https://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/issue/feedNeurociências & Sociedade2024-09-23T20:55:15+00:00Regina Kubruslyrnes.mfl.cmb@id.uff.brOpen Journal Systems<p><strong>ATENÇÃO:</strong> Estamos enfrentando problemas com a autenticação do ORCID. A submissão pode prosseguir mesmo sem a autenticação. Por favor, desconsidere qualquer aviso para entrar em contato com o editor.</p> <p><strong>Neurociências & Sociedade </strong><span style="font-weight: 400;">é uma revista digital de divulgação científica, de acesso aberto e gratuito,</span> formada a partir de um grupo de neurocientistas ligados a Rede Saúde do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Esta revista tem como foco principal promover a compreensão, o interesse e o envolvimento do público com às áreas das neurociências<span style="font-weight: 400;">.</span> <span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p> </p>https://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/64809Por que devemos falar sobre doenças raras?2024-09-23T20:55:15+00:00Patricia Fernanda Schuckpatricia.schuck@bioqmed.ufrj.br2024-09-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências & Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/64409Desafios no tratamento de transtornos mentais2024-08-27T13:53:44+00:00Yael Abreu-Villaçayael_a_v@yahoo.com.br2024-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências e Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/64544Fome e as formas ocultas de desnutrição2024-09-02T17:43:29+00:00Claudio Alberto Serfatyclaudio.serfaty@gmail.com<p>A desnutrição crônica e a fome são ameaças ao pleno desenvolvimento cerebral com grande potencial para comprometer gerações futuras, já que podem produzir impactos no desenvolvimento cerebral. Por este motivo, a desnutrição grave a fome constituem uma emergência de saúde pública, amplamente relacionada à mortalidade infantil e que necessita de pronta ação do poder público. Mas para além dos fatores visíveis da desnutrição nosso grupo chamou a atenção para formas mais sutis que se apresentam com pequenas (ou nenhuma) alterações de padrões antropométricos. Estamos falando de formas ocultas de desnutrição provocadas pela carência nutricional de nutrientes essenciais, ou seja, aqueles que dependem exclusivamente da dieta: o aminoácido triptofano e os ácidos graxos ômega-3. Neste artigo vamos rever os conceitos de refinamento de circuitos neurais e períodos críticos do desenvolvimento a partir de estudos em modelos animais, incluindo as interações neuroimunes reveladas nos últimos anos. Também vamos rever os estudos que mostram que a desnutrição de nutrientes essenciais, pode causar sérios impactos no desenvolvimento do sistema nervoso central com repercussões sobre distúrbios do desenvolvimento como o TEA, a esquizofrenia, ou mesmo déficits de aprendizagem observados em crianças neurotípicas.</p>2024-09-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências e Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/64378Impactos da cafeína no sistema nervoso central2024-08-25T18:39:55+00:00Bruna Teixeira Silvabruna_teixeira@id.uff.brAna Gabriela Silva Santosanagss@id.uff.brGiovanna Várzea Roberti Monteiro Mattosg_roberti@id.uff.brPaula Campello Costa Lopespaulacampello@id.uff.br<p>A cafeína é a substância psicoativa mais consumida no mundo e seu consumo está associado às suas propriedades estimulantes, mas seus efeitos variam dependendo da dose e da fase do desenvolvimento. Nessa revisão, iremos abordar os efeitos da ingestão indireta de cafeína nos períodos de gestação e lactação, e os efeitos diretos após consumo na infância, adolescência ou no adulto. O consumo de cafeína no período gestacional pode levar a maior risco de aborto, retardo no crescimento intrauterino, menor peso do recém-nascido, dentre outros efeitos. A ingestão de cafeína durante a lactação, na infância ou na adolescência levam a efeitos a curto e longo prazo, podendo se estender até a fase adulta. Nestes casos, observa-se alterações comportamentais relacionadas a efeitos ansiogênicos com desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e prejuízos cognitivos. Alterações em proteínas sinápticas e na neurotransmissão GABAérgica também são descritas. Por outro lado, o consumo de cafeína é maior na fase adulta. Trabalhos realizados com modelos animais e com humanos têm demonstrado efeitos positivos do consumo nesta fase, especialmente levando a melhoras cognitivas, aumento de sítios sinápticos tanto em condições normais quanto em doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Em conjunto, estes dados apontam para a importância de alertar a população sobre os possíveis efeitos negativos do consumo de cafeína em etapas precoces do desenvolvimento, mas também trazem a possibilidade de utilizá-la como coadjuvante terapêutico para produzir melhoras cognitivas no adulto, no idoso e em pacientes com déficits cognitivos.