https://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/issue/feedMídia e Cotidiano2024-09-26T13:53:51+00:00Denise Tavaresmidiaecotidiano.ega@id.uff.brOpen Journal Systems<p>A Revista Mídia e Cotidiano é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação Mídia e Cotidiano. Tem como objetivo central divulgar pesquisas empíricas e/ou teóricas das temáticas relacionadas ao campo da Comunicação, com ênfase na relação mídia e cotidiano. Está classificado como Qualis B1 (2017-2020).<br />ISSN: 2178-602X</p>https://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/64833Comunicação, cotidiano e meio ambiente: interfaces teóricas e ativismos midiáticos2024-09-26T13:32:46+00:00Denise Tavares da Silvadenisetavares51@gmail.comLuciana Miranda Costalmirandaeua@hotmail.comMyrian Del Vecchio-Limamyriandel@gmail.com<p>Editorial</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/64834Expediente2024-09-26T13:37:42+00:00Revista Mídia e Cotidianomidiaecotidiano.ega@id.uff.br2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63478A Influência dos Valores na Percepção da População Brasileira sobre as Mudanças Climáticas2024-09-04T12:19:43+00:00Yurij Castelfranchiyurijcastelfranchi@gmail.comIone Maria Mendesionemendes2347@gmail.comVanessa Fagundesvafagundes2@gmail.comLuisa Massaraniluisa.massarani9@gmail.comIldeu Castro Moreiraildeucastro@gmail.comCarmelo Polinopolinocarmelo@uniovi.es<p>Neste artigo, analisamos a percepção de brasileiros e brasileiras sobre mudanças climáticas, em particular os fatores que influenciam sua visão sobre o tema. Para isso, é realizada análise estatística de dados de uma survey nacional, por meio de entrevistas presenciais e domiciliares, com amostra representativa da população brasileira. Os dados mostram que a maioria dos brasileiros acredita que as mudanças climáticas estão acontecendo (91%) e, entre esses, que elas são causadas principalmente pela ação humana (86%) e que elas podem prejudicar as próximas gerações (média 9,11 em uma escala de 0 a 10). A negação das mudanças climáticas é influenciada por dimensões associadas a valores como percepção de paridade de gênero e da interferência do Estado no mercado.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63492Discurso embaçado: a temática ambiental segundo a Brasil Paralelo2024-09-10T21:32:37+00:00Natalia Leite Limanataliallima85@gmail.comDanielly Bezerra dos Santosdaniellybdossantos@gmail.comIsaltina Mello Gomesisaltina.gomes@ufpe.br<p>Este texto se propõe a verificar as estratégias utilizadas no documentário ‘Cortina de Fumaça’, lançado pela produtora Brasil Paralelo (2020). Procuramos identificar quais aspectos são mobilizados nesse tipo de produção, com características do jornalismo tradicional. A matriz teórica utilizada advém fundamentalmente de Perelman & Olbrechts-Tyteca (2005), que defendem o <em>argumento de autoridade</em> como estratégia para sustentação de argumentos no discurso. No filme analisado, observamos que as credenciais profissionais e acadêmicas, além da origem das fontes, são os recursos de maior valor nesse acionamento. A utilização do argumento de autoridade confere legitimidade às versões revisionistas sobre a crise climática, as causas indígenas e problemas de ordem política no Brasil. O vídeo faz defesa incisiva do agronegócio como sinônimo de progresso econômico e denuncia interesses escusos no trabalho de ONGs dedicadas ao meio ambiente, expondo uma ordem desconexa de fatos dispersos e superficiais ao tratar do todo.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63477A produção de sentidos sobre as queimadas na Amazônia e a preservação ambiental 2024-08-21T02:03:22+00:00Tiago Mainieritiagomainieri@ufg.brTaynara Sanchestaynarasanches.rp@gmail.com<p>Esta pesquisa busca analisar a produção de sentidos por parte dos colaboradores de uma indústria, que tem a sustentabilidade como pilar corporativo, a partir dos conteúdos apresentados pelo programa Fantástico, da Rede Globo, sobre as queimadas na Amazônia e a preservação ambiental. Por meio de um estudo de recepção com grupos focais e análise de conteúdo foi possível observar como são formadas as subjetividades, tanto individuais quanto coletivas, a partir da recepção de informações pela mídia e do trabalho como fator de mediação. Os resultados indicam uma predominância de reportagens com função informativa, na pauta ambiental do Fantástico, concentrando-se em relatar os fatos e o impacto das ações humanas no meio ambiente, sem aprofundar nas causas ou nas consequências de longo prazo. Um outro aspecto levantado pelos participantes do grupo focal é o viés político da cobertura televisiva que permeia a percepção relativa às queimadas.