O Cosmopolítico

DA HISTÓRIA E POLÍTICA PARA AS TELAS:

Icaro Souto Silva Mesquita — 2022-05-18

O QUE PODEMOS ESPERAR DAS METAS ESTABELECIDAS NA CÚPULA DO G7 DE 2021?

Amanda Merces de Oliveira — 2022-05-18

DOKDO OU TAKESHIMA?

Thaisa da Silva Viana — 2022-05-18

O NOVO ITAMARATY:

Thais Cristina Silva de Oliveira — 2022-05-18

PERSPECTIVAS DE GÊNERO E DESENVOLVIMENTO NO CONTINENTE AFRICANO:

Alice Carolline Costa Querino — 2022-05-18

A busca pela igualdade entre homens e mulheres não é atual, mas tem sido intensificada a cada ano na medida em que sociedade civil, organizações nacionais e internacionais e os Estados criam mecanismos que combatem a desigualdade de gênero. No contexto africano essa luta tem colocado o continente em posição de destaque no cenário internacional. Criado pela União Africana (UA), em 2003, o Protocolo de Maputo tem por objetivo garantir que os direitos das mulheres africanas sejam alcançados. Dessa forma, os quarenta países que, até hoje, ratificaram o Protocolo, se comprometeram a buscar a garantia de participação plena das mulheres no desenvolvimento africano, integrando perspectivas de gênero em suas decisões políticas e legislações de seus países. Nesse sentido, um dos seus principais aspectos é a implementação de políticas que visem a igualdade de gênero a partir da realidade das mulheres africanas. Dessa forma, o presente artigo busca analisar as perspectivas de gênero no continente africano por meio da ratificação do Protocolo de Maputo na Namíbia. Para isso, procura-se compreender primeiramente quais são as perspectivas de gênero e igualdade de gênero presentes (ou não) no continente africano, a partir de uma revisão bibliográfica desses conceitos com autoras que discorrem sobre essa temática desde a realidade africana. Posteriormente, será feita uma análise documental do Protocolo de Maputo, mostrando suas principais políticas para a promoção da igualdade de gênero. Por fim, será analisada a sua implementação no Estado africano da Namíbia, no período de 2004 a 2019, apresentando os principais dados sobre a...

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA O MEIO AMBIENTE:

Diego Araújo Azzi — 2022-05-18

O presente artigo propõe, através de um levantamento bibliográfico, de entrevistas e discursos dos Presidentes e dos Ministros das Relações Exteriores, analisar o histórico da construção da Política Externa Brasileira (PEB) para o meio ambiente a partir dos anos 1990 até a atualidade, com a PEB de Jair Bolsonaro. Evidencia-se no presente artigo, através da atuação do Brasil na temática ambiental o desenvolvimento de um sujeito altivo no cenário internacional, que tem o meio ambiente como um ativo no jogo político, até a adesão da chamada “nova Política Externa Brasileira” pelo Ex-Ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e o esfacelamento desse sujeito no cenário internacional, retomando a visão de “vilão ambiental”.

A INFLUÊNCIA DA CHINA NO SISTEMA INTERNACIONAL:

Gabriele Caldas Cabral — 2022-05-18

Iniciando-se em uma época de bipolaridade das relações e progredindo de acordo com que esta bipolaridade da Guerra Fria fragmentava-se, dando lugar para a hegemonia norte-americana, a China constitui-se como uma alternativa de mercado e de potência com poder decisório em relação às potências ocidentais tradicionais, como os Estados Unidos, Reino Unido e França. A defesa da multipolarização e do multilateralismo das relações e das decisões internacionais constitui-se como peça-chave da Política Externa chinesa, aliada à defesa dos princípios de soberania, autodeterminação dos povos, defesa dos interesses nacionais e da segurança nacional, integração física do espaço nacional e promoção do mercado interno. Deste modo, por meio de uma revisão de literatura, este trabalho objetivou entender de que forma a República Popular da China possui influência na tomada de decisão no cenário internacional com relação a fatores de política externa. A partir de uma análise histórica, este estudo identificou os aspectos que fizeram o país alcançar a posição diplomática em que se encontra hoje. Dentre eles, pode-se citar a Revolução Cultural, o cisma sino-soviético, a explosão da primeira bomba atômica chinesa e a maior aproximação com os Estados Unidos. Para tanto, o estudo evidenciou o ativismo da República Popular da China nas missões de paz da Organização das Nações Unidas como forma de medir sua influência no Sistema Internacional, além de analisar, por meio deste ativismo, a busca pelos interesses nacionais e a defesa do multilateralismo.

POLÍTICA EXTERNA DO REGIME MILITAR E A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA EM CADA GOVERNO

Ellen Conceição Barbosa Fortunato de Souza — 2022-05-18

Aqui será mostrada a atuação externa do Brasil ao longo de todo o período de governos militares (1964-1985), que, indo de encontro à relação com a potência norte-americana, mostra alguns pontos a que chegou a ambição brasileira em se tornar a potência média internacionalmente reconhecida e apoiada pelo governo dos EUA.

A QUESTÃO AMBIENTAL NA AMAZÔNIA:

Vinícius Ribeiro Sampaio — 2022-05-18

Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais questões e adversidades presentes em torno da segurança e da cooperação regional em prol da Floresta Amazônica. Divide-se em quatro partes: a primeira como uma seção introdutória sobre os debates ambientalistas globais iniciados na década de 1970 e as tentativas precedentes de cooperação amazônica; a segunda tratando do contexto sistêmico internacional ao redor da floresta a partir dos impasses entre Brasil e União Europeia (UE) concernentes ao Fundo Amazônia e ao acordo comercial firmado em 2019 entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e UE e da nova política ambiental estadunidense a partir de 2021; a terceira versando sobre o contexto sistêmico regional (sul-americano) e nacional (brasileiro) concernente ao bioma amazônico e, por fim; uma conclusão acerca das perspectivas a curto prazo da (ausente) política regional de cooperação para a floresta.

