https://periodicos.uff.br/mundolivre/issue/feedMundo Livre: Revista Multidisciplinar2022-12-27T22:50:13+00:00Revista Mundo Livremundolivre.esr@id.uff.brOpen Journal Systems<p>Criada em 2015, a Revista Mundo Livre é uma publicação multidisciplinar do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional (ESR) da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos dos Goytacazes. Em seu processo editorial, privilegia trabalhos inéditos e originais desenvolvidos por estudantes de graduação e de pós-graduação, professores e profissionais vinculados às áreas das ciências humanas, ciências sociais e ciências sociais aplicadas com ênfase nas áreas de Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Geografia, História, Planejamento Urbano e Regional, Psicologia e Serviço Social. O periódico recebe trabalhos em fluxo contínuo de forma <em>on line</em>. Os autores devem tomar ciência e adequar seus trabalhos às normas da revista, descritas na seção <a title="Diretrizes para os Autores" href="https://periodicos.uff.br/index.php/mundolivre/about/submissions#authorGuidelines">Diretrizes para os Autores.</a></p>https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/56887A participação de um periódico acadêmico em eventos científicos2022-12-27T04:38:44+00:00Cecília Souza Oliveiraceciliasouzaoliveira@id.uff.brMariele Troianotroianomariele@id.uff.brThulio Pereira Dias Gomesthuliogomes@id.uff.br<p>Editorial do volume 8, número 2.</p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Cecília Souza Oliveira, Mariele Troiano, Thulio Pereira Dias Gomeshttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/56873Raça, gênero e orçamento público2022-12-23T17:26:25+00:00Clara Marinho Pereiraclara.pereira@economia.gov.br<p><span style="font-weight: 400;">Entrevistamos nesta edição Clara Marinho Pereira, analista de planejamento e orçamento na Coordenação de Acompanhamento e Avaliação de Políticas Públicas da Secretaria de Orçamento Federal (SOF) do Ministério da Economia. Em 2021, a nossa entrevistada ficou conhecida por ser eleita pela ONU uma das cem personalidades afrodescendentes mais influentes do mundo e, em 2022, por compor o grupo técnico de Planejamento, Orçamento e Gestão do Gabinete de Transição Governamental do presidente eleito. Sua trajetória encontra-se fortemente atrelada a debates em prol da igualdade racial no Brasil. Neste encontro assíncrono, tivemos uma conversa aberta e rica, em que Clara nos aponta através de conceitos e vivências a realidade que permeia a implantação de políticas públicas em prol da igualdade racial, assim como, mecanismos disponíveis para o combate ao racismo institucional na esfera pública. A entrevista aborda temas presentes nos principais debates sócio-políticos do Brasil e suas considerações nos auxiliam a compreender assuntos complexos sobre a máquina política.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Clara Marinho Pereirahttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/55609Uma introdução ao lawfare2022-08-24T21:59:35+00:00Alisson do Nascimentoan9330@gmail.com<p>Resenha do livro "<em>Lawfare:</em> uma introdução", de Cristiano Zanin Martin, Valeska Teixeira e Rafael Valim, publicado pela Contracorrente em 2020.</p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Alisson Do Nascimentohttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/54240Das perseguições à oficialização do Cristianismo no Império Romano2022-05-02T19:00:49+00:00Pablo Gattgattpablo@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem como objetivo, em um primeiro momento, discorrer acerca das perseguições sofridas pelos grupos cristãos no primeiro século do Império Romano. Nesse sentido, na segunda parte, analisaremos, durante o período da Anarquia Militar (235-284), as </span><em><span style="font-weight: 400;">Cartas</span></em><span style="font-weight: 400;"> de Cipriano de Cartago, nas quais o bispo relata as perseguições empenhadas pelo imperador Décio (249-251) e a </span><em><span style="font-weight: 400;">História Eclesiástica</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Eusébio de Cesareia, em que ocorre igual situação, pela retratação das perseguições impostas por Valeriano (253-260). Posteriormente, investigaremos a atuação de