Mundo Livre: Revista Multidisciplinar https://periodicos.uff.br/mundolivre <p>Criada em 2015, a Revista Mundo Livre é uma publicação multidisciplinar do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional (ESR) da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos dos Goytacazes. Em seu processo editorial, privilegia trabalhos inéditos e originais desenvolvidos por estudantes de graduação e de pós-graduação, professores e profissionais vinculados às áreas das ciências humanas, ciências sociais e ciências sociais aplicadas com ênfase nas áreas de Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Geografia, História, Planejamento Urbano e Regional, Psicologia e Serviço Social. O periódico recebe trabalhos em fluxo contínuo de forma <em>on line</em>. Os autores devem tomar ciência e adequar seus trabalhos às normas da revista, descritas na seção <a title="Diretrizes para os Autores" href="https://periodicos.uff.br/index.php/mundolivre/about/submissions#authorGuidelines">Diretrizes para os Autores.</a></p> pt-BR Mundo Livre: Revista Multidisciplinar 2525-5819 <div><p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p></div><p>1.Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_blank">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.</p> A luta de mulheres negras na literatura e na sociedade https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/62406 <p><span style="font-weight: 400;">A equipe da Revista Mundo Livre entrevistou Bianca Santana de modo assíncrono e síncrono durante o mês de novembro de 2023. A entrevista concedida pela escritora destaca a interseção entre escrita, feminismo negro e luta antirracista. Santana discute o poder da escrita como uma ferramenta para combater o racismo, destacando a importância de narrativas diversas e autênticas. Ela enfatiza a necessidade de ampliar as vozes das mulheres negras na literatura e na sociedade, desafiando estereótipos e promovendo uma representação mais justa e inclusiva. Sua entrevista oferece </span><em><span style="font-weight: 400;">insights </span></em><span style="font-weight: 400;">valiosos sobre como a escrita pode ser usada como uma ferramenta poderosa para promover a justiça social e o ativismo antirracista, destacando a urgência de criar espaços para fortalecer e valorizar a perspectivas de pessoas negras.</span></p> Bianca Santana Copyright (c) 2024 Bianca Santana https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 244 255 A relevância regional de um periódico acadêmico https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/62915 <p>Editorial do volume 9, número 2.</p> Cecília Souza Oliveira Mariele Troiano Thulio Pereira Dias Gomes Copyright (c) 2024 Cecília Souza Oliveira, Mariele Troiano, Thulio Pereira Dias Gomes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 8 14 Dores e amores https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/62409 <p><span style="font-weight: 400;">As dores e os amores sofridos são o tema dos poemas de Juliana Maria Hilel que descrevem fatos históricos sobre dores e conflitos, que deixam marcas viscerais em toda a sociedade. Os seus versos têm muito sangue e gritos de luta em seus versos, erguendo bandeiras contra preconceitos e violências sociais. Para Juliana Hilel, as portas para a arte ainda são muito fechadas, é preciso levar nossa voz onde é possível se fazer ouvir.</span></p> Juliana Maria Hilel Copyright (c) 2024 Juliana Maria Hilel https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 133 143 Pré-social Jorge da Paz Almeida https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/59605 <p><span style="font-weight: 400;">Este texto é um relato da experiência de gestão do Pré Social Jorge da Paz Almeida, um dos projetos de extensão em funcionamento no Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, da Universidade Federal Fluminense, em Campos dos Goytacazes. Trata-se de um estudo descritivo e reflexivo sob a perspectiva dos atores envolvidos na coordenação do projeto e tem como objetivo registrar o olhar e a avaliação dos mesmos sobre esse trabalho em equipe, seus desafios e conquistas. Entre os principais resultados desse itinerário crítico destacam-se a construção de um ambiente colaborativo, o efetivo funcionamento do tripe ensino-pesquisa-extensão junto com os bolsistas e voluntários, a ampliação do número de vagas e a integração dos pré-vestibulandos à universidade através de diversos projetos extra-classe.</span></p> Jacqueline da Silva Deolindo Kátia Cristiane Vomero Pereira Copyright (c) 2024 Jacqueline da Silva Deolindo, Kátia Cristiane Vomero Pereira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 257 278 Diversidade e cidadania https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/58529 <p><strong>&nbsp;</strong><span style="font-weight: 400;">A Educação de Jovens e Adultos (EJA) oferece a oportunidade de conclusão da Educação Básica aos que por variados motivos não a finalizaram na idade regular. Indivíduos que possuem ampla experiência de vida carecem de metodologias diferenciadas, que abordam as situações cotidianas dos discentes, junto aos conteúdos estudados. Este trabalho baseia-se na temática diversidade e cidadania na EJA. Utilizamos a metodologia de aplicação do projeto de intervenção, a partir da inserção de um grupo de estudos para contextualizar a obra literária </span><em><span style="font-weight: 400;">Quarto de despejo,</span></em><span style="font-weight: 400;"> da autora Carolina Maria de Jesus, multidisciplinarmente. Todavia, objetivando o incentivo à leitura e estímulo do pensamento crítico do educando com ênfase na história do negro periférico, que ocupa a maioria das vagas na modalidade supracitada, relacionando e problematizando as questões frequentes e atuais ao conteúdo curricular. A experiência possibilitou a inserção de temas afro-brasileiros e o cumprimento da lei 10.639/03. Para explicar o contexto do livro é necessário recorrer a história desde a escravidão, pós abolição e ocupação das comunidades urbanas, o que corroborou para um melhor conhecimento do assunto, culminando em uma educação participativa e antirracista em sala de aula.