</p>2024-09-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências e Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/63618Mecanismo de ação do cannabidiol na doença de Parkinson 2024-07-09T17:42:44+00:00Gabrielly Figueiragabriellypfigueira@gmail.comMaria Tereza Rodriguestetemrodrigues2@gmail.comMaria Beatriz Venturamariabeatriz2206@hotmail.comCristielly Silvacristielly_morais@hotmail.comValentina Verboonenval.csv99@gmail.comVitória Souzavitoriasantos5050@gmail.comVanessa Alvesvanessadeoliveira673@gmail.comSandra Ortizsandra.ortiz19@gmail.com<p>A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa crônica caracterizada principalmente pela degeneração progressiva das células produtoras de dopamina na substância negra do cérebro.Há um interesse crescente no potencial terapêutico do canabidiol no manejo dos sintomas motores e não motores associados à DP.Estudos pré-clínicos e clínicos sugerem que a utilização de fitocanabinoides pode oferecer benefícios significativos na redução dos sintomas motores, melhora do sono, controle da dor e qualidade de vida geral dos pacientes com DP.O objetivo deste estudo é conduzir uma revisão da literatura sobre a aplicação do canabidiol no tratamento da DP. Foram consultadas fontes das bases de dados Lilacs, PubMed e Scielo.Os critérios de inclusão contemplaram artigos em português, inglês e espanhol, nos últimos 5 anos.Foram estabelecidos critérios de exclusão, os quais abrangem revisões sistemáticas, utilização de canabidiol sintético, investigações relacionadas a outras doenças neurodegenerativas e estudos realizados em animais e <em>in vitro</em>.Nos estudos avaliados, observamos uma melhora significativa nos sintomas motores e não motores, especialmente quando se utiliza uma combinação de canabidiol e THC.No entanto, isso foi acompanhado por um aumento dos efeitos colaterais relatados, como boca seca, tontura, dificuldades cognitivas, aumento do apetite ou peso, sonolência durante o dia, desequilíbrio, fadiga, palpitações, apatia e alucinações.De acordo com os estudos avaliados, pode-se notar que a utilização de fitocanabinoides como terapêutica para vem ganhando destaque e se mostram promissores aos benefícios, porém permanece altamente teórico, havendo necessidade de mais estudos clínicos randomizados e controlados, a fim de fornecer uma base científica mais robusta para aplicação clínica.</p>2024-09-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências e Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/64588Uma breve história do estudo dos fármacos e os ganhadores do Nobel2024-09-03T21:13:51+00:00Emer Suavinho Ferroemersferro@gmail.comRicardo Reisramreis@biof.ufrj.brHércules Rezende Freitashercules.freitas@bioqmed.ufrj.br<p>Quando se ensina farmacologia aos estudantes de cursos de graduação como medicina, enfermagem, odontologia, medicina veterinária, farmácia, nutrição, educação física, ciências biomédicas, entre outros, nos deparamos com desafios didáticos. O primeiro é decidir quais os conceitos devem ser apresentados, diante de um conhecimento tão vasto adquirido ao longo de mais de um século. Não podem faltar conceitos históricos e primários de interação droga-receptor (agonista, antagonista e curva dose-resposta), a partir dos quais toda farmacologia emerge. É importante que os estudantes compreendam a farmacologia básica como fruto de interações atômicas entre o fármaco e o alvo terapêutico, uma disciplina que interage com muitas outras como a química medicinal, biologia, fisiologia, bioquímica e biologia estrutural. Uma frase mencionada por Earl Sutherland a Alfred Goodman Gilman (ambos ganhadores do prêmio Nobel) para convencê-lo a se inscrever no programa de doutorado na <em>Vanderbilt University School of Medicine</em> em Nashville, Tennessee, EUA, é a síntese desse artigo; Earl Sutherland disse “farmacologia é a bioquímica com propósito”. Tendo como referência o artigo anterior <em>(1)</em><em>,</em> desenvolvemos um resumo histórico da farmacologia, considerando momentos e descobertas marcantes por dezenas de pesquisadores, que levaram a inúmeros prêmios Nobel; para nós, uma certificação de que aquela informação é um marco histórico. Em síntese, apresentaremos um texto propositivo de como o estudo dos fármacos promove melhoria na qualidade e expectativa de vida da população e, por consequente, gera inovação nas mais diferentes áreas do conhecimento.