https://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/issue/feedNeurociências & Sociedade2025-07-01T14:18:32+00:00Regina Kubruslyrnes.mfl.cmb@id.uff.brOpen Journal Systems<p><strong>ATENÇÃO:</strong> Estamos enfrentando problemas com a autenticação do ORCID. A submissão pode prosseguir mesmo sem a autenticação. Por favor, desconsidere qualquer aviso para entrar em contato com o editor.</p> <p><strong>Neurociências & Sociedade </strong><span style="font-weight: 400;">é uma revista digital de divulgação científica, de acesso aberto e gratuito,</span> formada a partir de um grupo de neurocientistas ligados a Rede Saúde do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Esta revista tem como foco principal promover a compreensão, o interesse e o envolvimento do público com às áreas das neurociências<span style="font-weight: 400;">.</span> <span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p> </p>https://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/66501Autismo2025-02-07T02:08:12+00:00Luana da Silva Chagasluana_chagas@id.uff.brEriane Cerqueiraerianesantos@aluno.fiocruz.br<p>O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento complexo e heterogêneo, caracterizado por dificuldades na comunicação social e padrões atípicos de respostas sensoriais e motoras. Atualmente, é reconhecido como uma condição relativamente comum, manifestando-se em diferentes graus de severidade – de leve a grave – e exigindo níveis variáveis de suporte conforme as necessidades individuais. Nesta revisão, exploramos os aspectos que tornam o Transtorno do Espectro Autista (TEA) uma condição multifacetada, analisando-o sob a perspectiva do desenvolvimento cerebral e dos processos moleculares que influenciam as habilidades cognitivas destes indivíduos. Essas alterações resultam em padrões variados de comportamento e cognição, o que explica a diversidade de sintomas dentro do espectro. Para entender melhor as manifestações do autismo, é importante considerar as três esferas principais de funcionamento cerebral: percepção, integração e ação. A partir dessa perspectiva, discutimos, a nível molecular, uma série de alterações que afetam o funcionamento cerebral, incluindo fatores genéticos relacionados à disfunção de sinapses, desbalanço de neurotransmissores, perda da função homeostática da micróglia – célula essencial para a poda sináptica – e um conjunto de alterações imunológicas observadas em indivíduos autistas que também impactam o desenvolvimento neural. Embora a compreensão dos processos biológicos que estão por trás do TEA seja fundamental no avanço de tratamentos, ressaltamos a importância de se validar a individualidade dentro do espectro. Desta forma, criar condições que viabilizem indivíduos autistas a experienciar sua forma única de estar no mundo da forma mais plena possível passa a ser tão relevante quanto a incessante busca por tratamento.</p>2025-04-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Neurociências & Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/67665Considerações sobre a ética médica na prescrição de cannabis medicinal no Brasil2025-05-08T19:47:19+00:00Marcos Yuri de Abreu Ramosmarcosyuri@id.uff.brIsabela Coimbra Ladeira Moraisicoimbra@id.uff.brRodrigo Gonçalves de Souzarodrigog@id.uff.brIsmar Araujo de Moraesismarmoraes@id.uff.br<p><strong>Introdução:</strong> Apesar de evidências científicas apontarem a eficácia de compostos derivados da Cannabis sativa, como o canabidiol, para o tratamento de condições como epilepsia refratária, dores crônicas e distúrbios neurológicos, o debate sobre o uso medicinal da planta no Brasil é marcado por tensões históricas, legais e culturais. Assim, o país enfrenta desafios na regulamentação e estigmas morais que dificultam um debate acadêmico amplo. Em paralelo, verifica-se um crescente mercado atrelado ao uso terapêutico do insumo, que<br />movimentou nos últimos anos cifras milionárias. Diante desse cenário, ganham relevância discussões éticas sobre a prescrição médica dos produtos oriundos da planta. <strong>Objetivo:</strong> Este artigo se propõe a uma análise sobre os desafios éticos envolvidos na prescrição medicinal da cannabis no Brasil. <strong>Conclusão:</strong> Embora o país avance na regulamentação, com a Anvisa e o judiciário permitindo o uso controlado de alguns subprodutos, persistem obstáculos como restrições legais, prescrições off-label e resistências conservadoras. Os Princípios Bioéticos e o Código de Ética Médica exigem que os profissionais equilibrem benefícios e riscos, respeitando a autonomia do paciente e evitando conflitos de interesse. É essencial que o Conselho Federal de Medicina promova debates mais abrangentes e que o Estado estabeleça uma normatização alinhada com as evidências científicas. Superar esses obstáculos é crucial para garantir o acesso de pacientes aos potenciais terapêuticos da planta de forma segura e responsável.</p>2025-06-02T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Neurociências & Sociedadehttps://periodicos.uff.br/neurocienciasesociedade/article/view/68441Inclusão, educação e superdotação2025-07-01T14:18:32+00:00Fernanda Serpa Cardosofernandaserpa@id.uff.br<p>Na edição atual da Neurociências e Sociedade, a Profª Dra. Fernanda Serpa Cardoso (UFF) compartilha sua trajetória acadêmica e experiência na área de educação inclusiva, com ênfase em estudantes com altas habilidades/superdotação. </p>2025-07-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Neurociências & Sociedade