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63493Narrativas ambientais ativistas: convergências entre jornalismo independente e etnomídia indígena2024-07-16T23:21:41+00:00Amanda Grzybagrzyb@uwo.caAndré Wolmer de Meloandrewolmer@gmail.comPedro Henrique Martins Pereirapmartins.pereira14@gmail.com<p>Este artigo apresenta duas práticas comunicacionais ativistas que podem contribuir no enfrentamento da atual crise ecológica: o jornalismo ambiental independente e a etnomídia indígena. O objetivo é identificar convergências entre as duas no que se refere ao potencial de acionamento de narrativas em prol da transformação social. Para tanto, operacionalizamos, entre outros, os conceitos de justiça ambiental, violência lenta, ambientalismo dos pobres, violência simbólica e narrativas contra-hegemônicas. Concluímos que a produção ambiental jornalística independente e a etnomídia indígena trazem elementos importantes de críticas ignorados pela mídia mainstream, além de dialogar diretamente com populações vulneráveis que sofrem diretamente os impactos dos agravos ambientais.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63453Comunicação em defesa dos territórios: reflexões a partir de uma rede de rádios na Amazônia2024-08-04T15:49:10+00:00Rosa Luciana Pereira Rodriguesrosalu29@gmail.comRosane Steinbrenner steinbrenner@ufpa.br<p>O artigo analisa o noticiário da Rede de Notícias da Amazônia (RNA), um jornal radiofônico em rede alternativa de comunicação, formada por 20 emissoras de rádio em sete estados da região amazônica. Verifica a recorrência dos assuntos ligados aos territórios amazônicos e seus povos, assim como as fontes que são privilegiadas e tem a seguinte questão-problema: a atuação da Rede de Notícias da Amazônia (RNA) desempenha algum papel de resistência na defesa de territórios amazônicos? As reflexões passam pelas abordagens da economia política (Svampa, 2016 e 2019) e pelos apontamentos de uma comunicação decolonial (Villanueva, 2016 e 2019). A partir da análise, pôde-se constatar a existência de movimentos e fazeres jornalísticos que se aproximam de uma perspectiva descolonizadora da comunicação e, portanto, na defesa dos territórios e das populações que lá vivem.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63445A contribuição dos grupos de pesquisa em jornalismo ambiental para o combate ao negacionismo no Brasil2024-07-27T22:32:11+00:00Wilson Costa Buenoprofessor@comtexto.com.br<p>Os grupos de pesquisa em Jornalismo e Comunicação Ambiental têm prestado relevante contribuição para a consolidação dos conceitos e a qualificação da cobertura jornalística relativa ao meio ambiente, assim como para a formação de novos profissionais e pesquisadores nessa área. O artigo resgata e analisa os grupos de pesquisa cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq que têm como foco o Jornalismo e a Comunicação Ambiental, promovendo a sua caracterização e, principalmente, identificando os focos temáticos que definem as suas linhas de pesquisa, a produção acadêmica e as atividades de seus líderes.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63272Desafios do jornalismo e dos jornalistas no enfrentamento da crise climática: o combate aos problemas socioambientais do RS no JN2024-08-04T23:45:53+00:00Beatriz Beckerbeatrizbecker@uol.com.brJéssica Botelhojessy.botelho@gmail.comAgostinho Vieiraagostinhovieira@ufrj.gov.br<p>A partir uma análise da cobertura jornalística do <em>Jornal Nacional</em> da tragédia causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, baseada nos fundamentos teórico-metodológicos da <em>News Literacy</em>, e de entrevistas realizadas com 15 jornalistas da mídia tradicional e de veículos nativos digitais, faz-se neste artigo uma reflexão sobre o papel do jornalismo diante da crise climática. Identifica-se que os profissionais têm consciência de suas responsabilidades e potencialidades no combate aos problemas socioambientais e à desinformação. Revela-se a importância das práticas jornalísticas com vistas ao apontamento de soluções para a construção de uma sociedade mais inclusiva e sustentável e para a extinção de formas variadas de discriminação que vulnerabilizam pessoas e comunidades e de ações predatórias contra as demais espécies e o meio ambiente.