A CRIAÇÃO DO MAIS NOVO PAÍS DO MUNDO E OS DIREITOS DAS MULHERES:

Anna Luisa Araujo Mendes — 2022-05-18

Em 2011, o Sudão do Sul declarou sua independência do Sudão e tornou-se o país mais jovem do mundo. Desde então, viu-se diante de um desafio considerável, relacionado à construção de um aparato estatal e governamental, baixos índices humanitários, conflitos internos, desigualdade social, recessão econômica e pobreza. Tais fatos, somados à ausência de um governo efetivo, corroboram para o desenvolvimento de um cenário cada vez mais instável, fomentado pela guerra civil que se alastra desde a sua criação. Tais fatos se estendem à esfera dos direitos humanos, sobretudo no que se refere aos direitos das mulheres, uma vez que organizações regionais e relatórios das Nações Unidas relatam, constantemente, casos de violações contra a mulher. Isto é percebido por meio do aumento do índice de violência de gênero e sexual. Diante do exposto, o presente artigo visa pesquisar a respeito da situação das mulheres e seus direitos no Sudão do Sul e de que forma eles deterioraram-se desde a criação do país.

“O QUE TORNA O BRASIL DIFERENTE?”:

Maria Luísa Maia Medeiros — 2022-05-18

O presente artigo tem como intuito apontar e analisar o cenário internacional em que se inseria a Amé- rica Latina e, especialmente, o Brasil após a Guerra do Pa- raguai. Durante a disputa, o Brasil, como país mais forte econômica e militarmente da região, exerceu o papel de potência interventora, inserindo-se intensamente na po- lítica platina. Entretanto, com o fim da guerra, o Império retomou sua política de afastamento das repúblicas sul-a- mericanas, priorizando relações com os Estados Unidos e a Europa, levando com que fosse reforçada uma visão de nós versus eles na qual o Império representava a ordem e a civilização e os países republicanos a desordem e a bar- bárie. O objetivo, então, é explorar os relatos de viagem de diplomatas brasileiros e como estes, somando a sociedade, percebiam os países vizinhos como distantes e inferiores de acordo com seu ideário monarquista e anti-republicano.

A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NA GUERRA DAS MALVINAS

Mayara Sousa de Oliveira Néris — 2022-05-18

O presente artigo analisa a postura brasileira em relação ao conflito nas Malvinas. Para tal, abordamos os paradigmas existentes na política externa nacional do período, em especial o globalista, que marcou os governos de Ernesto Geisel e João Figueiredo. Além disso, buscamos compreender como ocorreu a guerra, analisando o histórico entre Argentina e Reino Unido nas ilhas, assim como as simbologias e motivações existentes na disputa. Por fim, há uma análise da “neutralidade imperfeita” que o Brasil adotou ao apoiar as ambições argentinas, considerada fundamental para a consolidação do entendimento entre os dois países, o que posteriormente possibilitou a criação do Mercosul. O trabalho foi construído a partir da revisão bibliográfica de autores brasileiros que abordam as tradições da política externa do Brasil, bem como a Guerra das Malvinas e suas repercussões no país.

A RELAÇÃO BRASIL- VENEZUELA E OS DESAFIOS ATUAIS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA A INTEGRAÇÃO

Rafaela Machado Cândido — 2022-05-18

A experiência de integração regional vivenciada pelo Brasil ocorre no âmbito do Mercado Comum do Sul (Mercosul). Para além dos obstáculos técnicos, as divergências políticas e ideológicas nos governos sul-americanos criam desafios para a integração na região. Caso marcante é a suspensão da Venezuela do bloco e o constante fluxo de refugiados que buscam auxílio nos países próximos, sendo o Brasil, notadamente, um dos principais destinos. O presente trabalho, nesse sentido, apresenta, do ponto de vista da política externa brasileira, quais os desafios para a construção da integração em um ambiente de mudanças ideológicas de governos. Para tanto, o objeto de estudo será a relação Brasil-Venezuela, destacando-se as políticas em torno da recepção de venezuelanos ao território brasileiro.

UNASUL E PROSUL:

Beatriz Tenório de Oliveira — 2022-05-18

O objetivo deste artigo é analisar a jornada do regionalismo sul-americano a partir da trajetória das Organizações Regionais UNASUL e PROSUL, uma vez que o entendimento da criação, performance e substituição da primeira em relação à segunda simboliza um notável reflexo da mudança política no subcontinente. Diante disso, o contraste da relação política e cooperativa de entendimentos e discordâncias entre os países da América do Sul é refletido na configuração das organizações abordadas neste estudo. Dessa forma, a partir da exposição da queda da promissora e diversificada UNASUL a favor do incerto e desestruturado PROSUL, há como efeito a contemplação dos resultados de organização regional a partir de uma onda conservadora surgida em um contexto de mudanças internas e crises políticas na América do Sul.

MÁRIO TRAVASSOS, O PAI DA GEOPOLÍTICA BRASILEIRA

Felipe Garcia de Barros — 2022-05-18

HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA

Patrícia Luízar Espinoza — 2022-05-18