, apresentando-se como manchas melanícas na língua, mucosa bucal e lábios, com características planas e indolores. Conclui-se que é de extrema relevância conhecer os sinais clínicos dessas síndromes para que seja realizado o tratamento prévio e ocorra evolução clínica e prognóstico favorável do paciente.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-Chave</strong>: Síndromes, Manifestações Bucais, Cavidade Oral, Odontologia.</p> 2024-12-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/62593 CICATRZAÇÃO DE LESÕES GENGIVAIS AGUDAS COM FOTOBIOMODULAÇÃO E TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA EM UMA PACIENTE JOVEM SUBMETIDA À QUIMIOTERAPIA: RELATO DE CASO E ACOMPANHAMENTO DE DOIS ANOS 2024-11-11T16:29:22+00:00 Caroline Pessoa da Silva carol0203@yahoo.com Elizangela Partata Zuza elizangelazuza@ufu.br Karla Bianca Fernandes da Costa Fontes karlabiancafontes@id.uff.br Vitor Marcos Barbosa Magalhães Filho alessandraareas@id.uff.br Alessandra Areas e Souza alessandraareas@id.uff.br <p>Pacientes de todas as idades em tratamento oncológico podem apresentar lesões bucais dolorosas em decorrência dos efeitos da quimioterapia e radioterapia. Tratamentos não invasivos como os lasers podem ser benéficos na melhoria destas condições e, neste contexto, o uso da fotobiomodulação (PBM), isoladamente ou em combinação com a terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT), pode ter efeitos positivos na cicatrização tecidual, reduzindo dor, edema e inflamação. O objetivo deste relato de caso foi descrever o tratamento de lesões agudas em gengiva inserida, utilizando PBM isoladamente ou em associação com aPDT, em paciente de 23 anos em tratamento quimioterápico para câncer de ovário. O uso de PBM e aPDT mostrou benefícios tanto na melhora de lesões gengivais agudas quanto na prevenção do aparecimento de novas lesões durante a quimioterapia, confirmando seu potencial como terapia auxiliar benéfica no manejo de pacientes com câncer. A intervenção precoce, aos primeiros sintomas das lesões, e também o uso preventivo do laser nos ciclos subsequentes de quimioterapia podem ter sido decisivos para prevenir sequelas periodontais, como recessão gengival, perda de inserção clínica e perda óssea e, também, trouxe conforto e alívio, reduzindo a dor e contribuindo para a cicatrização dos tecidos. Por se tratar de uma terapia de baixo custo e eficaz, seu uso, seguindo os protocolos descritos, deve ser incentivado para melhorar a qualidade de vida dos pacientes durante o tratamento oncológico envolvendo quimioterapia e/ou radioterapia.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave</strong>: câncer, quimioterapia, doença gengival, fotobiomodulação, terapia fotodinâmica antimicrobiana</p> 2024-12-09T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/60710 BIOTECNOLOGIA E PLANEJAMENTO DIGITAL NO MANEJO DE FRATURA MANDIBULAR COMINUTIVA – RELATO DE CASO 2024-12-06T19:09:40+00:00 Kleber Vinícius Rodrigues dos Santos klebervinicius@usp.br Gustavo Martins Gontijo gustavomgontijo@gmail.com Alexandre Alves Leite alexandre_ctbmf@yahoo.com.br <p>A biotecnologia associada ao planejamento digital tem se tornado de grande valor científico em métodos avançados de tecnologias reconstrutivas faciais. O presente trabalho objetivou relatar uma reconstrução mandibular onde houve o planejamento digital prévio concomitante ao uso de materiais osteogênicos buscando melhores resultados funcionais, estéticos e debilitantes pós cirúrgicos. Paciente, 41 anos, sexo masculino, fumante, etilista, usuário de drogas compareceu à clínica particular para tratamento de fratura mandibular causada por projétil de arma de fogo. Em consulta inicial foi solicitado a tomografia de face com reconstrução 3d visando facilitar o reposicionamento condilar