</p>2024-09-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências e Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/64475Explorando iPSCs na neurociência2024-08-30T15:54:13+00:00Leticia Rocha Quintino Souzaleticiarqsouza@biof.ufrj.brJoão Victor Loss Franklin Leal jvloss2013@gmail.comAmanda Araujo Botelhoamanda.bbotelho03@gmail.comRobertta Silva Martinsrmartins@biof.ufrj.br<p>O uso de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) na neurociência do século 21 apresenta promessas e desafios significativos. Essas células, reprogramadas a partir de células somáticas adultas, têm o potencial de modelar doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica, permitindo uma compreensão mais profunda dos mecanismos patológicos subjacentes. Além disso, as iPSCs oferecem oportunidades para o desenvolvimento de novas terapias, incluindo a triagem de medicamentos e a terapia celular, visando corrigir defeitos genéticos e restaurar a função neuronal. No entanto, o uso de iPSCs na neurociência enfrenta diversos desafios técnicos, científicos e éticos. A diferenciação eficiente das iPSCs em tipos celulares específicos do sistema nervoso central, a reprodutibilidade dos resultados e a garantia de segurança das terapias baseadas em iPSCs são algumas das questões críticas a serem abordadas. Além disso, preocupações éticas relacionadas à origem das células e à manipulação genética devem ser cuidadosamente consideradas. Apesar desses desafios, avanços significativos têm sido feitos na criação de modelos celulares mais sofisticados, como organoides cerebrais, que recapitulam características complexas do cérebro humano em desenvolvimento e em doenças. Integração de abordagens multidisciplinares, como inteligência artificial e big data, também pode oferecer insights valiosos para avançar na compreensão e tratamento de doenças neurológicas. Em suma, as iPSCs representam uma ferramenta poderosa na neurociência moderna, oferecendo novas oportunidades para elucidar os mecanismos das doenças neurodegenerativas e desenvolver terapias mais eficazes. No entanto, é necessário um esforço contínuo para superar os desafios técnicos, científicos e éticos associados ao seu uso.</p>2024-09-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências e Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/64469Mobilidade internacional2024-08-30T09:26:12+00:00Lyslie Azeredo Coutinho Gonçalveslazeredo@id.uff.br2024-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências e Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/64019Metacognição em humanos2024-08-08T19:16:27+00:00Bruna Coutinhopsibrunacoutinho@gmail.comCláudio Filgueirasccfilg@yahoo.com.brJesus Landeira-Fernandezlandeira@puc-rio.brThomas Eichenberg Krahetekrahe@puc-rio.br<p>A metacognição é a capacidade de refletir sobre o próprio pensamento, englobando o processo cognitivo de avaliar, monitorar e regular a própria cognição. Essa habilidade é fundamental para o aprendizado eficaz e para o desenvolvimento de uma autoconsciência sofisticada. A evolução do cérebro humano, com seu aumento significativo em tamanho e complexidade, forneceu a base neurológica para o desenvolvimento avançado da metacognição, permitindo a emergência de capacidades cognitivas superiores como a autorregulação e a reflexão sobre o próprio pensamento. Este artigo explora a evolução humana com foco em marcos filogenéticos que contribuíram para o desenvolvimento da autoconsciência, buscando compreender as características únicas que nos diferenciam como espécie. Argumentamos que a metacognição não é apenas uma função individual, mas também é profundamente influenciada por pressões sociais e culturais. A necessidade de lidar com dinâmicas sociais complexas pode ter impulsionado o desenvolvimento de habilidades metacognitivas, permitindo a avaliação e regulação do próprio comportamento e dos estados mentais. Analisamos também a interdependência entre metacognição e teoria da mente e como essa relação evoluiu ao longo da história humana. Compreender essa relação pode esclarecer o surgimento dessas capacidades e sua importância para a adaptação social. Portanto acredita-se que o estudo da metacognição e suas raízes evolutivas oferece conhecimentos valiosos sobre o comportamento humano.</p>2024-09-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Neurociências e Sociedade