Constantino (272-337) e Teodósio (347-395) em prol dos Cristianismos. Como resultado dessa análise, os cristãos foram perseguidos localmente em um primeiro momento, inicialmente confundidos como vertentes judaicas, em que somente podemos falar de uma perseguição sistematizada e institucionalizada mediante o governo de Décio. Ademais, com Constantino percebemos aos primeiros passos dados pelos grupos cristãos rumo à oficialização, que acontecerá com Teodósio. Portanto, concluímos que as trajetórias cristãs nos limiares do Império Romano foram conturbadas, marcadas por diversos embates, como explícitos por Cipriano de Cartago e Eusébio de Cesareia. É somente com Constantino e Teodósio que os grupos cristãos fortalecem a aliança Igreja/Estado, garantindo aos mesmos significativos direitos, como a prática do culto livre.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Pablo Gatthttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/55030Conceitos fundamentais de Marx2022-06-29T14:13:09+00:00Lais Ribeiro Valadãolaisvaladao@id.uff.brHelena Gouveia da Silva Regishelenagouveia@id.uff.brPaula Helena Ayrespaulaayres@id.uff.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem como objetivo apresentar os conceitos discutidos por Karl Marx no primeiro capítulo do seu livro </span><em><span style="font-weight: 400;">"O capital"</span></em><span style="font-weight: 400;">. O artigo é composto por uma revisão bibliográfica, a qual inicia dissertando sobre as diferentes formas pelas quais o valor foi concebido ao longo da história, desde os mercantilistas até a formulação de Marx, que será exposta pelo conceito de valor de troca e a identificação do trabalho abstrato como substância do valor. Uma vez compreendido o valor como conteúdo que se expressa no valor de troca, segue-se com a análise do valor de troca como forma de manifestação desse conteúdo (valor). Por este caminho analítico, tem-se como resultado a apresentação de como Marx elucida a gênese lógica do dinheiro e conceitua o fetiche da mercadoria</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Lais Ribeiro Valadão, Helena Gouveia da Silva Regis, Paula Helena Ayreshttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/55416Autópsia psicológica do suicídio2022-08-02T18:54:33+00:00Ardelia Morais Oliveira Figueiredoardelyamorais@gmail.comEdmar Ferreira da Costaedmar.ferreiradacosta@yahoo.com.brAntonio Honorio Ferreiratomm47@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este estudo busca compreender um caso de suicídio por meio das características da vítima, motivação, precipitadores, método, planejamento, intencionalidade, reação dos entrevistados e os impactos ocasionados pela perda na vida de amigos e de familiares. Os participantes da pesquisa foram 3 irmãos e 4 amigos da vítima, denominados sobreviventes do suicídio. O método utilizado foi qualitativo, empírico, descritivo e exploratório caracterizando-se como um estudo de caso. Os dados foram coletados a partir do instrumento de Entrevista Semiestruturada para Casos de Suicídio (ESCS) que tem por base os relatos dos familiares e pares. A análise dos dados aconteceu por meio das cinco fases que compreendem o método clínico qualitativo. Os resultados apresentados se basearam nas versões dos sobreviventes do suicídio e aconteceram em um contexto intersubjetivo. Tornou-se evidente que as características da vítima, juntamente de fatores de risco como desesperança, isolamento e dificuldades nas relações sociais e afetivas podem ter contribuído para a consumação do suicídio. Não houve precipitadores ou estressores envolvidos no caso de suicídio estudado. Observou-se, sofrimento imensurável na vida dos sobreviventes, contudo, a reação dos participantes evidencia que a dimensão terapêutica e preventiva proposta pela entrevista foi alcançada. Conclui-se que o suicídio de Breno pode estar relacionado a um sofrimento psíquico e existencial que pode ter intensificado-se durante a vida, e que os impactos gerados pela perda na vida dos sobreviventes foi negativo, violento e abarcou dimensões variadas.