</span></p> Karina Ribeiro Soares Reis Copyright (c) 2024 Karina Ribeiro Soares Reis https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 279 289 A ação dos movimentos sociais na luta pela terra e pela educação do campo no sudeste da Amazônia Paraense https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/57088 <p>Num país tão desigual quanto o Brasil, a questão agrária, a luta por reforma agrária e a educação nesses territórios precisam ser evidenciadas e discutidas, principalmente nesse momento do levante do fascismo no nosso país. No sentido de visualizar as tramas histórico-políticas dos movimentos sociais do campo no sudeste da Amazônia Paraense, este artigo busca abordar a criação de assentamentos rurais enquanto território de vida e de aprendizado. Neste sentido, o objetivo deste artigo consistiu em apresentar os principais fatos históricos de constituição desses territórios e como são organizados o processo de luta pela terra, pela vida e pela educação do campo. À medida que esses territórios são organizados pelos trabalhadores rurais, o sudeste paraense vai modificando sua estrutura fundiária e educacional. São atualmente 514 projetos de assentamentos da reforma agrária no sudeste do Pará, onde residem 72.162 famílias assentadas nesta região (INCRA, 2017). Abrange uma superfície de 43.177,51 quilômetros quadrados, cerca de 14,53% da região sudeste paraense. Em um território em permanente disputa, conclui-se que os trabalhadores do campo estão em movimento, se mobilizando e articulando em busca dos seus direitos pela vida, pela terra e pelo conhecimento. A luta continua por uma educação que seja libertadora, que tenha justiça e dignidade social no campo, enfim por uma sociedade sem concentração de renda, de poder e saber.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras chave:</strong> Amazônia Paraense. Educação. Reforma Agrária</p> <p> </p> <p> </p> Leandro Ferreira da Silva Maria Cristina dos Santos Copyright (c) 2024 Leandro Ferreira da Silva, Maria Cristina dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 145 170 O processo emancipatório de Italva (1960-1980) e sua relação com a construção da identidade do município https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/58496 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa as memórias sobre eventos e personagens do processo emancipatório de Italva, cidade localizada na região noroeste-fluminense, que fazia parte de Campos dos Goytacazes até 1986. O processo emancipatório em questão pode ser compreendido a partir de duas organizações: a primeira, entre as décadas 1960 e 1970 durante o período da Ditadura Militar e, a segunda, a partir de 1980 com a “abertura democrática”. Nesse sentido, será abordado como algumas memórias construídas em um contexto de disputas políticas podem se relacionar com a construção de uma identidade para a cidade. Entrementes, comparar-se-á as memórias da emancipação exaltadas pelo livro </span><em><span style="font-weight: 400;">Italva em Versos: a emancipação de Italva contada por seu poeta maior, </span></em><span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">Antonio Carlos Bernardo (1991), alinhado a um discurso oficial/dominante com as memórias resgatadas a partir da metodologia da História Oral, evidenciando contradições que poderiam ferir a coesão em torno da identidade regional do município.</span></p> Luan Barreto Vilela Copyright (c) 2024 Luan Barreto Vilela https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 171 195 Uma análise das relações internacionais do Partido dos Trabalhadores durante a década de 1980 e sua influência na campanha presidencial de 1989 https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/57461 <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem como objetivo analisar o processo de construção das relações internacionais do Partido dos Trabalhadores (PT) durante a década de 1980, com a intenção de compreender a influência de tais relações nas propostas de política externa defendidas pelo partido na campanha presidencial de 1989, que tinham como centralidade a construção de uma autonomia relativa para os países latino-americanos em relação aos países hegemônicos na geopolítica mundial. Para tal fim, serão analisados o contexto histórico de fundação do partido, as resoluções dos encontros e congressos nacionais realizados durante a décadas de 1980, bem como bibliografia especializada no tema. Além disso, será analisado o plano de governo defendido pelo PT durante a campanha presidencial de 1989. Como observado, as pautas centrais expostas pelo PT nas