Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd
<p>O periódico " Revista Fluminense de Odontologia - International Journal Of Science Dentistry" é um periódico científico dos mais tradicionais em odontologia e divulga trabalhos na língua portuguesa, inglesa e espanhol e de conteúdo aberto. A sua publicação e circulação foi iniciada em 1994 é um veículo de informação científica ininterrupta na área de odontologia, com contribuição de diversos campos afins. Sua periodicidade é quadrimestral, podendo editar números suplementares e/ou especiais. Destina-se à divulgação de conhecimento específico no campo da odontologia e também áreas afins.</p> <p><strong>ISSN:</strong> 1413-2966 / <strong>ISSN-D:</strong> 2316-1256</p>pt-BRodontok@gmail.com (Marcos da Veiga Kalil)rohelena@id.uff.br (Rosana Helena Teixeira de Lima Ribeiro Andrade)Fri, 04 Jul 2025 11:33:41 +0000OJS 3.2.1.0http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60DELINEAMENTO EM PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS: DO ANALÓGICO AO DIGITAL
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/67249
<p>O fluxo digital na odontologia vem se tornando cada vez mais presente e acessível aos profissionais e aos pacientes. Em prótese parcial removível, o planejamento requer uma etapa indispensável, que é o delineamento, momento em que se transfere as informações da boca do paciente para o modelo e que é identificada a necessidade de adequação do meio bucal, com a finalidade de estabelecer os planos guias, eixos de inserção, oferecer estabilidade, retenção da prótese e conforto para o paciente. Com a tecnologia presente, hoje há a possibilidade de realizar esse passo de forma digital, que já se revelou com bons resultados e boa precisão em relação ao método convencional. Essa nova maneira de planejar as próteses parciais removíveis proporciona um menor tempo clínico, maior conforto ao paciente e resultados com excelente adaptação das próteses, sendo um diferencial aos pacientes que não podem realizar outros tipos de tratamentos reabilitadores. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo, descrever esses dois diferentes métodos para execução desta etapa, o digital e o analógico (convencional), pontuando suas vantagens e desvantagens. Para esse fim, foi feita uma revisão de literatura, com pesquisas nas bases de dados científicas, selecionando artigos e trabalhos acadêmicos, além da leitura de livros físicos e digitais, com intuito de analisá-los e compará-los, reunindo as informações pertinentes ao objetivo desta pesquisa.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave</strong>: fluxo digital; delineamento; prótese parcial removível.</p>Carlos Roberto Teixeira Rodrigues, Juliana dos Reis Albuquerque Vieira, Monica Zacharias Jorge, Plínio Mendes Senna, Wayne José Batista Cordeiro
Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/67249Fri, 04 Jul 2025 00:00:00 +0000POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL E A PREVENÇÃO DA CÁRIE INFANTIL: AVANÇOS. DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO SUS.