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63097Narrativas conectadas: possibilidades do jornalismo ambiental transmídia na crise climática2024-07-27T22:39:32+00:00Katarini Miguelparakatarini@gmail.comAlíria dos Santos Aristidesaliria.santos@gmail.com<p>Nosso trabalho apresenta uma discussão conceitual sobre as potencialidades jornalísticas transmidiáticas em consonância com os preceitos do Jornalismo Ambiental para pensar as abordagens da crise climática, a partir de uma observação sistemática das narrativas do Greenpeace Brasil, no site oficial e instagram, sobre a tragédia no Rio Grande do Sul em maio de 2024. As produções evidenciam o investimento em diferentes mídias, recursos de interatividade e imersão para tratar a problemática sob o eixo da justiça climática, complexificando a pauta, ainda que em nível individualizado e na lógica do engajamento das redes sociais.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63206Os testemunhos na cobertura de um desastre socioambiental: papéis e potências para uma nova sensibilidade2024-07-27T22:38:17+00:00Josemari Poerschke Quevedojosemari.quevedo@gmail.comMárcia Franz Amaralmarcia.amaral@ufsm.br<p>Analisamos a cobertura do desastre após a passagem de um ciclone extratropical e enchente no município de Muçum (RS), ocorridos em setembro de 2023, nos jornais Zero Hora e Correio do Povo, com o objetivo de compreender como as fontes jornalísticas foram convocadas e, especialmente, como foram configuradas as fontes testemunhais. A partir do enfoque relacional da comunicação, verificamos o acionamento destes testemunhos, enfocando a análise nas perspectivas morais utilizadas na narrativa dos testemunhos dos afetados, nos questionando sobre a ética envolvida e sobre a geração de uma maior sensibilidade socioambiental sobre o ocorrido. Quanto ao uso das fontes não testemunhais, Zero Hora priorizou as de cunho militar, enquanto o Correio do Povo deu mais visibilidade às de cunho político. Entre os resultados, destacamos que ambos os jornais lançaram mão de testemunhos de forma similar, buscado uma maior aproximação com o público sobretudo pela via da emoção.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63417Quando Gaia irrompe no congresso: enchentes no RS e narrativas do Antropoceno e apesar dele2024-08-29T02:05:14+00:00Anelise De Carlianelisedecarli@gmail.comMarcelo Contermarcelo.conter@ufrgs.brCamila Protoprotocamila@gmail.com<p>O acontecimento Antropoceno irrompe provocando uma série de alterações nas categorias ontoepistemológicas a partir das quais até então partiam nossas discussões a respeito da natureza das imagens visuais e sonoras. Apresentamos aqui alguns primeiros encaminhamentos de um programa de investigação coletivo sobre as narrativas do Antropoceno. Inicialmente concebido como uma versão escrita do trabalho produzido para ser apresentado num congresso, este artigo relata a intrusão de Gaia nessa mesma apresentação. Primeiro, investigamos a narrativa audiovisual sobre as mudanças climáticas, mas a experiência das enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 atravessou as práticas do cotidiano acadêmico, ferindo a produção de sentido pretendida e trazendo à tona aspectos do imaginário em jogo nas mudanças climáticas.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/63444Paola Ricaurte-Quijano: tecnologias digitais a partir de uma práxis política feminista2024-09-25T21:55:28+00:00Ana Júlia de Freitas Carrijoanajucarrijo@gmail.comAna Carolina Damboriarena Escosteguycarolad2017@gmail.com<p>A entrevista realizada com a pesquisadora Paola Ricaurte-Quijano tem como objetivo apresentar um relato de sua experiência como pesquisadora feminista no campo das tecnologias, que ocupa atualmente um entre-lugar acadêmico e político Sul-Norte, reivindicando demandas do Sul. Abordamos a trajetória da pesquisadora, suas escolhas políticas e acadêmicas e sua perspectiva acerca de seu atual lugar de enunciação. Tratamos também de questões vinculadas a tecnologias contemporâneas, como algoritmos de recomendação e processos de datificação, enfatizando as contribuições de uma abordagem decolonial nesse campo.