propostas de política externa em seu plano de governo durante a campanha presidencial de 1989 ressaltam a defesa da autodeterminação dos povos, o repúdio às investidas imperialistas por parte dos centros hegemônicos e a construção de um processo de integração regional entre as nações latino-americanas. </span></p> Nicholas de Souza Manhães Copyright (c) 2024 Nicholas de Souza Manhães https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 196 215 O sofrimento psíquico no transcorrer histórico na sociedade ocidental https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/57197 <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem por objetivo apresentar uma análise sobre os significados do sofrimento psíquico e os modelos assistenciais adotados no transcorrer histórico da sociedade ocidental, no sentido de nos aproximarmos dos fatores que influíram para que a pessoa em sofrimento psíquico fosse excluída socialmente e também compreendermos as transformações e críticas à operacionalização desses modelos, que repercutiram na Reforma Psiquiátrica Brasileira a partir do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial. Metodologicamente, o artigo estrutura-se em um estudo bibliográfico, a partir do levantamento de literaturas pertinentes ao tema e normativas referentes à política de saúde mental no Brasil. Seus resultados apontam que o Movimento da Luta Antimanicomial não se expressa de forma isolada a outros movimentos sociais, mas inserido nas lutas sociais, democráticas e políticas. Ressaltamos enquanto resultado do Movimento Nacional da Luta Antimanicomial os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) enquanto um novo modelo de atenção ao sofrimento psíquico no Brasil e um importante dispositivo de desinstitucionalização. </span><span style="font-weight: 400;"><br /></span></p> Rayanne Tropiano dos Santos Copyright (c) 2024 Rayanne Tropiano dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 216 242 O fazer científico afrocentrado https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/62649 <p><span style="font-weight: 400;">A pretensão inicial deste dossiê foi, desde a sua formulação, construir novos espaços de divulgação de saberes em relação aos conhecimentos advindos, ressignificados, apropriados e reproduzidos pelos afrodescendentes e visibilizar suas cosmogonias, cosmovisões, epistemologias, axiologias e teleologias. O dossiê buscava, assim, reunir produções acadêmicas que lançassem seus olhares para as múltiplas formas de construção do aparato científico, a partir de teorias e metodologias sensíveis à produção científica negra nas mais variadas regiões do globo.</span></p> Rafael Barbosa de Jesus Santana Copyright (c) 2024 Rafael Barbosa de Jesus Santana https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 16 22 A descolonização da cultura norte-americana e a polinização cultural cruzada da dança africana em solo americano https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/58567 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo é o recorte de uma pesquisa de iniciação científica</span><span style="font-weight: 400;"> em andamento cujo objetivo é problematizar a história da </span><em><span style="font-weight: 400;">Jazz Dance</span></em><span style="font-weight: 400;"> sob uma perspectiva cultural e crítica, revendo e sistematizando conceitos, os processos de organização dessa manifestação em dança tendo em vista as variações do tempo, lugar e intensidade. Sob uma abordagem qualitativa trata-se de uma pesquisa descritiva, na qual se catalogou e organizou os dados, por meio da construção de um levantamento historiográfico em que traz como campo de pesquisa o período de tempo que vai desde 1526, passando pela abolição da escravidão norte-americana até meados dos anos 1920. Sendo apresentado aqui, os elementos referentes às relações de trabalho e subversão de poder a partir da descolonização da cultura norte-americana e alguns desdobramentos na produção artística negra no decorrer da primeira metade do século XX nos Estados Unidos. Demonstrando como toda expressão cultural afrodescendente serviu de resistência e enfrentamento para com a situação desumana que vivenciaram ao longo do período tratado neste trabalho.</span></p> Luana Martins Oliveira Rosana Aparecida Pimenta Copyright (c) 2024 Rosana Aparecida Pimenta, Luana Martins Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 44 69 Decolonizando a Psicologia https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/58616 <p>Este artigo é fruto de uma pesquisa de trabalho de conclusão de curso do departamento de psicologia de uma universidade privada no segundo semestre do ano de 2021. Buscou-se com a pesquisa realizar um levantamento sobre a invisibilidade de teóricas(os) negras(os) na psicologia e das questões de raça, bem como tecer reflexões sobre esse apagamento e como isso pode impactar na formação acadêmica dos cursos de graduação em psicologia. O artigo ainda demarca de forma parcial estudos de intelectuais negras/os cuja produção de saber são inseridas no campo da psicologia e da psicanálise. Assim, pretende-se com o estudo evidenciar não somente o apagamento dessas produções, como demonstrar como essas contribuições são valiosas para a decolonização do saber psicológico.</p> Elvis Dutra Laurindo João Lucas Saraiva Martins Catia Cristine Leite de Almeida Copyright (c) 2023 Elvis Dutra Laurindo, João Lucas Saraiva Martins, Catia Cristine Leite de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 44 69 Transgredindo a educação linguística https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/58611 <p><span style="font-weight: 400;">Apesar de ter completado seus 20 anos em janeiro de 2023, a Lei n.º 10.639 segue sendo desconhecida e não efetivada por parte dos profissionais da educação. Esta lei torna obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira. Dessa maneira, foi realizado o curso </span><em><span style="font-weight: 400;">Racismo e Antirracismos no Ensino de Línguas</span></em><span style="font-weight: 400;"> e o presente texto, resultado de sua concretização, tem como objetivo expor e descrevê-lo, desde seu planejamento até seu encerramento. Metodologicamente, trata-se de uma análise documental, além disso a presente escrita também utiliza as memórias das experiências vivenciadas durante o curso. Os referenciais teóricos utilizados nesta escrita são: Nascimento (2019), Souza Neto (2021), Ferreira (2018) e as leis referidas anteriormente e a própria BNCC. Assim, podemos inferir que ainda há um panorama de desconhecimento e não efetivação das leis citadas anteriormente, entretanto a partir de formações coerentes e que tenham conteúdos que dialoguem com as temáticas da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena os professores poderão saber como efetivar as referidas leis, mesmo diante de currículos que vão ao encontro com as citadas temáticas ou ainda nem as insiram em seu corpo. O curso propiciou abordagens teórico-práticas que podem colaborar para que os(as) profissionais da educação efetivem as leis 10.639/2003 e 11.645/2008 no ensino de línguas e propiciem uma educação antirracista na escola.</span></p> Andressa Queiroz da Silva Copyright (c) 2024 Andressa Queiroz da Silva https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 70 89 Pensamento descolonial e povos originários https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/57695 <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo é discutir o pensamento descolonial como estratégia para o reconhecimento do multiculturalismo em valorizar a ancestralidade do conhecimento dos povos originários e a interculturalidade na educação escolar indígena. Parte-se do pressuposto que o multiculturalismo permite compreender a cosmovisão indígena para o ensino bilíngue. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa através da revisão bibliográfica e documental. A narrativa sustentada pelo discurso antropocêntrico e etnocêntrico permite se distanciar das experiências e vivências da vida cotidiana e das práticas sociais e culturais para preservar a cosmovisão indígena de mundo e a ancestralidade do conhecimento de grupos etnoculturais diferentes que compõem a sociedade brasileira contemporânea. Observa-se o fortalecimento da identidade dos povos originários, a fim de transgredir o conhecimento ancestral para superar a colonização do pensamento na política educacional do Brasil, principalmente sobre a educação escolar indígena. Portanto, superar os pressupostos da colonização do pensamento enraizado por meio de uma visão antropocêntrica e etnocêntrica promove uma educação escolar indígena baseando-se na interculturalidade preconizada na epistemologia do pensamento descolonial, reconhecendo o multiculturalismo e o protagonismo das identidades étnicas e culturais entre povos originários e comunidades tradicionais.</span></p> Julio César Mascoto de Souza Copyright (c) 2024 Julio César Mascoto de Souza https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 90 111 O efeito dos marcadores de raça e sexualidade na plenitude no serviço de saúde das mulheres https://periodicos.uff.br/mundolivre/article/view/58724 <p><span style="font-weight: 400;">Assim como as desigualdades econômicas e sociais, o gênero e a raça também influenciam na saúde de um determinado grupo. O artigo apresenta o perfil de mulheres atendidas em um Consultório de Enfermagem considerando raça e sexualidade. A metodologia é um estudo descritivo, documental, retrospectivo, do tipo quantitativo que utilizou como base, os dados secundários contidos nos prontuários das mulheres atendidas no Consultório de Enfermagem, entre os anos de 2017 a 2022. </span><span style="font-weight: 400;">Participaram do estudo 342 mulheres, destas houve maior proporção de mulheres: pretas/pardas 39,2% e heterossexuais 60,6%. Contudo, entre as lésbicas e bissexuais, 60% se autodeclaram pretas e pardas. </span><span style="font-weight: 400;">Os resultados apontam para a importância do papel do enfermeiro nas práticas educativas em saúde e a atuação nos Consultórios de Enfermagem, levando-se em conta a diversidade dos gêneros e racial como determinantes sociais de saúde, na garantia de um cuidado em saúde integral.</span></p> Jane Baptista Quitete Hilmara Ferreira da Silva Juliet Ribeiro de Souza Lacerda Beatriz Cristina de Oliveira Rocha Belisa Maria dos Santos da Silva Brenda Freitas Pontes Thayná Oliveira Paixão Copyright (c) 2024 Jane Baptista Quitete, Hilmara Ferreira da Silva , Juliet Ribeiro de Souza Lacerda, Beatriz Cristina de Oliveira Rocha , Belisa Maria dos Santos da Silva, Brenda Freitas Pontes, Thayná Oliveira Paixão https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-29 2024-05-29 9 2 112 131