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/67222
<p>A saúde bucal no Brasil passou por mudanças significativas com a implementação da<br />Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB), especialmente através do programa Brasil<br />Sorridente. Integrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), a PNSB expandiu o acesso a<br />serviços odontológicos e promoveu ações preventivas, beneficiando principalmente as populações vulneráveis. No entanto, a cárie dentária infantil permanece como um dos maiores desafios de saúde pública, devido às suas implicações no bem-estar físico, emocional e social das crianças. Fatores como baixa renda, escolaridade dos<br />responsáveis e desigualdades regionais estão associados à alta prevalência de cárie na infância. O subfinanciamento do SUS, a distribuição desigual de serviços odontológicos e a escassez de profissionais em áreas remotas dificultam o acesso aos cuidados, exacerbando as desigualdades regionais. Entretanto, iniciativas como a criação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), a ampliação das Equipes de Saúde Bucal (ESB) na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e programas intersetoriais como o Saúde na Escola têm contribuído para promover a educação em saúde bucal e reduzir os índices de cárie em crianças. Essa revisão narrativa de literatura objetivou compreender as dificuldades do acesso aos serviços públicos de saúde bucal no Brasil, com ênfase na saúde bucal infantil.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: assistência odontológica, serviços de saúde, cárie dentária.</p>Letícia Tatagiba, Tereza Cristina Almeida Graça, Mônica Pestana Gomes, Telma Regina da Silva Aguiar, João Pedro Mendonça da Costa
Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/67222Fri, 04 Jul 2025 00:00:00 +0000PROTOCOLO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO PARA CIRURGIAS EM PACIENTES QUE USAM BISFOSFONATO E ALENDRONATO: RISCOS E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65540
<p><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Esta revisão narrativa da literatura tem como objetivo analisar estudos sobre cirurgia de implante e de exodontia para pacientes que fazem terapia com bifosfonatos, mais especificamente o alendronato, para assim orientar a prática clínica e reduzir o risco de complicações associadas. </span><strong>Métodos:</strong><span style="font-weight: 400;"> O estudo realizou uma análise minuciosa de 20 estudos extraídos de bases de dados como PubMed, Google Acadêmico e Scielo.</span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;">Na análise, constatou-se que o uso do alendronato pode causar osteonecrose após procedimentos odontológicos invasivos, como implantodontia e extração dentária. </span><strong>Conclusões: </strong><span style="font-weight: 400;">Conclui-se que essa complicação pode ser evitada, principalmente reconhecendo como a medicação pode afetar cada procedimento específico e adequado à cirurgia para cada paciente.</span></p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-Chave: </strong>Alendronato; Bisfosfonato; Odontologia; Osteonecrose.</p>Danielly Fontoura, Gregory Hacke Azambuja, Sarah Freygang Mendes Pilati
Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65540Fri, 04 Jul 2025 00:00:00 +0000TRATAMENTO DO FIBRO-ODONTOMA AMELOBLÁSTICO EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65647
<p>O fibro-odontoma ameloblastico (AFO) é um tumor odontogênico benigno raro com características de fibroma ameloblastico e componentes de esmalte/dentina. Este estudo relata o caso de um menino de 3 anos com edema e atraso na erupção dentária na região posterior da mandíbula. Exames de imagem revelaram uma massa radiopaca na mandíbula esquerda com infiltração na cortical óssea. O diagnóstico foi confirmado por biópsia incisional. O tratamento incluiu ressecção marginal e curetagem, preservando a cortical lingual. Planejamento cirúrgico utilizou biomodelos 3D, e osteossíntese foi realizada com uma placa em ‘L’ do sistema 1.5. Em quatro anos de acompanhamento, demonstrou crescimento facial normal, aspecto cicatricial satisfatório e ausência de recidiva. Por fim, destacando a ressecção marginal conservadora como uma opção de tratamento para preservar contorno mandibular, crescimento facial, reduzir riscos de recorrência e múltiplas intervenções.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave: </strong>Cistos Odontogênicos; Margens de Excisão; Cirurgia Maxilofacial.</p> <p style="font-weight: 400;"> </p>Sandy Victoria Azevedo de Souza, Sydney de Castro Alves Mandarino, Jonathan Ribeiro da Silva
Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65647Fri, 04 Jul 2025 00:00:00 +0000ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL EM LACTENTE COM ANQUILOGLOSSIA: RELATO DE CASO
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65805
<p>Este trabalho consiste em um relato de caso que visa descrever a abordagem multiprofissional realizada em lactente com diagnóstico de anquiloglossia. Lactente, sexo masculino, 3 meses de idade compareceu para atendimento odontológico em uma Instituição de Ensino Superior Privada, Serra, ES; acompanhada de sua responsável. Foi encaminhado pela Fonoaudiologia do Hospital Estadual Infantil e Maternidade, Vila Velha, Espírito Santo (ES); com indicação sugestiva para frenectomia lingual. No encaminhamento consta escore 8 do "Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês", dificuldade na pega, ganho de peso, dor no mamilo da mãe e dilaceração. Em exame, a sucção apresentou ausência de pressão e acoplamento da língua. O freio apresentou inserção curta e no ápice lingual, e língua baixa na cavidade bucal. Apresentou escore 0 na avaliação pelo “Protocolo de Bristol”. A frenotomia foi realizada pela técnica convencional por um profissional habilitado e no pós-operatório, terapia com laser de baixa intensidade. Após 6 meses, o bebê retornou com ganho de peso, pega assertiva, sem compensações e liberação dos movimentos da língua. A abordagem multiprofissional possibilitou o diagnóstico precoce da anquiloglossia. A decisão da frenotomia foi baseada na anatomia do freio e na limitação funcional durante a amamentação. A cirurgia mostrou-se uma intervenção eficaz para corrigir a anquiloglossia, e neste caso trouxe ganhos anatômicos e de mobilidade de língua. A continuidade do acompanhamento com a fonoaudióloga e a observação da evolução e desenvolvimento do bebê é necessário para assegurar o sucesso à longo prazo.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> anquiloglossia. frenectomia oral. aleitamento materno. Lactente. recém-nascido.</p>Luryan Carla De Souza, Josiane Ferreira Corteleti, José Carlos Pettorossi Imparato, Ana Paula Martins Gomes
Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65805Fri, 04 Jul 2025 00:00:00 +0000TRATAMENTO DA MUCOSITE ORAL COM LASER DE BAIXA POTÊNCIA EM PACIENTE PEDIÁTRICO SUBMETIDO À QUIMIOTERAPIA: RELATO DE CASO
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65807
<p>Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso clínico de mucosite oral em paciente pediátrica submetida à quimioterapia, bem como evidenciar o protocolo realizado com laser de baixa potência. Paciente, 8 anos, sexo feminino, compareceu em uma Instituição Privada de Pós-Graduação em Odontopediatria – Serra, Espírito Santo; para atendimento odontológico, acompanhada de sua mãe. Em anamnese, a responsável relatou que a paciente foi diagnosticada com leucemia linfocítica aguda e está em tratamento quimioterápico. Em exame clínico intrabucal, observou-se a presença de áreas erosivas em região de lábios, lesões ulceradas no palato mole e dificuldade significativa na alimentação e ingestão de líquidos. Com a finalidade de mensurar a dor, foi aplicado uma escala visual de dor à paciente. Essa avaliação foi aplicada antes, após tratamento com laser de baixa potência e no dia seguinte. Antes, foi feito a assepsia da cavidade bucal com clorexidina 0,12% por 30 segundos. Após secagem cuidadosa com gaze estéril, foi realizado a terapia com laser de baixa potência. Foi aplicado laser vermelho (660nm), 1J/cm<sup>2</sup> por ponto, e laser infravermelho (808nm), 1J/cm<sup>2</sup> em dois pontos de cada lado nas lesões maiores e um ponto no centro nas lesões menores. Esse protocolo foi realizado por uma única operadora, adotado por três dias consecutivos. Após as sessões de aplicação do laser, foi constatada a diminuição da dor relatada pela paciente. </p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: mucosite. terapia a laser. terapia com luz de baixa intensidade. leucemia. criança.</p>Katharina Jacob Dobruns, Josiane Ferreira Corteleti, Bruno Pereira das Posses, José Carlos Pettorossi Imparato, Ana Paula Martins Gomes
Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65807Fri, 04 Jul 2025 00:00:00 +0000ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE LESÕES ORAIS DIAGNOSTICADAS NO LABORATÓRIO DE HISTOPATOLOGIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ NO PERÍODO DE 2017 A 2024
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65818