via software dolphin imaging que possibilitou a confecção de um protótipo mandibular. Com o protótipo, foi realizado uma moldura prévia da placa de reconstrução para facilitar sua instalação no transcirúrgico. Para isso utilizou-se o acesso submandibular para redução, reconstrução e fixação. Foi empregue tela de reconstrução 3D, Infuse rhBMP-2 e Bio-Oss. Os exames clínicos e complementares pós cirúrgicos revelaram a oclusão restabelecida e o côndilo reposicionado centrado dentro da fossa articular voltando para sua posição real anatômica, resultando no sucesso do tratamento. Portanto, é importante destacar a influência e a constante necessidade de atualização dos cirurgiões dentistas acerca do uso de novas técnicas reconstrutivas visando o melhor prognóstico ao paciente.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave:</strong> fraturas mandibulares; prótese mandibular; biotecnologia; reconstrução mandibular.</p> 2024-12-10T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65837 MÚLTIPLAS COMPLICAÇÕES APÓS CIRURGIA ORTOGNÁTICA RELATO DE CASO CLÍNICO 2024-12-20T01:09:04+00:00 Paula Barros Varela Abelenda email@gmail.com José Luiz Carneiro Miranda email@gmail.com Esio de Oliveira Vieira email@gmail.com Aline Muniz de Oliveira email@gmail.com Amauri Favieri Ribeiro email@gmail.com <p style="font-weight: 400;">O presente trabalho apresenta uma breve revisão da literatura e tem como objetivo primário apresentar, a partir um relato de caso clínico, algumas complicações pós-operatórias diagnosticadas em uma paciente submetida à cirurgia para tratar deformidade dentofacial do tipo classe II de Angle e excesso vertical de maxila. Assim como, o tratamento proposto para algumas dessas sequelas e o acompanhamento da evolução do caso. O caso clínico em questão demonstrou a necessidade imperativa do acompanhamento dos pacientes submetidos a cirurgias ortognáticas. Pela proximidade de acidentes anatômicos importantes, o aparecimento de complicações pós operatórias tem que ser sempre consideradas, de forma que medidas terapêuticas consigam mitigar ou muitas das vezes curar lesões decorrentes do ato cirúrgico.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave:</strong> Deformidade Dentofacial, Cirurgia Ortognática, Complicações, Tratamento Endodôntico.</p> 2024-12-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/62054 TRATAMENTO CIRÚRGICO-PROTÉTICO DA SÍNDROME DE KELLY – RELATO DE CASO COM TRÊS ANOS DE ACOMPANHAMENTO 2024-10-07T19:35:11+00:00 Kleber Vinícius Rodrigues dos Santos klebervinicius@usp.br Frederico Noan Cintra Fernandes fredericonoan@hotmail.com Rosenvaldo Moreira Junior drrosenvaldo@institutorm.com.br <p><strong>Introdução</strong>: A reabilitação protética da maxila e mandíbula torna-se desafiadora e altamente complexa em casos que os pacientes apresentam a “síndrome da combinação”, também conhecida como síndrome de Kelly. Essa síndrome foi descrita de acordo com a combinação das cinco características geralmente presentes: reabsorção do rebordo ósseo maxilar na região anterior; hiperplasia papilar palatina; aumento volumétrico da região de tuberosidade da maxila; extrusão dos dentes anteriores inferiores e reabsorção do osso mandibular posterior. Este relato teve o objetivo de descrever o caso clínico de um paciente atendido em clínica odontológica privada e que apresenta a combinação das características descritas por Kelly (1972) e enquadrado como síndrome. E também teve como intuito permear as etapas do tratamento: avaliação, diagnóstico, plano de tratamento/ planejamento, procedimentos cirúrgicos e protéticos, prognóstico, acompanhamento do paciente. <strong>Relato de caso</strong>: Paciente V.J.R., gênero masculino, 62 anos de idade compareceu ao Instituto Rosenvaldo, em julho de 2019, com queixa principal: “Quero voltar a sorrir e mastigar melhor”. Ao realizar anamnese o paciente relatou que sofre de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, diabetes mellitus tipo II, dislipidemia, dificuldade respiratória e sem alterações no sistema hematológico. A cirurgia de instalação dos implantes dentários em maxilla e mandíbula foi realizada sob sedação com a presença de médico anestesista e sem intercorrências. A última etapa foi a instalação das próteses protocolo em maxila e mandíbula e o paciente demonstrou estar satisfeito com a realização do seu sonho de voltar a sorrir e ter maior conforto mastigatório e qualidade de vida. São realizados retornos periódicos ao consultório odontológico de 6 em 6 meses para acompanhamento, remoção e limpeza das próteses protocolos superior e inferior. <strong>Conclusão</strong>: Os procedimentos realizados permitiram reestabelecer a oclusão equilibram o sistema estomatognático, proporcionar uma melhor estética do sorriso ao individuo e consequentemente melhorar a autoestima e qualidade de vida do paciente.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chaves:</strong> Cirurgia; Implante dentário; Prótese protocolo; Síndrome de Kelly.</p> 2024-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/63023 MANISFESTAÇÕES ORAIS DA PSORÍASE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA 2024-09-23T12:11:39+00:00 Júlia dos Santos Vianna Néri dra.julianeri@gmail.com Luiz Alexandre da Luz Santos de Almeida luizinholuz7@gmail.com Thaís Feitosa Leitão de Oliveira Gonzalez thaisfeitosaoliveira@gmail.com Patrícia Miranda Leite Ribeiro patricia.leiteribeiro@gmail.com Viviane Almeida Sarmento viviane.sarmento@gmail.com Liliane Elze Falcão Lins Kusterer Ikusterer@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A psoríase é uma doença mucocutânea inflamatória crônica benigna e imunomediada, de envolvimento sistêmico e diferentes fenótipos clínicos, com possível envolvimento de manifestações orais.<strong> Objetivo:</strong> Reconhecer as principais manifestações orais e diagnósticos diferenciais associados à psoríase. <strong>Materiais e Métodos: </strong>Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada através da coleta de artigos científicos indexados nas bases de dados <em>BVS, PubMed, SciELO</em> e literatura cinzenta do Google Acadêmico<em>, </em>no período de agosto a setembro de 2023, utilizando os descritores “Psoríase”, “Psoriasis”, “Manifestações bucais”, e “Oral manifestations”, associados ao operador booleano “AND”. Foram incluídos estudos publicados na íntegra, entre o período de 2013 a 2023. <strong>Resultados: </strong>Um total de 15 estudos foram incluídos para análise e extração de dados. Destes, 40% foram publicados no Brasil. As manifestações orais mais prevalentes em pacientes com psoríase foram a língua geográfica (LG), língua fissurada (LF), doença periodontal (DP), infecção por <em>Cândida Albicans</em>, ressecamento das mucosas, líquen plano e gengivite. <strong>Conclusão:</strong> O diagnóstico das manifestações orais da psoríase pelo Cirurgião-Dentista (CD) através de exames odontológicos de rotina é um desafio, haja vista suas características clínicas não específicas na maioria dos casos. Portanto, torna-se fundamental o conhecimento acerca da doença pelos profissionais, para melhor condução do plano de tratamento e proservação do caso clínico dos pacientes diagnosticados com psoríase.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Psoríase. Manifestações bucais. Língua fissurada. Glossite migratória benigna. Doenças da boca.