https://periodicos.uff.br/orbis/issue/feedOrbis - Boletim do LEPEB/UFF 2024-11-03T19:11:30+00:00LEPEB/UFFlepeb.iet@id.uff.brOpen Journal Systems<p>O boletim <strong>Orbis</strong> é editado pelo Laboratório de Estudos sobre a Política Externa Brasileira - LEPEB/UFF, publicando textos sobre temáticas gerais da área de Ciência Política e Relações Internacionais, com destaque para análises sobre política externa, política de defesa, segurança internacional e relações civis-militares.<br /><strong>ISSN: </strong>2965-2235</p>https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/65246Editorial2024-11-03T18:23:14+00:00Equipe Editoriallepeb.iet@id.uff.br<p>O editorial comenta e apresenta os cinco artigos que compõem este número do ORBIS, que abarcam temáticas que estão na ordem do dia no âmbito da política internacional e das políticas externa e de defesa do Brasil.</p>2024-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Orbis - Boletim do LEPEB/UFF https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/65232A Pax Israelensis2024-11-02T18:09:42+00:00Bernardo Kocherbernardokocher@gmail.com<p>O artigo caracteriza o sionismo como um "sistema" que reveste o Estado sionista de uma lógica em sua existência calcada em processos sociais concretos. O texto indica que é necessário o afastamento de clichês e ideias pré-concebidas calcadas no pensamento liberal-democrático que são insuficientes para explicar a especificidade da construção e reprodução desta instituição estatal pautada em critérios étnicos e religiosos. Indica-se que tais mecanismos se consolidam no que chamamos de <em>Pax Israelensis</em>, que articula os seguintes elementos que fornecem a sistematicidade tomada como teoria explicativa: sionismo interno, sionismo externo, sub-imperialismo e geo-sionismo.</p>2024-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Orbis - Boletim do LEPEB/UFF https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/65215De Gaza à Beirute2024-11-01T13:10:15+00:00Karime Cheaitokarimecheaito@id.uff.br<p><span style="font-weight: 400;">Os ataques do Hamas a Israel em 07 de Outubro de 2023 trouxeram à luz as condições subhumanas, de vigilância e violência cotidianas a qual os palestinos em Gaza estavam submetidos. A reação de Israel, o início do genocídio no pequeno território e as tentativas de regionalização da guerra, entretanto, precisam ser analisada a partir da intelocução entre os espaços locais, regionais e internacionais. O objetivo desse ensaio, desse modo, é descrever e refletir sobre o contexto conjuntural que permeou o 07 de Outubro e seus desdobramentos, com enfoque em uma investigação inicial da extensão da guerra para o território libanês e as ações do Hezbollah, principalmente após o assassinato do secretário-geral Hassan Nasrallah. Para realizar essa análise, baseou-se em fontes secundárias e nos dados disponibilizados pelos noticiários recentes. O ensaio é de caráter descritivo, com análises conjunturais principalmente sobre a restruturação do Hezbollah após Setembro de 2024.</span></p>2024-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Orbis - Boletim do LEPEB/UFF https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/65240O Sistema Financeiro como instrumento de guerra:2024-11-03T01:49:07+00:00Fernando Brancolifbrancoli@gmail.com<p>O Brasil assumiu a presidência do G20 em 2024 com profunda ênfase em temas de inclusão social, combate à fome, transições energéticas, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global. Em meio a essas iniciativas, a cúpula "Estado do Futuro", realizada no Rio de Janeiro, examinou criticamente a militarização do sistema financeiro — um conceito que se refere ao uso estratégico de ferramentas econômicas por nações poderosas para exercer influência geopolítica. Durante minha participação nesta cúpula, observei discussões importantes lideradas por figuras como Aloisio Mercadante e Dilma Rousseff, que destacaram as preocupações de longa data do Sul Global em relação à soberania financeira e a necessidade de práticas financeiras globais mais equitativas. Esses debates ressaltaram a urgência de desenvolver mecanismos alternativos dentro de coalizões internacionais como o BRICS para enfrentar os desafios econômicos e garantir a estabilidade global. </p>2024-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Orbis - Boletim do LEPEB/UFF https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/65113No meio do caminho havia um obuseiro:2024-10-30T19:02:31+00:00Mariana Janotmariana.janot@unesp.brJonathan de Araújo de Assisjonathan.assis@unesp.br<p>Neste texto, partimos de uma situação recente envolvendo o processo de aquisição de obuseiros para o Exército Brasileiro para interrogar e analisar alguns aspectos que caracterizam a atual conjuntura da construção da defesa no Brasil: as relações entre forças armadas, democracia e política externa; a questão industrial-tecnológica; e o emprego das forças. Abordamos brevemente as consequências da ausência de uma equipe de transição entre governos para a área da defesa e a persistência dos problemas produzidos pela falta de condução política civil na área. Tensionando o enquadramento de neutralidade atribuído à área tecnológica, apontamos a necessidade de maior articulação entre política externa e de defesa e a definição das missões militares, reforçando a importância de construir espaços de discussões amplas e bem-informadas para conceber e orientar a defesa brasileira</p>2024-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Orbis - Boletim do LEPEB/UFF https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/65237O altermundialismo visto do limiar de 20242024-11-03T00:09:03+00:00Santiane Ariassantiane.ribeiro@unifal-mg.edu.br<p>Este texto revisita a confluência altermundialista vinte e quatro anos após seu surgimento. O altermundialismo representou uma tentativa de resposta à globalização do neoliberalismo. As manifestações e os Fóruns Sociais tiveram grande impacto no campo da ação coletiva. Mas também esbarrou nos seus próprios limites. Nesse sentido, é essencial avaliar o balanço político dessa experiência. Em outras palavras, é necessário repensar alguns de seus aspectos, como: a) sua excessiva cautela em relação aos partidos e às disputas eleitorais; b) a forte aposta na arena transnacional, altamente hierárquica e dominada pelos Estados capitalistas centrais; c) a minimização dos conflitos de interesse presentes no seio da sociedade civil, particularmente acentuados no chamado Sul Global.</p>2024-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Orbis - Boletim do LEPEB/UFF