DEFEITO ÓSSEO DE STAFNE UMA DEPRESSÃO LINGUAL NA MANDÍBULA: REVISÃO DA LITERATURA

Autores/as

  • Felipe Gomes Dallepiane UPF
  • Marciele Cristiane Spanenberg Führ
  • Vitória Vitória Lopes de Brito
  • Gabriel de Melo Alves
  • Diego José Gambin

DOI:

https://doi.org/10.22409/ijosd.v1i60.52762

Resumen

O defeito ósseo de Stafne foi considerado por muito tempo como um cisto ósseo por se apresentar radiograficamente de forma radiolúcida, circunscrita, com bordas delimitadas e em quase todos os casos unilateral. Hoje em dia já se sabe que é uma depressão e/ou cavidade óssea causada pelo alojamento da glândula submandibular ou parte dela e/ou seus tecidos adjacentes na região posterior da mandíbula, ou na região anterior em casos mais raros pelo alojamento da glândula sublingual. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é realizar uma breve revisão da literatura acerca das características mais frequentes e suas variações desta anomalia anatômica. As buscas foram realizas em periódicos de artigos científicos publicado nas bases de dados eletrônicas: PubMed, Scielo e Google Acadêmico, contendo artigos científicos dos últimos dez anos nos idiomas inglês e português. Os dados mostram que o defeito ósseo de stafne tem predileção pelo sexo masculino, é assintomática, pois se trata de uma alteração anatômica, não requer tratamento, portanto cabe ao cirurgião dentista ter conhecimento, uma vez que este é encontrado de forma ocasional em radiografias panorâmicas para investigação de outras circunstancias, e que muitas vezes acaba levando o profissional odontólogo a realizar diagnósticos errôneos ou exames mutiladores como a biopsia que são desnecessários nesta situação pelo fato desta variação anatômica ter características muitos semelhantes aos cistos.

Palavras-chave: Anormalidades; Mandíbula; Ortopantomografia Masculina.

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Publicado

2022-10-19

Número

Sección

Artigos