</p> 2025-01-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/66048 LAMINADOS CERÂMICOS MINIMAMENTE INVASIVOS - REVISÃO DE LITERATURA 2025-01-07T14:53:51+00:00 Gabrielle Freitas Alves Paulo gabriellefreitas@id.uff.br José Rodolfo Chavez Calvinisti josecalvinisti@id.uff.br Cristiane Salgado de Souza odontocris2003@yahoo.com.br Marco Antonio Gallito marcogallito@id.uff.br Telma Regina da Silva Aguiar telmaaguiar@id.uff.br <p>Atualmente, a busca por um sorriso estético e saudável por parte da sociedade é frequente. A Odontologia, com seu atual perfil mais conservador atrelado às inúmeras ferramentas disponíveis no mercado, possibilita arquitetar procedimentos priorizando o sucesso do tratamento, restabelecendo a função e harmonia, com maior segurança e previsibilidade. Os Laminados Cerâmicos minimamente invasivos podem ser indicados para solucionar diversos problemas estéticos como modificações de forma, cor, diastemas, dentre outros. O objetivo deste trabalho foi discutir sobre laminados cerâmicos minimamente invasivos. Para tanto, foi realizada uma busca bibliográfica nas bases eletrônicas Pubmed, Medline e periódicos CAPES nos anos de 2011 a 2023. Como conclusão, tem-se que o planejamento é a principal ferramenta para o sucesso do tratamento. A saúde do periodonto é um ponto essencial, que também influenciará no sucesso final do tratamento. Por fim, é importante que as indicações sejam consideradas e bem definidas para minimizar as possibilidades de falha e insatisfação sobre o tratamento e potencializar suas vantagens, como a preservação da estrutura dentária.</p> <p><strong> Palavras-chave:</strong> Lentes de Contato dental. Facetas de cerâmica. Estética</p> 2025-01-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65771 A TOXINA BOTULÍNICA COMO ALTERNATIVA PARA O MANEJO DO SORRISO GENGIVAL 2025-01-14T15:23:27+00:00 Renata Garcia Martins renatagarcia@id.uff.br Priscilla Gonçalves Lomardo prilomardo@yahoo.com.br Telma Regina da Silva Aguiar telmaaguiar@id.uff.br Cristiane Salgado de Souza odontocris2003@yahoo.com.br Marco Antonio Gallito marcogallito@id.uff.br <p>O sorriso gengival é uma condição caracterizada pela exposição excessiva da gengiva durante o sorriso. A procura de tratamento para esta condição tem aumentado nos últimos anos e inúmeras técnicas foram relatadas, como cirurgia ortognática, periodontal e de reposicionamento labial e injeções de toxina botulínica. O objetivo deste trabalho foi responder à pergunta norteadora: “Qual o efeito da toxina botulínica tipo A no manejo da exposição gengival excessiva – sorriso gengival?”. Foram utilizadas as bases de dados Pubmed, Scielo e LILACS. A busca dos artigos foi realizada em formulário avançado utilizando os descritores: <em>toxina botulínica, sorriso gengival, gengiva, botox </em>e<em> procedimentos minimamente invasivos</em>. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos completos disponíveis integralmente nas bases de dados elencadas, publicados nos últimos 5 anos nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídas publicações fora do tema; estudos <em>in vitro </em>e em animais; revisões de literatura; teses; monografias e capítulos de livro. Foram recuperados 143 artigos, nos quais 77 foram excluídos por duplicidade. Após análise dos títulos e resumos, 17 trabalhos foram selecionados. Ao final da seleção, 11 artigos foram incluídos após leitura completa do texto. Concluiu-se que a aplicação de toxina botulínica é um procedimento seguro e eficaz para o manejo do sorriso gengival excessivo. Apresenta baixos índices de complicações e altos índices de satisfação entre os pacientes. No entanto, é necessário que o paciente esteja ciente de que o efeito clínico da toxina botulínica é temporário e requer aplicações periódicas para manter o resultado desejado.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Toxina botulínica. Sorriso gengival. Gengiva. Botox. Procedimentos minimamente invasivos.</p> 2025-01-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia