Orbis - Boletim Trimestral do LEPEB/UFF
https://periodicos.uff.br/orbis
<p>O boletim <strong>Orbis</strong> é uma publicação trimestral de análise de conjuntura editada pelo Laboratório de Estudos sobre a Política Externa Brasileira - LEPEB/UFF, publicando textos sobre temáticas gerais da área de Ciência Política e Relações Internacionais, com destaque para análises sobre política externa, política de defesa, segurança internacional e relações civis-militares.<br /><strong>ISSN: </strong>2965-2235</p>LEPEB-UFFpt-BROrbis - Boletim Trimestral do LEPEB/UFF 2965-2235Editorial
https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/59989
<p>O terceiro número do ORBIS traz um conjunto de seis artigos que abordam diferentes temas. No âmbito mais específico dos debates sobre Política Externa e Relações Internacionais, são discutidas questões como o possível papel do Brasil na resolução do conflito entre Rússia e Ucrânia, a ampliação do BRICS, a retomada de uma atuação mais ativa do Brasil no subcontinente sul-americano e as diferenças entre os movimentos da política externa brasileira nos primeiros meses dos governos Bolsonaro e Lula III. Aparecem também discussões sobre questões mais vinculadas ao âmbito interno – mas com conexões e repercussões externas – que são extremamente relevantes nos debates contemporâneos dos Estudos Estratégicos como a securitização do terrorismo na agenda doméstica brasileira e a votação no Supremo Tribunal Federal sobre a descriminalização do porte da maconha para consumo, pensada no contexto mais geral da fracassada Guerra às Drogas.</p>Equipe Editorial
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2023-09-202023-09-201334O Brasil, o Sul Global e a busca pela paz na Ucrânia
https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/59982
<p>O presente estudo analisa os posicionamentos de diversos grupos internacionais sobre o conflito russo-ucraniano. Por meio de uma macroanálise desses posicionamentos, distingue-se a abordagem do Sul Global para o conflito daquela adotada pelas partes diretamente envolvidas na subjacente disputa geopolítica, a Rússia e o Bloco Ocidental. Adicionalmente, ressalta-se a coerência da posição brasileira, que condena a atuação russa, mas abstém-se de participar das sanções ou do envio de armamentos que intensificam as tensões e agravam a situação. Constatou-se que a postura do Brasil está alinhada com as do maior contingente de países do Sul Global e com seus objetivos internacionais em um momento de reconstrução da imagem, posição de liderança e credenciais internacionais brasileiras.</p>Pérsio Glória de PaulaTito Lívio Barcellos Pereira
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2023-09-202023-09-2013511De Ekaterinburgo a Joanesburgo:
https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/59985
<p>Após muita especulação a respeito, o encontro dos BRICS em Joanesburgo em agosto de 2023 acabou por tomar a histórica decisão de expandir o grupo de modo a abarcar novos atores de peso cresente no cenário internacional. O presente texto reflete sobre esse processo de um ponto de vista histórico, apontando que as demandas hoje apresentadas pelos BRICS remetem a outros momentos de articulação coordenada de países do Sul Global, refletindo, pois, questões ainda não atendidas pelao ordem liberal em crise, mas ainda presente.</p>Rafael Rossotto Ioris
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2023-09-202023-09-20131216Uma análise comparativa da política externa brasileira nos seis primeiros meses dos governos Bolsonaro e Lula III
https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/59984
<p>O artigo pretende analisar os primeiros seis meses da Política Externa Brasileira dos governos Jair Bolsonaro (2019) e Lula (2023). Para tanto, a metodologia utilizada foi a análise de ações, viagens, discursos diplomáticos e acordos assinados, buscando responder a pergunta: o que permaneceu e o que mudou entre os governos Bolsonaro e Lula na Política Externa?. Argumenta-se que o governo Bolsonaro agiu de forma reativa e modesta, ao passo que o governo Lula buscou o retorno de uma política externa ativa e altiva.</p>Danilo Sorato
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2023-09-202023-09-20131721Democracia e terror no Brasil:
https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/59986
<p>O terrorismo tem sido um tema de grande debate acadêmico. A busca por uma definição acerca das ideias de “terror” e “terrorismo” gera uma complexidade quanto ao consenso em relação ao conceito. Nesse sentido, compartilha-se da premissa de que os discursos que se apropriam da terminologia possuem, ao invés de uma essência do que deveria ser terrorismo, um cunho político como forma de delimitação do inimigo. No Brasil, durante as últimas décadas, tem-se debatido sobre a implementação e ampliação de uma lei antiterrorista. Entre 2013 e 2016, diversos setores na sociedade brasileira repercutiram a possibilidade de uma lei de combate ao terrorismo e, por conseguinte, os reflexos dessas políticas para determinados setores sociais. Nos anos subsequentes, observou-se uma tentativa de ampliação do que poderia ser entendido como grupo terrorista, buscando tipificar como terroristas grupos criminosos armados e atos motivados por questões políticas.</p>Paulo Roberto da Silva Vieira
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2023-09-202023-09-20132227O debate sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal no Supremo Tribunal Federal
https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/59987
<p>Considerando a retomada da votação acerca da descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal no Supremo Tribunal Federal em agosto de 2023, o presente artigo apresenta as origens dessa votação; o que ela significa na prática e alguns dos possíveis desdobramentos de um resultado favorável à descriminalização. Identificando a existência de um caráter lacônico do avanço do debate sobre a política nacional de drogas, foram apontados tanto elementos que representam o desenvolvimento positivo do debate, como a manutenção de uma lógica proibicionista e limitada que impedem uma evolução mais completa da pauta.</p>Allana Facchini
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2023-09-202023-09-20132833A América do Sul na política externa do governo Lula III
https://periodicos.uff.br/orbis/article/view/59988
<p>Logo no primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, a política externa brasileira transformou-se de modo a enfrentar os desafios que se impuseram às relações internacionais do país, sobretudo, na América do Sul. Dessa maneira, essa pesquisa aborda brevemente como a Cúpula de líderes da América do Sul, o fortalecimento do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e a Cúpula da Amazônia evidenciaram a retomada do enfoque no subcontinente e o resgate do protagonismo brasileiro na região e em grandes debates internacionais. Como considerações finais, apresentam-se os acertos e desacertos de tais iniciativas e seus avanços com relação à política externa adotada desde o fim da era petista no governo, em 2016.</p>Priscilla Carvalho Corrêa Mendes
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2023-09-202023-09-20133439