<p>Estudos epidemiológicos baseados no diagnóstico de lesões orais são fundamentais para mapear a frequência de alterações benignas e malignas e, assim, contribuir para uma melhor compreensão das relações entre essas lesões e a população local. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é realizar um levantamento epidemiológico das lesões bucais diagnosticadas no Laboratório de Histopatologia e Imuno-histoquímica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará (LAPI/FO/UFPA) no período de 2017 a 2024. Para isso, foi realizado um estudo retrospectivo, observacional, descritivo, de prevalência, a partir de casos identificados no LAPI/FO/UFPA. Foi utilizada a estatística descritiva para resumir e descrever as principais variáveis estudadas. Os 450 casos analisados nesta pesquisa foram agrupados em 15 categorias. O grupo com maior número de casos diagnosticados foi o de lesões inflamatórias, seguido pelos processos proliferativos não neoplásicos, neoplasias malignas e alterações em glândulas salivares. Dentre as lesões benignas, o fibroma foi a mais comum, enquanto o carcinoma epidermoide foi a neoplasia maligna mais diagnosticada. Além disso, o gênero feminino predominou e a faixa etária de 40 a 59 anos foi a mais acometida. Portanto, levantamentos epidemiológicos baseados em laudos histopatológicos possibilitam avaliações baseadas na confiabilidade do diagnóstico. Além disso, permitem a identificação de padrões de saúde bucal, contribuindo para a elaboração de políticas públicas e estratégias de prevenção e tratamentos mais eficazes.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave: </strong>Patologia Bucal; Epidemiologia; Diagnóstico Diferencial; Odontologia.</p> <p style="font-weight: 400;"> </p>Rebeka Camille Carvalho Chamon, Katherine Julissa Palma Valladares , Lena Heloyse dos Santos Guimarães, Maria Sueli da Silva Kataoka , João de Jesus Viana Pinheiro, Sérgio de Melo Alves Junior
Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/65818Fri, 04 Jul 2025 00:00:00 +0000HOSPITALIZAÇÕES RELACIONADAS AO CÂNCER ORAL E FARÍNGEO EM ADULTOS NO SISTEMA PÚBLICOS DE SAÚDE DO BRASIL
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/66989
<p><span style="font-weight: 400;">O câncer oral e faríngeo representa um desafio significativo para a saúde pública devido ao seu impacto na qualidade de vida e sobrecarga nos sistemas de saúde. Este estudo teve como objetivo analisar as hospitalizações de adultos devido a essa condição no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil entre 2015 e 2024. Foi realizado um estudo ecológico, longitudinal e retrospectivo (série temporal). Foram extraídas informações das hospitalizações de pacientes adultos (20-59 anos) com diagnóstico de câncer oral e faríngeo. O nível de significância foi ajustado em 5%. No período avaliado, 119.556 hospitalizações foram registradas, com uma incidência de 98,7 por 100.000 habitantes/ano. As internações foram urgentes em sua maioria (54,6%). O tempo médio de permanência hospitalar foi de 5,6 dias e o gasto total no período analisado atingiu R$ 252.273.101,15. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 10,5%. Houve uma tendência decrescente na incidência de hospitalizações, na duração média da internação e nos custos médios por hospitalização nos últimos dez anos (todos os valores de </span><em><span style="font-weight: 400;">p</span></em><span style="font-weight: 400;"> <0,05). Em comparação com outras faixas etárias, os adultos apresentaram uma incidência intermediária de hospitalizações e taxa de mortalidade hospitalar, sendo menores do que as observadas em idosos, mas superiores às de crianças e adolescentes (todos os valores de </span><em><span style="font-weight: 400;">p</span></em><span style="font-weight: 400;"> <0,05). Conclui-se que um número expressivo de internações de adultos por câncer oral e faríngeo foi registrado no SUS nos últimos dez anos, o que difere do padrão observado em outras faixas etárias.</span></p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave:</strong> Hospitalização; Serviços de saúde pública; Adultos; Neoplasias bucais; Neoplasias faríngeas.</p>Wendson Rafael Souza Barros, Luiz Felipe de Carvalho Neves, Gustavo Fernandes Lins Almeida, Daniella dos Anjos Rodrigues Barauna, Taíssa Cássia de Souza Furtado, Isaías Queiroz Soares Silva, Andressa Cabral Vassilievitch, Ricardo Barbosa Lima
Copyright (c) 2025 Revista Fluminense de Odontologia
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/66989Mon, 21 Jul 2025 00:00:00 +0000