Tecnologias disruptivas: o caso do Uber

Autores

  • Paulo Henrique Souto Maior Serrano Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Renata Francisco Baldanza Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

DOI:

https://doi.org/10.12712/rpca.v11i5.11319

Resumo

As tecnologias estão presentes nos processos e dinâmicas sociais e redesenham seu contexto em diversos âmbitos. Estas são alvo dos mais diversos sentimentos como euforia, receio, resistência ou adoção indiscriminada. Quando algo novo adentra o contexto social, de algum modo o reconfigura. Assim também têm sido as atuais tecnologias disponíveis nos smartphones. O Uber, serviço de transporte particular, repulsa taxistas e atrai consumidores. Este ensaio verifica a existência de relações entre os fenômenos precedentes observados por autores como Schumpeter e Christensen, e que foram representados no processo de formulação de suas teorias com a empresa Uber. Características capazes de classificar o modelo de negócios do Uber como uma “nova combinação” (SCHUMPETER, 1997) foram identificadas. Os direcionamentos tomados por essa indústria são discutidos neste ensaio através da distinção entre “tecnologias de sustentação”, utilizadas pelos táxis e “inovações disruptivas”, praticadas pelo Uber.

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Biografia do Autor

Paulo Henrique Souto Maior Serrano, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (2008) e mestrado em Programa de Pós-Graduação em Linguística - UFMG pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011). Doutorando em Administração na Universidade Federal da Paraíba (2016). Atualmente é professor da Universidade Federal da Paraíba, do curso de Comunicação em Mídias Digitais. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Cibercultura, atuando principalmente nos seguintes temas: youtube, cibercultura, semiótica, interacionalidade e wikipédia.

Renata Francisco Baldanza, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Professora Adjunta III (Universidade Federal da Paraíba) onde atua no Curso de Administração e no Programa de Pós-Graduação (PPGA)Doutora em Comunicação na linha Cibercultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).Mestre em Comunicação na linha de Novas Tecnologias pela Universidade Do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).Líder do Grupo de Pesquisa de Consumo e Cibercultura (GPCiber/CNPq).Pesquisa temas relacionados ao Consumo, Marketing, Redes Sociais e tecnologias digitais móveis.

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Publicado

2017-12-14

Edição

Seção

Ensaios/Essays