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/60065O projeto íntimo de Lola Akinmade e o conceito de comunicação de Muniz Sodré: cruzamentos possíveis2024-05-14T10:25:26+00:00Ana Rita Vidicaana_rita_vidica@ufg.brMaurício Reis Araújomr30330@gmail.comPollyanna de Oliveira Brito Melopibrito.melo@gmail.com<p>Este texto tem como proposta um olhar para a obra fotográfica "The Intimacy Project" (2015), da fotógrafa nigeriana Lola Akinmade. Nessa obra, a fotógrafa produz retratos de cada pessoa e os dispõe em pares. Os retratos têm o mesmo enquadramento, embora haja mudança do posicionamento da câmera, que ocasiona uma mudança no olhar do(a) fotografado(a). Pretendeu-se pensar a obra a partir do conceito de comunicação de Muniz Sodré. Para isso, observam-se as fotografias do ponto de vista da imagem em si, do método de trabalho e da montagem visual com base nas discussões propostas, respectivamente, por Soulages, Duguet e Didi-Huberman. Conclui-se que os autores deste texto, afetados pela obra, agem olhando e percebem o vínculo comunicacional que perpassa a obra fotográfica colocada em diálogo.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/60424Do céu ao inferno com os Fradinhos do Henfil: uma análise sociossemiótica multimodal2024-06-14T18:51:33+00:00Antonio Hohlfeldta_hohlfeldt@yahoo.com.brVinícius Zuanazzizuanazzivinicius@gmail.com<p>Henfil foi, sobretudo, um artista voltado à crítica de costumes, contraposto ao senso comum e ao moralismo. Este artigo apresenta um conjunto de desenhos publicados por Henfil no jornal O Pasquim, entre fevereiro e abril de 1970, onde o cartunista elaborou uma série de quadrinhos com o protagonismo de seus personagens Fradinhos, vivenciando uma vida após a morte, do céu ao inferno. Os desenhos henfilianos, característicos por traços rápidos, cenários simples e linhas sensíveis, procuravam expor os anseios político-militantes do artista em um período (anos 1970) onde houve uma febre de histórias em quadrinhos brasileiras, subvertendo as narrativas gráficas dos comics tradicionais dos Estados Unidos. Henfil não fazia desenhos tristes, mas sim agressivos, que retratavam a realidade (talvez ainda mais agressiva) vivida pelo cartunista e demais brasileiros durante a ditadura militar (1964 - 1985). Em camadas mais profundas de análise sociossemiótica (semiótica social) multimodal, é perceptível a esperança contida nos enredos, para além do escracho grotesco. Uma crença em uma mudança na sociedade, onde o oprimido pudesse ter uma revanche perante o seu opressor. O objetivo deste trabalho é proporcionar um resgate da obra de Henfil, bem como uma análise sociossemiótica multimodal sobre os cartuns - e seus elementos grotescos - ao produzir um imaginário perante a religião católica.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/61241Caminhos teórico-metodológicos para pesquisar comportamento ético no processo decisório de profissionais de publicidade2024-04-29T19:17:22+00:00Fábio Hansenfabiohansen@yahoo.comMariângela Machado Toaldomariangela.toaldo@ufrgs.brJanderle Rabaiollijanderle.rabaiolli@ufsm.brLucas Vinicius Mayermayer.lucas@outlook.comLara Timm Cezarlaratcezar@gmail.comPedro Henrique Curcelcurcelpedro@gmail.com<p>O artigo narra a experiência de criação de protocolo metodológico para investigar o comportamento ético no processo decisório de profissionais de publicidade. Propondo diversificar métodos de pesquisa relacionados à ética no campo publicitário, planejamos uma estratégia multimétodos estruturada em dois platôs: 1) conteúdo publicitário - anúncios veiculados nas regiões de abrangência da pesquisa somados a processos éticos julgados pelo Conar; 2) profissionais - observação de sujeitos envolvidos na atividade publicitária. O arranjo multimetodológico articula a Entrevista Narrativa com Portfólio e Júri Simulado. O teste de validação do protocolo acena à expansão de técnicas de observação de profissionais de publicidade.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidianohttps://periodicos.uff.br/midiaecotidiano/article/view/61397Reflexões acerca da remediação no consumo de experiência na Comic Con Experience 2024-07-18T09:27:44+00:00Leonardo Soares da Silvalss_ufrj@yahoo.com.br<p>A partir da etnografia das edições de 2017, 2019, 2020 e 2021 da Comic Con Experience, evento realizado em São Paulo, este artigo relaciona a remediação e o consumo de experiência. Pautado na observação participante e em 10 entrevistas abertas e em profundidade, identifica os conceitos de imaginário coletivo, comum e suspensão voluntária da descrença, desenvolvendo reflexões que indicam que mais do que um conhecimento prévio, o consumo de experiência depende de uma anterioridade afetiva, formada através de ritualidades que antecedem o evento. Observando que ao longo destas ritualidades, abordadas segundo Jesus Martín-Barbero, ocorrem remediações, conceito apresentado por Jay David Bolter e Richard Grusin, o artigo considera, portanto, que elas contribuem para o consumo de experiência no evento.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mídia e Cotidiano