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Ardelia Morais Oliveira Figueiredo, Edmar Ferreira da Costa, Antonio Honorio Ferreirahttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/56822Para Cássias2022-12-20T21:11:07+00:00Eliza Araújoelizaaraujo@id.uff.br<p><span style="font-weight: 400;">O ano de dois mil e vinte e dois foi passando e eis que no meu mês favorito de dezembro, especificamente no dia 10, era-seria o aniversário de sessenta anos de Cássia Eller. Millennial que sou, queria poder dar pra ela qualquer presente de fã, como aquelas cartas quilométricas que se enrolavam num rolo. Se pudesse dar palavras para Cássia, elas seriam poemas. Aqui, na possibilidade do hoje e na urgência do agora, registro palavras para Cássias, porque acredito que toda gente tem um pouco de cássia em si. Na pequena timidez enrubescente, na voracidade e vontade de liberdade, no rouco da voz que nem sempre se mostra a qualquer pessoa, no desejo de viver cada gota da vida sem a culpa, o jugo ou a dúvida. Amando a arte sem medo. Sendo intérprete do próprio amor e delírio. Cantando.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Eliza Araújohttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/56811Psicologia e Neurociências2022-12-19T20:42:02+00:00Cecília Souza Oliveiraceciliasouzaoliveira@id.uff.brLucas Emmanuel Lopes-Santoslucaselopes16@gmail.com<p>Psicologia e Neurociências é o tema do dossiê coordenado pelos pelos pesquisadores Cecília Souza Oliveira, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Lucas Emmanuel Lopes e Santos, da Universidade de São Paulo (USP). <span style="font-weight: 400;">Os artigos temáticos reúnem-se em torno da concepção biopsicossocial do ser humano, abrangendo pesquisas de diversas abordagens teóricas e metodológicas das ciências do comportamento humano.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Cecília Souza Oliveira, Lucas Emmanuel Lopes-Santoshttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/55358Análise da reatividade emocional induzida por imagens de violência lícita nos esportes de luta2022-08-02T18:11:20+00:00Thauan Rocha Portothauanporto@gmail.comTamires Cândido de Santanatamires.candido@hotmail.comMaurício da Silva Júniormauricio.psi@live.comErick Condepsicoerick@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Imagens de atividades físicas e esportivas são geralmente avaliadas como positivas, enquanto as de violência são classificadas como negativas e alertantes. O </span><span style="font-weight: 400;">objetivo geral do estudo foi avaliar a reatividade emocional, nas dimensões de ativação e valência afetiva, atribuídas a imagens de violência lícita nos esportes de luta. Os objetivos específicos foram: I - avaliar o nível de ativação emocional das figuras de violência nas lutas; II - avaliar a valência afetiva atribuída às figuras de violência; III - comparar as médias obtidas nas imagens de violência com as médias padronizadas de imagens nas categorias positiva, neutra e negativa do Sistema Internacional de Figuras Afetivas (IAPS). O estudo usou o </span><em><span style="font-weight: 400;">Self-Assessment Manikin</span></em><span style="font-weight: 400;">, escala pictórica no formato likert para avaliação das dimensões emocionais investigadas. Elaborou-se três relatos avaliativos com 90 imagens cada - 30 imagens experimentais (lutas) e 60 oriundas do IAPS (20 cada categoria). Observou-se que as figuras de violência nas lutas se diferenciaram de todas as categorias do IAPS, na dimensão ativação na valência afetiva. Conclui-se que os padrões de valência e ativação emocional atribuídos a imagens de violência podem diferir do que é relatado na literatura, a depender do contexto e da modalidade de violência. </span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Thauan Rocha Porto, Tamires Cândido de Santana, Maurício da Silva Júnior, Erick Condehttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/55650Estresse, ansiedade e percepção de dor de pacientes pré-cirúrgicos em um hospital público da região Norte Fluminense do Rio de Janeiro2022-09-20T18:34:20+00:00Marina Guzzomsguzzo15@gmail.comGuilherme Carvalhoguicarv75@yahoo.com.brJosé Alexandrealexandre482@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Estresse e ansiedade são respostas do organismo que, em pacientes hospitalizados, podem influenciar no diagnóstico e tratamento, podendo gerar sintomas físicos e psicológicos. Assim, esta pesquisa estudou a relação entre estresse, ansiedade e dor em pacientes pré-cirúrgicos. A amostra foi composta por 31 pacientes, sendo 30 para cirurgia ortopédica e 1 para cirurgia de vesícula, todos internados em 3 setores de um hospital público do Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro: pronto socorro, traumatologia e ortopedia e clínica cirúrgica. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: questionários sobre dados de identificação e dados de internação, Escala Visual Analógica (EVA), questionário adaptado sobre dor, Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). A análise estatística dos dados foi realizada através do software SPSS e, dentre os resultados, 67,7% da amostra apresentava sintomas de estresse (de acordo com ISSL) e 77,4% verbalizava sentir-se ansiosa. No âmbito da dor, aproximadamente 48% da amostra sentia dor intensa ou moderada. Esses aspectos suscitam uma reflexão sobre a importância de um trabalho multiprofissional e a necessidade de intervenções eficazes no ambiente hospitalar.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Marina Guzzo, Guilherme Carvalho, José Alexandrehttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/55399Modelo de intervenção multicamadas2022-08-02T18:47:30+00:00Vitor da Silva Loureirovitor.loureiro@censupeg.com.brClaudia Aparecida Mendonça de Souzaclauams@yahoo.com.brFabricio Bruno Cardosofabricio@censupeg.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Tendo em vista a necessidade de assegurar aos alunos o acesso ao ensino de qualidade, pesquisa-se sobre as contribuições do modelo de intervenção multicamadas, sob a atuação neuropsicopedagógica institucional, para oportunizar estratégias de avaliação e intervenção ao favorecer a adoção de práticas educacionais, baseadas em evidências. Realiza-se uma pesquisa de revisão bibliográfica par analisar os modelos de intervenções educacionais em diversos níveis de grupos e educandos e que promovam a inclusão. Relata a demanda por orientação de um profissional, que entenda a relação entre o funcionamento do sistema nervoso e a aprendizagem humana, com foco na reintegração pessoal, social e escolar dos envolvidos: o Neuropsicopedagogo. O estudo propõe o diálogo entre o modelo de resposta à intervenção e a intervenção neuropsicopedagógica, tendo em vista suas devidas adequações e/ou adaptações, considerando-se o campo de estudo e atuação do neuropsicopedagogo. Constata-se que o investimento em programas baseados em evidências, que por meio da neuropsicopedagogia auxiliem tanto o professor quanto o aluno com dificuldades de aprendizagem é essencial na construção de um ambiente escolar compatível com o neurodesenvolvimento, inclusivo, que compreenda as potencialidades educacionais de cada indivíduo.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Vitor da Silva Loureiro, Claudia Aparecida Mendonça de Souza, Fabricio Bruno Cardosohttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/55373Bioética2022-08-02T18:35:03+00:00Sara Azevedo de Matossara_azzo@hotmail.comDante Ogassavaradante.ogassavara@gmail.comJeniffer Ferreira-Costacjf.jeniffer@gmail.comThais da Silva-Ferreirathais.sil.fe@hotmail.comJosé Maria Montielmontieljm@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A autonomia é essencial para o processo de envelhecimento e resulta de decisões tomadas ao longo da vida que devem ser equilibradas buscando benefícios e preservando a dignidade humana e a vida. Considerando tais premissas, o objetivo do presente estudo foi verificar como ocorre o processo do paternalismo, analisando o reconhecimento do idoso sobre a autonomia de sua saúde até o paternalismo total de cuidado. Para tal, foi realizada uma revisão da literatura, com a pretensão de reunir conhecimentos e fundamentos desta temática. Os idosos geralmente experimentam maior independência e, com isso, uma maior probabilidade de terem seus interesses e valores reconhecidos. No que tange aos cuidados especializados, sejam em clínicas, hospitais ou instituições de longa permanência, o principal mecanismo para respeitar a autonomia do idoso é por meio do consentimento. Baseado nos achados científicos, cabe ressaltar que a Bioética tem um papel fundamental na formação da reflexão acerca da autonomia do idoso. Destaca-se que o paternalismo é o oposto do cuidado centrado na pessoa ou, melhor ainda, cuidado direcionado à pessoa.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Sara Azevedo de Matos, Dante Ogassavara, Jeniffer Ferreira-Costa, Thais da Silva-Ferreira, José Maria Montielhttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/54954Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo para cuidadores de idosos com Transtorno Neurocognitivo Maior2022-06-27T22:20:26+00:00Thaís Viana da Silvavianathaisds@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Estudos mostram o aumento progressivo da população idosa em nosso país e levantam questões de suma importância que precisam ser discutidas, como a multimorbilidade presente na maioria dos idosos. Dentre as doenças crônicas mais comuns tem-se o Transtorno Neurocognitivo Maior (TNM), cujos portadores demandam a presença de um cuidador para o auxílio nas Atividades de Vida Diária (AVD). Tendo em vista que tal função poderá trazer impactos na qualidade de vida desses cuidadores, o presente artigo teve por objetivo identificar características sobre a realização de Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo (TCCG) com cuidadores de idosos portadores de TNM, visto a grande eficácia que tal abordagem tem demonstrado na literatura, de modo a identificar os principais resultados obtidos. Para tal, foi realizada uma revisão sistemática da literatura utilizando-se das bases de dados SCIELO, LILACS e PubMed, com os seguintes descritores de pesquisa: Cuidadores E Idoso E Terapia Cognitivo-Comportamental, também em inglês. Como resultado, verificou-se que os programas apresentaram resultados positivos sobre os sintomas dos cuidadores e, em dois artigos, os respectivos idosos que recebiam cuidados também demonstraram melhora de alguns sintomas. Apesar da quantidade de estudos encontrada ser compreendida como uma limitação, sendo necessárias mais pesquisas para compreender a eficácia dessas intervenções, nosso estudo de revisão conseguiu elucidar características destes cuidadores importantes para a elaboração de planos de intervenção com possíveis melhorias.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Thaís Viana da Silvahttps://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/55348Qualidade de vida de cuidadores de crianças com transtorno do espectro autista durante a pandemia da COVID-192022-08-01T14:33:47+00:00Bianca Cristina Belchiorbiancsbelchior@gmail.comGrasiela Maria Valverde Imbrizigrasielavalverde0@gmail.comValeria Alves Ferreiravaleriaalvesferreira@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem do neurodesenvolvimento que se caracteriza por prejuízos persistentes na interação e comunicação social recíproca, bem como por comportamentos restritos e repetitivos. Os primeiros sinais do TEA devem estar presentes precocemente no desenvolvimento e causar prejuízos na funcionalidade da criança. Geralmente os pais e familiares são os primeiros a perceberem os sinais e sintomas do TEA na criança. Quanto mais precocemente os sinais e sintomas forem identificados, melhores serão as respostas ao tratamento. É consenso na literatura que cuidadores de crianças com TEA apresentam níveis mais elevados de estresse, com impacto direto na qualidade de vida. Alguns estudos investigaram o impacto psicológico das medidas de distanciamento social em crianças e adolescentes autistas. Entretanto, um olhar específico para a qualidade de vida dos cuidadores de pessoas com TEA também se faz necessário. Visando investigar os efeitos da pandemia da COVID-19 e do lockdown sobre a qualidade de vida dos cuidadores de crianças com TEA, realizou-se uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed e BVS/LILACS. Os resultados evidenciaram que durante o isolamento social, pais de crianças com TEA relataram maior nível de sofrimento psíquico. A sobrecarga e o aumento dos estressores durante a pandemia afetaram o comportamento e o bem-estar psicológico tanto das crianças quanto de seus pais e familiares, com impacto significativo sobre a qualidade de vida.</span></p>2022-12-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 Bianca Cristina Belchior, Grasiela Maria Valverde Imbrizi, Valeria Alves Ferreira